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INÉDITO: UFMG CRIA VACINA CONTRA COCAÍNA QUE SERÁ TESTADA EM RATOS.

#Vacina pode combater o vício e tirar o Brasil do rankign de nações que mais consome a droga.


Pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) estão desenvolvendo uma vacina contra a cocaína, que pode ser uma aliada no tratamento de dependentes químicos. Caso os testes sejam bem-sucedidos, o imunizante poderá ser comercializado em três anos. Dados da Fife (Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes), vinculada à ONU (Organização das Nações Unidas), revelam que o Brasil é o segundo maior consumidor de cocaína no mundo.

Segundo os pesquisadores, o objetivo do projeto é obter substâncias com propriedade imunogênica que possam ser usadas no tratamento de dependentes químicos de cocaína. O professor Ângelo de Fátima, do Departamento de Química, explica que propriedade imunogênica é a capacidade que uma substância tem de induzir o sistema imunológico a produzir anticorpos. Esse sistema é a base para a criação de qualquer vacina.

Os testes com os roedores já foram finalizados, e o conselho de ética da UFMG está avaliando o início dos experimentos com macacos, etapa que deve começar nos próximos meses. O grupo vai avaliar a toxicidade e a segurança da vacina, observando possíveis efeitos colaterais da substância. Depois, será iniciado o protocolo de testes em humanos, última etapa para que a vacina possa ser comercializada.

De acordo com o professor Frederico Garcia, da Faculdade de Medicina da UFMG, caso os testes clínicos sejam bem-sucedidos, a vacina estará disponível no mercado em, no máximo, três anos. Ela também pode servir de base para estudos com outras substâncias. "O modelo dessa pesquisa não vale para o caso do álcool, que é uma substância quimicamente muito simples, mas pode ser aplicado a outras substâncias que causam dependência, como a heroína ou a nicotina" disse.
Vacina está sendo testada em roedores

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