PRÉDIO DE 24 ANDARES PEGA FOGO E DESABA NO CENTRO DE SÃO PAULO.
#Prédio funcionou uma repartição pública, que estava desativada. Segundo a Defesa Civil, cerca de 50 famílias viviam no local.
Um prédio de 24 andares pegou fogo e desabou na região do Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo, na madrugada desta terça-feira (1º). O local estava ocupado irregularmente por famílias de sem-teto. Os moradores afirmam que o fogo começou por volta da 1h30min no quinto andar e se espalhou rapidamente pelo imóvel. Uma morte foi confirmada.
No prédio funcionou uma repartição pública, que estava desativada. Segundo a Defesa Civil, cerca de 50 famílias viviam no local. De acordo com moradores do entorno, o fogo começou no segundo andar e se espalhou rapidamente. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros afirmaram que somente a perícia poderá confirmar as causas do incêndio.
Outro prédio também foi atingido pelas chamas. O Corpo de Bombeiros faz um mapeamento da área para iniciar a retirada dos escombros. Segundo o tenente André Elias, o segundo prédio atingido pelo fogo não corre risco de desabamento.
Vizinhos ao prédio atingido inicialmente pelo fogo foram orientados a deixarem os imóveis. “Tinha chegado em casa, estava me preparando para tomar banho e a vizinha veio falando para todo mundo descer. No que a gente desceu, metade do meu prédio já estava na rua, tinha galera pulando, muito triste. A gente achou que o fogo fosse terminar assim que os bombeiros chegassem”, contou Victor Hinckel, morador de um dos edifícios da região.
“Estava assistindo televisão em um hotel próximo quando ouvi uma gritaria. Pensei no começo que era uma briga, mas logo depois ouvi as pessoas gritando para descer e aí vi o incêndio”, relatou Antônio Carlos Saraiva, que é recepcionista no hotel São Jorge, vizinho ao local da tragédia. O hotel foi interditado preventivamente pela Defesa Civil.
Segundo os bombeiros, foram enviados ao local 160 homens, 57 viaturas e um helicóptero, além de equipes do Samu, da Defesa Civil, da Companhia de Engenharia de Tráfego e da Polícia Militar.
Condições precárias: Presente no local, o governador de São Paulo, Márcio França (PSB), disse que as famílias desabrigadas serão cadastradas e levadas para abrigos e também podem se candidatar a receber aluguel social para procurarem um novo lugar para viver. Ele chamou o caso de “tragédia anunciada”.
“Não tem a menor condição de morar lá dentro. As pessoas habitam ali, desesperadas. Volto a repetir que essa era uma tragédia anunciada”, continuou. De acordo com o governador, há pelo menos 150 imóveis ocupados irregularmente no Centro de São Paulo, a maioria deles de particulares.
As famílias pagariam uma taxa de R$ 160 por mês à coordenadora da ocupação para ter direito a um quarto no prédio, segundo uma moradora que não quis ser identificada. De acordo com a área de comunicação da prefeitura de São Paulo, a Defesa Civil verifica possíveis danos nos prédios vizinhos.
Um prédio de 24 andares pegou fogo e desabou na região do Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo, na madrugada desta terça-feira (1º). O local estava ocupado irregularmente por famílias de sem-teto. Os moradores afirmam que o fogo começou por volta da 1h30min no quinto andar e se espalhou rapidamente pelo imóvel. Uma morte foi confirmada.
No prédio funcionou uma repartição pública, que estava desativada. Segundo a Defesa Civil, cerca de 50 famílias viviam no local. De acordo com moradores do entorno, o fogo começou no segundo andar e se espalhou rapidamente. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros afirmaram que somente a perícia poderá confirmar as causas do incêndio.
Outro prédio também foi atingido pelas chamas. O Corpo de Bombeiros faz um mapeamento da área para iniciar a retirada dos escombros. Segundo o tenente André Elias, o segundo prédio atingido pelo fogo não corre risco de desabamento.
Vizinhos ao prédio atingido inicialmente pelo fogo foram orientados a deixarem os imóveis. “Tinha chegado em casa, estava me preparando para tomar banho e a vizinha veio falando para todo mundo descer. No que a gente desceu, metade do meu prédio já estava na rua, tinha galera pulando, muito triste. A gente achou que o fogo fosse terminar assim que os bombeiros chegassem”, contou Victor Hinckel, morador de um dos edifícios da região.
“Estava assistindo televisão em um hotel próximo quando ouvi uma gritaria. Pensei no começo que era uma briga, mas logo depois ouvi as pessoas gritando para descer e aí vi o incêndio”, relatou Antônio Carlos Saraiva, que é recepcionista no hotel São Jorge, vizinho ao local da tragédia. O hotel foi interditado preventivamente pela Defesa Civil.
Segundo os bombeiros, foram enviados ao local 160 homens, 57 viaturas e um helicóptero, além de equipes do Samu, da Defesa Civil, da Companhia de Engenharia de Tráfego e da Polícia Militar.
Condições precárias: Presente no local, o governador de São Paulo, Márcio França (PSB), disse que as famílias desabrigadas serão cadastradas e levadas para abrigos e também podem se candidatar a receber aluguel social para procurarem um novo lugar para viver. Ele chamou o caso de “tragédia anunciada”.
“Não tem a menor condição de morar lá dentro. As pessoas habitam ali, desesperadas. Volto a repetir que essa era uma tragédia anunciada”, continuou. De acordo com o governador, há pelo menos 150 imóveis ocupados irregularmente no Centro de São Paulo, a maioria deles de particulares.
As famílias pagariam uma taxa de R$ 160 por mês à coordenadora da ocupação para ter direito a um quarto no prédio, segundo uma moradora que não quis ser identificada. De acordo com a área de comunicação da prefeitura de São Paulo, a Defesa Civil verifica possíveis danos nos prédios vizinhos.
Prédio de 24 andares desaba no centro de São Paulo |
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