CGU PASSA A RECEBER DENUNCIAS DE VIOLÊNCIA CONTRA LGBTS.
#Brasil registrou em setembro 277 vítimas de preconceito contra sua orientação sexual.
A Controladoria-Geral da União (CGU) avalia, a partir desta segunda-feira, denúncias de violência e discriminação contra a população LGBTI. O órgão terá até 30 dias para resolver a demanda, que chegará através do aplicativo "Todxs".
Conforme o cadastro das reclamações, elas serão encaminhadas aos órgãos públicos responsáveis, para que se tome providências ou medidas preventivas. Caso a discriminação tenha ocorrido numa escola, por exemplo, o relato será enviado ao Ministério da Educação.
Segundo dados do Grupo Gay da Bahia, até o mês de setembro 277 pessoas foram mortas, vítimas de preconceito contra sua orientação sexual e/ou identidade de gênero. O Brasil é considerado, pela associação Transgender Europe, um dos países que mais mata transexuais, segundo dados de 2008 a 2016.
Criado por um grupo de 58 voluntários — entre advogados, ativistas, empreendedores e estudantes — o "Todxs" organizou, num único aplicativo, uma triagem de 820 normas específicas em favor da comunidade. Elas foram pinçadas durante oito meses nas secretarias de Direitos Humanos das 97 cidades com mais de 300 mil habitantes do país. Segundo seus criadores, o objetivo é ajudar o público LGBTI a ampliar o conhecimento sobre direitos e leis protetivas, por meio de uma ferramenta educativa.
Através desse aplicativo, que serve para Android e Iphone, o usuário pode ainda baixar essas normas. Até agora, segundo os responsáveis, foram mais de três mil downloads.
As denúncias feitas em delegacias de polícia também serão avaliadas no aplicativo. A vítima poderá contar como foi seu atendimento. Por meio dessa qualificação, será feito um mapeamento dos locais que mais atendem casos de preconteito, tudo acompanhado de uma avaliação sobre como conduzem cada situação.
A Controladoria-Geral da União (CGU) avalia, a partir desta segunda-feira, denúncias de violência e discriminação contra a população LGBTI. O órgão terá até 30 dias para resolver a demanda, que chegará através do aplicativo "Todxs".
Conforme o cadastro das reclamações, elas serão encaminhadas aos órgãos públicos responsáveis, para que se tome providências ou medidas preventivas. Caso a discriminação tenha ocorrido numa escola, por exemplo, o relato será enviado ao Ministério da Educação.
Segundo dados do Grupo Gay da Bahia, até o mês de setembro 277 pessoas foram mortas, vítimas de preconceito contra sua orientação sexual e/ou identidade de gênero. O Brasil é considerado, pela associação Transgender Europe, um dos países que mais mata transexuais, segundo dados de 2008 a 2016.
Criado por um grupo de 58 voluntários — entre advogados, ativistas, empreendedores e estudantes — o "Todxs" organizou, num único aplicativo, uma triagem de 820 normas específicas em favor da comunidade. Elas foram pinçadas durante oito meses nas secretarias de Direitos Humanos das 97 cidades com mais de 300 mil habitantes do país. Segundo seus criadores, o objetivo é ajudar o público LGBTI a ampliar o conhecimento sobre direitos e leis protetivas, por meio de uma ferramenta educativa.
Através desse aplicativo, que serve para Android e Iphone, o usuário pode ainda baixar essas normas. Até agora, segundo os responsáveis, foram mais de três mil downloads.
As denúncias feitas em delegacias de polícia também serão avaliadas no aplicativo. A vítima poderá contar como foi seu atendimento. Por meio dessa qualificação, será feito um mapeamento dos locais que mais atendem casos de preconteito, tudo acompanhado de uma avaliação sobre como conduzem cada situação.
Brasil registrou mais de 200 mortes apenas no mês de Setembro |
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