GIRO DA NOTÍCIA

ATAQUE HOMOFOBICO REACENDE RESTRIÇÃO DE GAYS À DOAÇÃO DE SANGUE.

#Ataque homofobico reacende a falta de sangue em centros de transfusão.



O ataque homofobico contra a boate gay, Pulse, em Orlando na Florida, EUA, reacendeu no mundo inteiro, à polemica de restrição de gay à doação de sangue. A bandeira foi levantada após várias vítimas sobreviventes do atentado entrar na fila para a transfusão de sangue, no qual está em falta em hospitais americanos.

Diante da situação, vários sobreviventes questionaram a lei que impede homossexuais de doarem sangue. "Recusar-se a aceitar o sangue de um homossexual, mesmo precisando dele para salvar a vida de outro homossexual, é acrescentar insulto à injúria", escreveu um dos milhares indignados.

No Brasil, o PSB apresentou na Terça-Feira, 07, uma ação que contesta a portaria 158/2016 do Ministério da Saúde e a resolução 43/2014 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que proíbe homens que tenham tido relações sexuais com outros homens nos últimos 12 meses de doarem sangue.

No despacho, Fachin afirmou que "muito sangue tem sido derramado em nosso país em nome de preconceitos que não se sustentam, a impor a célere e definitiva análise da questão por esta Suprema Corte". Com a decisão do ministro, o plenário do STF vai pronunciar-se sobre o caso de forma definitiva. A ação que questiona as restrições atuais para a doação por parte dos gays foi apresentada por advogados do PSB.

Grupos de defesa dos direitos da comunidade LGBT entendem que o regramento brasileiro é discriminatório, ao criar uma empecilho que vale apenas para os gays, e que, na prática, impediria os homossexuais de doar sangue. Para que eles se credenciassem, teriam de optar pela abstinência sexual.


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