ROCK IN RIO TERÁ PALCO "ESPAÇO FAVELA" NA EDIÇÃO 2019.
#Palco terá apresentação de 7 artistas que receberão cachê de R$ 50 mil. Haverá ainda um espaço gastronômico com cinco botecos.
Após testar arenas de games e um palco para YouTubers em 2017, o Rock in Rio divulgou nesta quarta-feira (25) que terá um espaço inspirado nas favelas em sua próxima edição carioca, no segundo semestre de 2019. Roberto Medina, criador do festival, já estuda a ideia há algum tempo e diz que ela ganhou força com os confrontos de traficantes na Rocinha durante o evento do ano passado.
"No primeiro dia, teve um tiroteio e, metros adiante, acontecia um festival feliz, isso é o Rio de Janeiro", diz o empresário. "O Rio precisa nesse momento de boas notícias, perspectivas, é um passo pequeno diante do déficit de pautas boas."
Ao todo, sete artistas se apresentarão no palco do chamado Espaço Favela recebendo um cachê de R$ 50 mil. Haverá ainda um espaço gastronômico com cinco botecos.
Para encontrar talentos e empreendedores, a organização firmou parcerias com o Viva Rio e a Cufa (Central Única das Favelas), além do Sebrae, que deve oferecer treinamento a cerca de 10 mil empreendedores interessados em participar do festival.
A curadoria artística do palco deste espaço será de Zé Ricardo, responsável também pela seleção do palco Sunset, além do grupo Nós do Morro, do Morro do Vidigal, que já prepara uma apresentação de dança para a ocasião.
Medina lembra da infância em Copacabana, quando subia nos morros próximos para brincar. "Havia uma diferença clara entre asfalto e favela, mas era uma relação alegre com o morro", diz.
Para ele, a relação com as favelas é, hoje, marcada por insegurança e a iniciativa no festival seria um primeiro passo para pautar políticas públicas. "Na mediada que se joga luz em um problema, você pauta e busca soluções para serem debatidas por candidatos."
Em sua opinião, não há incompatibilidade entre representar a favela em um festival criticado pelos preços dos ingressos -em 2017, o bilhete para um dia custava a partir de R$ 435 (sem contar meia-entrada).
"O Rock in Rio é extremamente acessível, é possível dividir em oito vezes, muita gente vai", diz Medina. Ele afirma que irá distribuir, via concurso com o Viva Rio, 1.000 ingressos. "É um pequeno gesto, é pouco, mas até agora era nada."
A primeira atração confirmada para o Rock in Rio de 2019 é Anitta, que se apresenta também na edição de Lisboa, em junho deste ano. Além da cantora, o evento exibirá uma prévia do Zytrons, novo projeto de Medina, que reunirá atrações como patinação no gelo, apresentações do Cirque du Soleil e área de games em uma edição individual com previsão para sair do papel em 2020. Com informações da Folhapress.
Após testar arenas de games e um palco para YouTubers em 2017, o Rock in Rio divulgou nesta quarta-feira (25) que terá um espaço inspirado nas favelas em sua próxima edição carioca, no segundo semestre de 2019. Roberto Medina, criador do festival, já estuda a ideia há algum tempo e diz que ela ganhou força com os confrontos de traficantes na Rocinha durante o evento do ano passado.
"No primeiro dia, teve um tiroteio e, metros adiante, acontecia um festival feliz, isso é o Rio de Janeiro", diz o empresário. "O Rio precisa nesse momento de boas notícias, perspectivas, é um passo pequeno diante do déficit de pautas boas."
Ao todo, sete artistas se apresentarão no palco do chamado Espaço Favela recebendo um cachê de R$ 50 mil. Haverá ainda um espaço gastronômico com cinco botecos.
Para encontrar talentos e empreendedores, a organização firmou parcerias com o Viva Rio e a Cufa (Central Única das Favelas), além do Sebrae, que deve oferecer treinamento a cerca de 10 mil empreendedores interessados em participar do festival.
A curadoria artística do palco deste espaço será de Zé Ricardo, responsável também pela seleção do palco Sunset, além do grupo Nós do Morro, do Morro do Vidigal, que já prepara uma apresentação de dança para a ocasião.
Medina lembra da infância em Copacabana, quando subia nos morros próximos para brincar. "Havia uma diferença clara entre asfalto e favela, mas era uma relação alegre com o morro", diz.
Para ele, a relação com as favelas é, hoje, marcada por insegurança e a iniciativa no festival seria um primeiro passo para pautar políticas públicas. "Na mediada que se joga luz em um problema, você pauta e busca soluções para serem debatidas por candidatos."
Em sua opinião, não há incompatibilidade entre representar a favela em um festival criticado pelos preços dos ingressos -em 2017, o bilhete para um dia custava a partir de R$ 435 (sem contar meia-entrada).
"O Rock in Rio é extremamente acessível, é possível dividir em oito vezes, muita gente vai", diz Medina. Ele afirma que irá distribuir, via concurso com o Viva Rio, 1.000 ingressos. "É um pequeno gesto, é pouco, mas até agora era nada."
A primeira atração confirmada para o Rock in Rio de 2019 é Anitta, que se apresenta também na edição de Lisboa, em junho deste ano. Além da cantora, o evento exibirá uma prévia do Zytrons, novo projeto de Medina, que reunirá atrações como patinação no gelo, apresentações do Cirque du Soleil e área de games em uma edição individual com previsão para sair do papel em 2020. Com informações da Folhapress.
Rock In Rio anuncia palco "Espaço Favela" |
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