GIRO DA NOTÍCIA

BRASIL TEM REGISTRA CRESCIMENTO NO PIB BRASILEIRO.

#Economia do país fechou 2017 com R$ 6,6 trilhões.


Em 2017, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,0% em relação a 2016, após duas quedas consecutivas, ambas de 3,5%, em 2015 e 2016, divulgou nesta quinta-feira (1/3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O destaque ficou por conta da agropecuária, com alta de 13%, o melhor desempenho anual do setor desde 1996. Os serviços cresceram 0,3%, e a indústria fechou o ano passado estável, sem crescimento.

A geração de riquezas totalizou R$ 6,6 trilhões em 2017 e o PIB per capita variou 0,2% em termos reais, alcançando R$ 31.587. O destaque negativo foi da taxa de investimento, que caiu para 15,6% do PIB no ano passado, abaixo do observado no ano anterior, de 16,1%. Esse foi o pior desempenho da taxa dos investimentos desde o início da série histórica, em 1996, com a quarta redução anual consecutiva.

A taxa de poupança, por sua vez, subiu um pouco, a 14,8% em 2017, ante 13,9% em 2016. Frente ao terceiro trimestre, na série com ajuste sazonal, o PIB teve alta de 0,1% no quarto trimestre de 2017. Foi o quarto resultado positivo consecutivo nessa comparação, com a indústria e os serviços crescendo, respectivamente, 0,5% e 0,2%, enquanto a agropecuária ficou estável.

Em relação ao quarto trimestre de 2016, o PIB cresceu 2,1% no último trimestre de 2017, o segundo resultado positivo seguido nessa comparação, após um trimestre de estabilidade e 11 trimestres de queda: agropecuária teve alta de 6,1%, indústria de 2,7% e serviços, 1,7%.

Segundo a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o número definitivo de 2017 só sairá em dois anos, incorporando pesquisas estruturais. “O que divulgamos, a cada trimestre, é uma estimativa robusta”, alertou. Rebeca explicou que, com o crescimento de 1% em 2017, o país chegou ao patamar de 2011. “Recuperamos apenas parte das duas quedas de 3,5% em 2015 e 2016”, disse.

A alta na agropecuária decorreu, principalmente, do desempenho da agricultura, com destaque para as lavouras do milho (55,2%) e da soja (19,4%). “A contribuição da agropecuária foi impressionante no ano passado. Apesar de o peso do setor ser relativamente pequeno, de 5,3%, do valor adicionado de 0,9% em 2017, a agropecuária contribuiu com 0,7%”, assinalou. “A soja tem o maior peso na lavoura brasileira”, completou. Por outro lado, registraram quedas a produção de café (-8%) e de cana (-10,5%).

Consumo das famílias tem crescimento: O consumo das famílias voltou a crescer, com alta de 1% no ano passado, e as exportações de bens e serviços tiveram expansão expressiva de 5,2%. “O destaque negativo, pela ótica da produção, foi da construção civil, com queda de 5%. Por isso, a taxa de investimento ficou tão baixa. Mais de 50% dos investimentos são ligados à construção”, explicou.

Este é o quarto ano seguido de retração da construção. “Não fosse o comportamento da construção civil, a indústria teria tido crescimento, em vez de ficar estável”, ressaltou Rebeca Palis. “Com a crise fiscal, a primeira coisa que o governo corta é investimento. Mas essa queda também tem a ver com o setor privado”, avaliou. Houve redução de 6,2% na ocupação do setor e uma queda nominal de 2,2% das operações de crédito do sistema financeiro.

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