CORREIOS CONFIRMAM FECHAMENTO DE AGÊNCIAS EM TODO O PAÍS APÓS RE-ESTRUTURAÇÃO.
#Correios vem realizando estudos de readequação da rede de atendimento, o que inclui não apenas a sua rede física como também novos canais digitais e outras formas de autosserviços.
Os Correios confirmam que pretendem fechar agências de atendimento em todo o país, em nota divulgada nesta segunda-feira (7). De acordo com a estatal, a empresa vem realizando estudos de readequação da rede de atendimento, o que inclui não apenas a sua rede física como também novos canais digitais e outras formas de autosserviços.
Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo", que publicou entrevista com o presidente dos Correios, afirma que a estatal fechará 513 agências, com demissão de até 5,3 mil funcionários.
Os Correios ressaltam que estes estudos são, inclusive, acompanhados pelo Tribunal de Contas da União, pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e pelo Ministério do Planejamento. A nota, porém, não diz o número de agências que serão fechadas.
Sobre o total de postos que serão fechados, o presidente Carlos Fortner destaca que "especular prematuramente a respeito de números sem conhecer o projeto de remodelagem da rede de atendimento não é apenas irresponsável e leviano: é uma prestação, antes de mais nada, de um desserviço ao cidadão. As conclusões alcançadas pelos estudos necessários a este projeto somente serão divulgadas após a exaustiva avaliação interna dos Correios e externa pelos órgãos competentes, processo este ainda em curso", acrescentou.
Segundo os Correios, o objetivo da ação é tornar a empresa mais competitiva.
"Dentre os objetivos deste projeto está contemplada a modernização da empresa para torná-la mais ágil, competitiva e sustentável, gerando não apenas benefícios para a sociedade como também resultados para o seu acionista controlador: o Tesouro Nacional. É o mínimo que se espera de qualquer empresa que se proponha a prestar serviços de qualidade, concluiu".
Em 2017, os Correios tiveram um prejuízo de R$ 1,5 bilhão, provocado principalmente pelas perdas do seu plano de saúde, o Postal Saúde.
Para José Rivaldo da Silva, secretário-geral da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares), o fechamento de agências faz parte de um projeto maior, que visa privatizar grande parte das atividades da estatal.
"Se isso, de fato, ocorrer vai causar um impacto violento, tanto na qualidade dos serviços quanto na precarização do trabalho. Desde 2012 há falta de efetivo. Para se ter uma ideia, em 2011 contávamos com 128 mil trabalhadores e havia um estudo da própria empresa que apontava a necessidade de contratar mais 20 mil. Hoje, com seguidos planos de demissão, chegamos a 105 mil, ou seja, houve a perda de 23 mil vagas", revela o dirigente.
Os Correios confirmam que pretendem fechar agências de atendimento em todo o país, em nota divulgada nesta segunda-feira (7). De acordo com a estatal, a empresa vem realizando estudos de readequação da rede de atendimento, o que inclui não apenas a sua rede física como também novos canais digitais e outras formas de autosserviços.
Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo", que publicou entrevista com o presidente dos Correios, afirma que a estatal fechará 513 agências, com demissão de até 5,3 mil funcionários.
Os Correios ressaltam que estes estudos são, inclusive, acompanhados pelo Tribunal de Contas da União, pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e pelo Ministério do Planejamento. A nota, porém, não diz o número de agências que serão fechadas.
Sobre o total de postos que serão fechados, o presidente Carlos Fortner destaca que "especular prematuramente a respeito de números sem conhecer o projeto de remodelagem da rede de atendimento não é apenas irresponsável e leviano: é uma prestação, antes de mais nada, de um desserviço ao cidadão. As conclusões alcançadas pelos estudos necessários a este projeto somente serão divulgadas após a exaustiva avaliação interna dos Correios e externa pelos órgãos competentes, processo este ainda em curso", acrescentou.
Segundo os Correios, o objetivo da ação é tornar a empresa mais competitiva.
"Dentre os objetivos deste projeto está contemplada a modernização da empresa para torná-la mais ágil, competitiva e sustentável, gerando não apenas benefícios para a sociedade como também resultados para o seu acionista controlador: o Tesouro Nacional. É o mínimo que se espera de qualquer empresa que se proponha a prestar serviços de qualidade, concluiu".
Em 2017, os Correios tiveram um prejuízo de R$ 1,5 bilhão, provocado principalmente pelas perdas do seu plano de saúde, o Postal Saúde.
Para José Rivaldo da Silva, secretário-geral da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares), o fechamento de agências faz parte de um projeto maior, que visa privatizar grande parte das atividades da estatal.
"Se isso, de fato, ocorrer vai causar um impacto violento, tanto na qualidade dos serviços quanto na precarização do trabalho. Desde 2012 há falta de efetivo. Para se ter uma ideia, em 2011 contávamos com 128 mil trabalhadores e havia um estudo da própria empresa que apontava a necessidade de contratar mais 20 mil. Hoje, com seguidos planos de demissão, chegamos a 105 mil, ou seja, houve a perda de 23 mil vagas", revela o dirigente.
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| Correios devem investir em serviços pela internet que resulta no fechamento das agências |

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