GIRO DA NOTÍCIA

MUDANÇA DE TRAJETO DA PARADA LGBT+ DE BH CAUSA POLÊMICA.

#Parada LGBT+ de BH chega em sua  21º edição e deve contar com trios elétricos com Djs e blocos de carnaval.


O vereador Elvis Côrtes (PHS) com o apoio de outros parlamentares evangélicos da Câmara Municipal de Belo Horizonte pretendem acionar a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para que o trajeto definido para a 21ª Parada de Orgulho, que ocorre no próximo domingo, na capital, seja alterado. Côrtes reclama que o ato está previsto para terminar na Praça Raul Soares.

O questionamento é que no local está a Primeira Igreja Batista e, segundo o vereador, seria afetada pela aglomeração no horário da movimentação de fiéis para o culto. Manifestaram apoio os vereadores Fernando Borja (Avante) e Jair di Gregório (PP).

A 21º edição da Parada está prevista para começar as 11h com atos políticos e apresentações artísticas. Neste ano, os organizadores pretendem debater a violência contra a população LGBTI+ - sigla utilizada para representar lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, intersexuais e outras formas de identificação.

Já a partir do final da tarde, os trios elétricos com Djs e blocos de carnaval pretendem subir a Avenida Amazonas até a Praça 7 e seguir até o Praça Raul Soares, onde o ato será encerrado no começo da noite.

“Pretendo ir a prefeitura ainda hoje para solicitar urgência na alteração do trajeto”, afirmou Elvis Côrtes. Ele foi acompanhado pelos colegas que formam a bancada evangélica. O valor do investimento na política pública também foi questionado por Jair di Gregório que alegou que o valor “poderia ser melhor empregado”.

Neste ano, a PBH aumentou o repasse de R$ 100 mil para R$ 120 mil. O valor será destinado à estrutura da Parada, como grades, banheiros e palcos. A expectativa é que o público fique em torno de 80 mi

Coube a Aúrea Carolina (PSOL) e Gilson Reis (PCdoB) destacarem a importância do evento e destacar e a importância da população LGBTI+, vítima de violência e carente de políticas públicas.

Em 2017, das 445 lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis morreram vítimas da homofobia no Brasil, 43 morreram em Minas Gerais. Foi o segundo estado em número de notificações de assassinatos e suicídios dessa população, segundo dados divulgados no início do ano pelo Grupo Gay da Bahia (GGB). Até o início da noite não havia registro da representação na PBH.

Mundaça na rota da Parada LGBT+ de BH causa polêmica

Nenhum comentário