INVESTIMENTO EXTERNO CAI NO MUNDO E CRESCE NO BRASIL.
#Brasil foi o sétimo país a atrair IED, de sexto destino no ano anterior com acmulado de US$ 60 bilhões em 2017.
O fluxo de IED (Investimento Estrangeiro Direto) caiu 16% globalmente em 2017, mas aumentou 4% no Brasil, aponta a Unctad (Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento). A entidade espera retomada do fluxo global neste ano, apesar ver riscos com a reforma tributária nos Estados Unidos.
O “Global Investment Trends Monitor” da Unctad calcula que o total de capital externo investido na economia brasileira passou de US$ 58 bilhões em 2016 para US$ 60 bilhões em 2017. O Brasil foi o sétimo país a mais atrair IED, de sexto destino no ano anterior. Mas continua atraindo mais capital que economias com maior crescimento, como a Índia, com US$ 45 bilhões e em décimo lugar.
A retomada modesta do crescimento econômico na América Latina, após anos de contração, estimulou o investidor externo a buscar oportunidades, principalmente no Brasil, a maior economia da região.
Segundo a Unctad, nove das dez maiores aquisições feitas por empresa estrangeiras na América Latina ocorreram no Brasil, e sete envolveram um comprador chinês.
No total, o fluxo para a América Latina alcançou US$ 143 bilhões, ou 3% a mais, no primeiro aumento em cinco anos, mas ainda 25% inferior ao nível de 2012, no pico dos preços de matérias-primas.
O México recebeu praticamente metade do volume de IED do Brasil, US$ 29 bilhões, montante similar ao do ano anterior. A estimativa é de que o volume de IDE em 2017 caiu para US$ 1,52 bilhões ante US$ 1,8 trilhão no ano anterior. Esse declínio global se explica principalmente pela contração de 27% no fluxo para países desenvolvidos.
O montante para os países em desenvolvimento permaneceu estável, em cerca de US$ 653 bilhões, mais do que no ano anterior.
O valor anunciado de projetos greenfield, aqueles que envolvem projetos incipientes, ainda no papel, diminuiu 32% em 2017, o menor nível desde 2003. A preocupação é maior com a baixa de valor pela metade de projetos anunciados para economias em desenvolvimento, embora a queda no número de projetos abandonados tenha sido limitado a 23%.
As fusões e aquisições internacionais declinaram também. Já tinham baixado em 2016 e os dados preliminares apontam contração de mais 23% em 2017, para US$ 660 bilhões.
A retomada dos investimentos globais continua a ter um caminho acidentado, disse o secretáriogeral da Unctad, Mukshisa Kituyi.
Para James Zhan, diretor da divisão de investimentos, o declínio ocorrido em 2017 é ainda mais surpreendente porque contrasta com os indicadores macroeconômicos, com melhora substancial do PIB e do comércio mundial.
Zhan espera uma recuperação do fluxo global de IED para US$ 1,8 trilhão, no rastro de aceleração do crescimento global, comércio mundial em preços de commodities. Mas admite que os riscos geopolíticos são abundantes.
Além disso, a agência da Organização das Nações Unidas alerta que a reforma tributária nos EUA feita pelo governo de Donald Trump poderá ter um efeito significativo nas decisões de investimentos por multinacionais americanas, com consequências para o fluxo global.
O fluxo de IED (Investimento Estrangeiro Direto) caiu 16% globalmente em 2017, mas aumentou 4% no Brasil, aponta a Unctad (Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento). A entidade espera retomada do fluxo global neste ano, apesar ver riscos com a reforma tributária nos Estados Unidos.
O “Global Investment Trends Monitor” da Unctad calcula que o total de capital externo investido na economia brasileira passou de US$ 58 bilhões em 2016 para US$ 60 bilhões em 2017. O Brasil foi o sétimo país a mais atrair IED, de sexto destino no ano anterior. Mas continua atraindo mais capital que economias com maior crescimento, como a Índia, com US$ 45 bilhões e em décimo lugar.
A retomada modesta do crescimento econômico na América Latina, após anos de contração, estimulou o investidor externo a buscar oportunidades, principalmente no Brasil, a maior economia da região.
Segundo a Unctad, nove das dez maiores aquisições feitas por empresa estrangeiras na América Latina ocorreram no Brasil, e sete envolveram um comprador chinês.
No total, o fluxo para a América Latina alcançou US$ 143 bilhões, ou 3% a mais, no primeiro aumento em cinco anos, mas ainda 25% inferior ao nível de 2012, no pico dos preços de matérias-primas.
O México recebeu praticamente metade do volume de IED do Brasil, US$ 29 bilhões, montante similar ao do ano anterior. A estimativa é de que o volume de IDE em 2017 caiu para US$ 1,52 bilhões ante US$ 1,8 trilhão no ano anterior. Esse declínio global se explica principalmente pela contração de 27% no fluxo para países desenvolvidos.
O montante para os países em desenvolvimento permaneceu estável, em cerca de US$ 653 bilhões, mais do que no ano anterior.
O valor anunciado de projetos greenfield, aqueles que envolvem projetos incipientes, ainda no papel, diminuiu 32% em 2017, o menor nível desde 2003. A preocupação é maior com a baixa de valor pela metade de projetos anunciados para economias em desenvolvimento, embora a queda no número de projetos abandonados tenha sido limitado a 23%.
As fusões e aquisições internacionais declinaram também. Já tinham baixado em 2016 e os dados preliminares apontam contração de mais 23% em 2017, para US$ 660 bilhões.
A retomada dos investimentos globais continua a ter um caminho acidentado, disse o secretáriogeral da Unctad, Mukshisa Kituyi.
Para James Zhan, diretor da divisão de investimentos, o declínio ocorrido em 2017 é ainda mais surpreendente porque contrasta com os indicadores macroeconômicos, com melhora substancial do PIB e do comércio mundial.
Zhan espera uma recuperação do fluxo global de IED para US$ 1,8 trilhão, no rastro de aceleração do crescimento global, comércio mundial em preços de commodities. Mas admite que os riscos geopolíticos são abundantes.
Além disso, a agência da Organização das Nações Unidas alerta que a reforma tributária nos EUA feita pelo governo de Donald Trump poderá ter um efeito significativo nas decisões de investimentos por multinacionais americanas, com consequências para o fluxo global.
Investimentos externos diminuem e cresce no Brasil |
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