FÓRUM DE DAVOS CRIARÁ CENTRO GLOBAL PARA CIBERSEGURANÇA.
#Centro terá companhias globais que são mais afetadas pelas ameaças cibernéticas e governos do G20.
O Fórum Econômico Mundial anunciou nesta quarta-feira a criação de um Centro Global para o Ciberespaço, que estará em operação a partir de março e com o qual pretende fomentar desde Genebra a colaboração pública-privada na luta contra as ameaças cibernéticas.
O diretor do Fórum, Alois Zwinggi, explicou em uma coletiva de imprensa que "claramente a cibersegurança se transformou em um dos temas mais importantes do mundo", já que o custo dos crimes cibernéticos chegam globalmente a US$ 500 bilhões a cada ano.
A segurança cibernética "afeta todos os aspectos da sociedade, incluido o crescimento econômico", disse, para acrescentar que o Fórum vê como uma "clara necessidade de uma melhor cooperação" entre o setor público e privado.
O Fórum Econômico Mundial, com sede em Genebra, "está comprometido - disse - em fazer o ciberespaço mais robusto e resistente", através da busca de soluções comuns.
O Centro se centrará em cinco áreas, mas quer seguir implementando e aproveitando fóruns e iniciativas atuais.
Concretamente, o Fórum de Davos quer estabelecer um "depósito" para a informação cibernética, já que "é crucial que o setor público e o privado compartilhem dados globalmente", apontou Zwinggi.
O Fórum Econômico Mundial também pretende gerar oportunidades educativas em cibersegurança, especialmente em países com muito potencial para reforçar a defesa.
Além disso, a organização quer elaborar recomendações para marcos reguladores neste campo e definir o futuro de cenários em matéria de cibersegurança.
O Centro estará situado em Genebra e entrará em operação a partir de março, disse Zwinggi, e ainda que fará parte do Fórum Econômico Mundial, terá sua própria organização e infraestrutura.
Os membros serão companhias globais que são mais afetadas pelas ameaças cibernéticas e governos do G20 e outros países relevantes, para além de organizações internacionais.
O diretor da Europol, Rob Wainwright, qualificou a criação do Centro como um passo "importante" na luta contra as ameaças cibernéticas e explicou que, do que ele pode ver no mundo todo, e especialmente na Europa - onde sua organização acolhe o Centro Europeu contra o Cibercrime -, "as ameaças estão se transformando em mais complexas, desafiadoras e maiores".
Wainwright lembrou que há cerca de 4 mil ciberataques de vírus "randsomware", impulsionados pelo abuso "delitivo de moedas virtuais".
Wainwright mencionou especificamente o caso, em maio, do ataque do vírus "WannaCry", que afetou serviços públicos e empresas em grande parte do mundo, ao bloquear computadores e exigir um resgate de US$ 300 (254 euros).
"O que vimos são roubos de dados que causam impacto em milhões de usuários" e há uma tendência de ataques para serviços cruciais, como o setor bancário, que está na primeira linha de fogo dos delinquentes, sustentou.
O Fórum Econômico Mundial anunciou nesta quarta-feira a criação de um Centro Global para o Ciberespaço, que estará em operação a partir de março e com o qual pretende fomentar desde Genebra a colaboração pública-privada na luta contra as ameaças cibernéticas.
O diretor do Fórum, Alois Zwinggi, explicou em uma coletiva de imprensa que "claramente a cibersegurança se transformou em um dos temas mais importantes do mundo", já que o custo dos crimes cibernéticos chegam globalmente a US$ 500 bilhões a cada ano.
A segurança cibernética "afeta todos os aspectos da sociedade, incluido o crescimento econômico", disse, para acrescentar que o Fórum vê como uma "clara necessidade de uma melhor cooperação" entre o setor público e privado.
O Fórum Econômico Mundial, com sede em Genebra, "está comprometido - disse - em fazer o ciberespaço mais robusto e resistente", através da busca de soluções comuns.
O Centro se centrará em cinco áreas, mas quer seguir implementando e aproveitando fóruns e iniciativas atuais.
Concretamente, o Fórum de Davos quer estabelecer um "depósito" para a informação cibernética, já que "é crucial que o setor público e o privado compartilhem dados globalmente", apontou Zwinggi.
O Fórum Econômico Mundial também pretende gerar oportunidades educativas em cibersegurança, especialmente em países com muito potencial para reforçar a defesa.
Além disso, a organização quer elaborar recomendações para marcos reguladores neste campo e definir o futuro de cenários em matéria de cibersegurança.
O Centro estará situado em Genebra e entrará em operação a partir de março, disse Zwinggi, e ainda que fará parte do Fórum Econômico Mundial, terá sua própria organização e infraestrutura.
Os membros serão companhias globais que são mais afetadas pelas ameaças cibernéticas e governos do G20 e outros países relevantes, para além de organizações internacionais.
O diretor da Europol, Rob Wainwright, qualificou a criação do Centro como um passo "importante" na luta contra as ameaças cibernéticas e explicou que, do que ele pode ver no mundo todo, e especialmente na Europa - onde sua organização acolhe o Centro Europeu contra o Cibercrime -, "as ameaças estão se transformando em mais complexas, desafiadoras e maiores".
Wainwright lembrou que há cerca de 4 mil ciberataques de vírus "randsomware", impulsionados pelo abuso "delitivo de moedas virtuais".
Wainwright mencionou especificamente o caso, em maio, do ataque do vírus "WannaCry", que afetou serviços públicos e empresas em grande parte do mundo, ao bloquear computadores e exigir um resgate de US$ 300 (254 euros).
"O que vimos são roubos de dados que causam impacto em milhões de usuários" e há uma tendência de ataques para serviços cruciais, como o setor bancário, que está na primeira linha de fogo dos delinquentes, sustentou.
Davos quer criar centro de cibersegurança para o G20 |
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