EXÉRCITO BRASILEIRO DEIXA O HAITI APÓS MISSÃO DE PAZ.
#Tropa brasileira permaneceu no país caribenho por 13 anos.
Segundo dados do Exército Brasileiro, os soldados que estiveram presentes na Minustah [Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti] trabalharam na manutenção da paz, no fortalecimento das instituições nacionais haitianas e na segurança da área de operações sob sua responsabilidade. Pelo menos 21 contingentes de diferentes nacionalidades chegaram a ser chefiados pelo Brasil desde o início das atividades.
A passagem dos soldados brasileiros pelo país caribenho foi marcada também por algumas polêmicas. Em 2006, o comandante das tropas da Minustah , Urano da Matta, suicidou-se no hotel onde morava. Algum tempo depois, em 2013, um soldado de nome Geraldo Barbosa Luiz, então com 21 anos, disparou contra a própria cabeça com um fuzil dentro do quartel em Porto Príncipe. Já em 2016, veio à tona uma denúncia de que brasileiros estariam entre soldados das forças de paz da ONU acusados de abuso sexual no Haiti.
O 26º Contingente do Batalhão Brasileiro de Força de Paz, o último a atuar em solo haitiano — saiu do Brasil no último dia 16 de Maio. As viagens de retorno dos militares de Rio de Janeiro, São Paulo e Caçapava que ainda estão no Haiti devem acontecer entre 10 e 17 de setembro. Em 15 de Outubro, a base usada pelo País será oficialmente entregue à ONU.
Tropas do Brasil deixam o Haiti após 13 anos |
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