CHEGADA DE TRUMP EM DAVOS CAUSA ALVOROÇO.
#Trump teve encontros com a primeira-ministra britânica, Theresa May, e com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, entre outros.
A chegada do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, provocou alvoroço. Mesmo para um evento que todos os anos recebe diversos chefes de Estado e de Governo, empresários, banqueiros e celebridades, a presença de Trump foi algo fora do normal. Ele chegou ao Alpes nesta quinta-feira (25), penúltimo dia do encontro. Não houve quem não parasse para vê-lo, tentar fotografá-lo ou ouvir o que ele tinha a dizer. As informações são do jornal O Globo e da agência de notícias AFP.
O primeiro horário da agenda do presidente norte-americano no fórum, no entanto, foi bem particular. Depois de chegar a Zurique, ele seguiu de helicóptero para Davos e foi direto para seu hotel, onde informou que teria um “executive time”. Segundo os conhecedores do assunto, isso é um código para “tirar um cochilo”.
Enquanto isso, integrantes da comitiva norte-americana tentavam cumprir as primeiras agendas em Davos. Para saber se algum deles estava por perto era só acompanhar a correria. Rapidamente seguranças chegavam aos hotéis ou salas do Congress Center – local onde a maior parte dos debates do Fórum ocorre – para abrir espaço. Mesmo assim, nem todos conseguiram chegar no horário certo.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, por exemplo, tinha uma reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, mas se atrasou. Embora o pedido para o encontro tenha partido do governo norte-americano, Mnuchin foi chamado por Trump bem na hora e teve que correr ao encontro do chefe. O resultado: a reunião com o ministro brasileiro não durou nem 10 minutos.
Reações: Nesta quinta-feira (25), Trump teve encontros com a primeira-ministra britânica, Theresa May, e com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, entre outros.
Primeiro presidente americano a ir ao Fórum desde Bill Clinton, em 2000, Trump provoca reações contraditórias entre os cerca de 2.500 delegados e 70 chefes de Estado e de governo que estão em Davos.
De um lado, estão os grandes empresários que comemoram sua recente reforma tributária, a qual reduz a carga de impostos para empresas, e que celebram ainda a alta da Bolsa nos Estados Unidos e o crescimento econômico do país.
Do outro, seu discurso protecionista e suas declarações intempestivas sobre questões geopolíticas não agradam em Davos, onde muitos dos seminários estão dedicados a explicar os benefícios do livre-comércio e da globalização. “Não é um público especialmente bem predisposto”, comentou William Allein Reinsch, do Center for International and Security Studies.
Segundo ele, dizer que Trump “se mete na boca do lobo é uma boa metáfora”. “Não vamos ficar com a ideia de que há um enfrentamento entre Europa e Estados Unidos. Não é possível, não é desejável (…) mas está claro que há duas vias”, afirmou o comissário europeu de Assuntos Econômicos da União Europeia, Pierre Moscovici, em conversa com a AFP.
A acolhida a Trump pode ser muito mais fria do que a cálida recepção que tiveram líderes como o presidente francês, Emmanuel Macron, ou o premiê canadense, Justin Trudeau. No discurso de ambos está o pedido por uma globalização mais justa, capaz de reduzir as crescentes desigualdades no mundo. “Falei com ele [Trump] por telefone e lhe recomendei vivamente que viesse a Davos para explicar sua estratégia e mergulhar neste ambiente, confrontar-se com essas ideias, estar conosco nesse multilateralismo um tanto informal”, declarou Macron em entrevista à emissora suíça de rádio e televisão RTS.
A chegada do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, provocou alvoroço. Mesmo para um evento que todos os anos recebe diversos chefes de Estado e de Governo, empresários, banqueiros e celebridades, a presença de Trump foi algo fora do normal. Ele chegou ao Alpes nesta quinta-feira (25), penúltimo dia do encontro. Não houve quem não parasse para vê-lo, tentar fotografá-lo ou ouvir o que ele tinha a dizer. As informações são do jornal O Globo e da agência de notícias AFP.
O primeiro horário da agenda do presidente norte-americano no fórum, no entanto, foi bem particular. Depois de chegar a Zurique, ele seguiu de helicóptero para Davos e foi direto para seu hotel, onde informou que teria um “executive time”. Segundo os conhecedores do assunto, isso é um código para “tirar um cochilo”.
Enquanto isso, integrantes da comitiva norte-americana tentavam cumprir as primeiras agendas em Davos. Para saber se algum deles estava por perto era só acompanhar a correria. Rapidamente seguranças chegavam aos hotéis ou salas do Congress Center – local onde a maior parte dos debates do Fórum ocorre – para abrir espaço. Mesmo assim, nem todos conseguiram chegar no horário certo.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, por exemplo, tinha uma reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, mas se atrasou. Embora o pedido para o encontro tenha partido do governo norte-americano, Mnuchin foi chamado por Trump bem na hora e teve que correr ao encontro do chefe. O resultado: a reunião com o ministro brasileiro não durou nem 10 minutos.
Reações: Nesta quinta-feira (25), Trump teve encontros com a primeira-ministra britânica, Theresa May, e com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, entre outros.
Primeiro presidente americano a ir ao Fórum desde Bill Clinton, em 2000, Trump provoca reações contraditórias entre os cerca de 2.500 delegados e 70 chefes de Estado e de governo que estão em Davos.
De um lado, estão os grandes empresários que comemoram sua recente reforma tributária, a qual reduz a carga de impostos para empresas, e que celebram ainda a alta da Bolsa nos Estados Unidos e o crescimento econômico do país.
Do outro, seu discurso protecionista e suas declarações intempestivas sobre questões geopolíticas não agradam em Davos, onde muitos dos seminários estão dedicados a explicar os benefícios do livre-comércio e da globalização. “Não é um público especialmente bem predisposto”, comentou William Allein Reinsch, do Center for International and Security Studies.
Segundo ele, dizer que Trump “se mete na boca do lobo é uma boa metáfora”. “Não vamos ficar com a ideia de que há um enfrentamento entre Europa e Estados Unidos. Não é possível, não é desejável (…) mas está claro que há duas vias”, afirmou o comissário europeu de Assuntos Econômicos da União Europeia, Pierre Moscovici, em conversa com a AFP.
A acolhida a Trump pode ser muito mais fria do que a cálida recepção que tiveram líderes como o presidente francês, Emmanuel Macron, ou o premiê canadense, Justin Trudeau. No discurso de ambos está o pedido por uma globalização mais justa, capaz de reduzir as crescentes desigualdades no mundo. “Falei com ele [Trump] por telefone e lhe recomendei vivamente que viesse a Davos para explicar sua estratégia e mergulhar neste ambiente, confrontar-se com essas ideias, estar conosco nesse multilateralismo um tanto informal”, declarou Macron em entrevista à emissora suíça de rádio e televisão RTS.
Trump causa alvoroço em Davos |
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