GIRO DA NOTÍCIA

GIRO: "PARADA DO ORGULHO LGBT" LEVA MILHARES EM DIVERSAS PARTES DO BRASIL.

#LGBT protestou contra a homofobia, legalização de leis e prestou homens às vítimas de Orlando.


Várias cidades do Brasil realizaram mais uma edição da "Parada do Orgulho LGBT", (Gays-Lésbicas-Bissexuais-Travestis-Transexuais), nesse final de semana. Os atos foram a favor dos direitos LGBTs, fim do preconceito e criminalização da homofobia.

Houve homenagens às vítimas do massacre de Orlando, Florida, onde um atirador invadiu uma boate gay e matou 49 pessoas no dia 12 de Junho, Domingo. O ato foi o maior atentado contra homossexuais do mundo.

BRASÍLIA: Na capital brasileira, cerca de 40 mil pessoas participaram da 19ª edição "Parada do Orgulho LGBT", que aconteceu em frente à Esplanada dos Ministérios. O evento contou com dois trios elétricos e teste rápido para diagnostico do HIV/AIDS

Com faixas, cartazes e música, a edição protestou contra a homofobia e a favor das legalização dos direitos LGBTs, como a Lei 2.615/2000, elaborada pela ex-deputada Maria José Maninha (PSOL) e de co-autoria do governador Rodrigo Rollemberg, que prevê penas pecuniárias (multa em dinheiro) para crimes de homofobia. A lei é reconhecidas em vários estados brasileiros.

A organização do evento apresentou ainda dados de uma pesquisa recente feita este ano pelo movimento, que mostra a situação da violência homofóbica no Distrito Federal. "Os dados são preocupantes. Mais de 51% da população LGBT retrata que já sofreu algum tipo de homofobia. Ou seja: a cada dois LGBTs, um já sofreu discriminação" analisou Michel Fernandes.


PORTO ALEGRE:
Na capital gaúcha, cerca de 20 mil pessoas se reuniram no Parque da Redenção no centro da cidade, para mais uma edição da "Parada do Orgulho LGBT". Houve shows de drag queens e transformistas e até um casamento.

Com faixas, cartazes e músicas, o ato seguiu em caminhada pelo bairro Cidade Baixa até o Teatro de Câmara Túlio Piva, onde seria realizado debate sobre cultura e uso do dinheiro público. A comunidade presente no evento criticou principalmente o presidente interino, Michel Temer (PMDB), e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ).


CAMPINAS: Sem apoio da prefeitura e entidades políticas, a 16ª Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), reuniu 30 mil de pessoas no Domingo, 26, que protestou contra a transfobia e o preconceito. Minuto de silêncio lembrou vítimas de ataque à boate Pulse, em Orlando, antes do inicio do ato.

Nesta edição, a parada teve como tema "Diga sim à educação e não à transfobia. Intolerância: o vírus mais assassino. Contra qualquer forma de opressão", um alerta a qualquer tipo de intolerância, explica um dos organizadores da parada, Douglas Holanda.

Este ano a concentração da 16ª edição da Parada foi ao lado do Fórum, na Avenida Dr. Campos Sales. De lá, a multidão subiu a Avenida Francisco Glicério até Dr. Moraes Sales, seguiu até o cruzamento com a Rua Irmã Serafina, continuando pela Avenida Anchieta até a Avenida Benjamin Constant. Ao retornarem à Avenida Francisco Glicério, o grupo seguiu até o Largo do Rosário.


RECIFE: O "Dia do Orgulho LGBT" começou no Recife com um ato na praia de Boa Viagem, Zona Sul da cidade. Ativistas ligados ao grupo Recife Livre fincaram bandeiras na areia, estenderam um bandeirão com as cores da diversidade e se reuniram em um café da manhã servido em frente ao Acaiaca.

À tarde, a partir das 14h, começa a concentração do Ato de resistência pelo fim da violência LGBT, ao lado do prédio da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Às 16h, os manifestantes seguirão em passeata pela Rua da Aurora para lembrar os mortos em Orlando, EUA e todos as vítimas em Pernambuco.

Os representantes dos movimentos sociais de luta contra a violência LGBT querem chamar a atenção para as agressões sofrida em várias partes do mundo, por isso têm utilizadonas redes sociais a hastag "#Orlandoéaqui", lembrando que o massacre reflete a violência praticada em diversos outros lugares. Durante o ato, serão acesas velas para representar as vítimas de violência.


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