GIRO DA NOTÍCIA

CONSELHO MÉDICO DE SÃO PAULO QUER DESCRIMINALIZAR A MACONHA NO PAÍS.

#Cannabis causa problemas craves neurológicos diz especialistas.


O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) emitiu uma nota na última Terça-Feira, 01, se posicionando a favor da descriminalização do porte de maconha para consumo próprio no Brasil. O tema é analisado desde 2011 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento que vai definir se o artigo 28 da Lei n.º 11.343/2006, que trata sobre drogas, é constitucional está suspenso desde Setembro do ano passado.

A decisão foi tomada após reunião de profissionais da área da saúde com equipe da Câmara Técnica de Psiquiatria de São Paulo. Mauro Aranha, psiquiatra e presidente do Cremesp, destacou que a descriminalização do Cannabis no país será para consumo próprio e não para diminuir a criminalidade de tráfico. "Nós nos posicionamos a favor da descriminalização do porte para o uso próprio e não do comércio, do tráfico. A maconha é uma realidade no País e no mundo, não há como evitar que as pessoas comprem a droga. O indivíduo não pode ser penalizado. Ele deve ser orientado e tratado, mas não preso", diz Mauro.

Mauro disse que a medicina reconhece os problemas neurológicos causados pela erva, e que uma analise de consumo próprio e venda deverá ser feita."É uma droga que pode provocar malefícios graves, levar a quadros psicóticos, prejudicar o desenvolvimento neurológico de jovens e adultos até os 25 anos e induzir a uma síndrome na qual o indivíduo não desenvolve suas funções sociais e profissionais, justamente por isso a pessoa precisa ser orientada. Se faz o uso nocivo ou é dependente, precisa ser tratada", disse o presidente do Cremesp.

O presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso, afirma que a entidade mantém sua posição contrária à descriminalização do porte de drogas."Somos contra o uso de drogas ilícitas. O Brasil já convive com vários problemas, e as pessoas tentam burlar o que é estabelecido de todas as maneiras." disse.
Cannabis volta a virar discussão

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