GIRO DA NOTÍCIA

PRIMEIRO REMÉDIO A BASE DA MACONHA DEVE CUSTAR R$ 2.837 E CHEGA AS FARMÁCIAS EM MARÇO.

#Remédio da maconha é aprovado em 28 nações com o nome Sativex.


Um ano após a aprovação do primeiro medicamento à base de cannabis no Brasil, o remédio, indicado para pessoas com esclerose múltipla e câncer em estado avançado e terminal, deve chegar às farmácias em março, mas seu preço elevado faz médicos e pacientes questionarem quem conseguirá, de fato, ter acesso a ele. Cada embalagem custará, em média, R$ 2.500 — o preço máximo que poderá ser cobrado é R$ 2.837,40 —, com três frascos que cobrem o tratamento por pouco mais de um mês.

Por um valor quatro vezes menor, alguns pacientes e neurologistas manipulam óleos de cannabis e conseguem, segundo eles, efeito semelhante. Por outro lado, os fabricantes argumentam que só um cultivo profissional da planta, com controle de qualidade na produção do fármaco, é capaz de garantir que cada frasco tenha propriedades terapêuticas idênticas e adequadas.

Chamado no país de Mevatyl — e aprovado em outras 28 nações com o nome de Sativex —, o medicamento é indicado para quem sofre de espasticidade por causa da esclerose múltipla. Trata-se de uma rigidez em determinadas partes do corpo, principalmente nas pernas.

Japão a planta é mais cara:
quer consumir maconha no Japão precisa estar disposto a desembolsar uma boa quantia. Segundo o Cannabis Price Index de 2018, o país asiático é o lugar mais caro do mundo para se comprar a droga. Em Tóquio, uma grama da planta custa US$ 32,66. Quito, no Equador, está no outro extremo da lista: na cidade, é possível comprar a droga por US$ 1,34 a grama.

O estudo, realizado pela empresa Seedo, estudou o preço da maconha em 120 cidades em todo o mundo. A companhia, que produz máquinas automáticas para o cultivo da planta, defende a legalização do uso recreativo e medicinal da droga. Para isso, calculou o quanto os governos ganhariam em receita de impostos ao permitir a venda e posse de maconha. Nova York, segundo o levantamento, seria a cidade mais beneficiada pela legalização, podendo ganhar US$ 156,4 milhões por ano, considerando a estimativa de consumo de 77,4 toneladas por ano e um preço de US$ 10,76 por grama.

Remédio a base da maconha de custar R$ 2.837

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