GIRO DA NOTÍCIA

34% DAS SIGLAS AINDA ESTÃO SEM FUNDO ELEITORAL.

#Partido com maior bancada e que ainda está pendente do recebimento é o PP, que deve abocanhar R$ 131 milhões. Em seguida, aparece o PSB, que deve abocanhar R$118,7 milhões.


Até o final da tarde desta terça-feira (21), a verba do Fundo Eleitoral ainda não havia caído na conta de 12 entre os 35 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O total de siglas sem o recurso representa 34% do total.

O TSE iniciou as transferências na última segunda-feira (20). O montante do Fundo Eleitoral neste ano soma R$1,7 bilhões, e o principal critério de distribuição é o número de deputados eleitos na mais recente eleição na Câmara dos Deputados.

De acordo com o órgão, os eventuais atrasos ocorrem quando há pendência na documentação. A previsão é de que o recurso chegue a todos ainda nesta semana. Entre os partidos que ainda não receberam a verba do fundo eleitoral, cinco deles estão entre as siglas com o menor recurso previsto, de R$ 980.691,10 cada um. São eles: PCB, PCO, PPL, PSTU e PMB.

O partido com maior bancada e que ainda está pendente do recebimento é o PP, que deve abocanhar R$ 131 milhões. Em seguida, aparece o PSB, que deve abocanhar R$118,7 milhões.

Os outros partidos que ainda não receberam o valor do Fundo até o fechamento desta edição são o PTB (R$62 milhões), PDT (R$ 61,4 milhões), PCdoB (R$30,5 milhões), Rede (R$10,6 milhões) e DC (R$4,1 milhões). Ao todo, o TSE já pagou R$1,3 bilhões aos partidos.

Dependência: Nas eleições deste ano os candidatos aos cargos majoritários realizam pela primeira vez uma disputa com a proibição do recebimento de doações de verba por parte de empresas. Resta aos políticos os valores do Fundo Eleitoral e o Fundo Partidário, que juntos, somam R$2,5 bilhões.

A minirreforma eleitoral aprovada em 2015 que mudou as regras para a disputa incluiu a possibilidade de financiamento coletivo. A modalidade, no entanto, não gerou número expressivo de arrecadação.

Entre os 13 candidatos à presidência da República, um grupo de oito presidenciáveis lançaram uma plataforma aberta de crowdfunding, a chamada ‘vaquinha virtual’. O total arrecadado somou pouco mais de R$1 milhão após mais de dois meses de campanha.

Para comparação, o valor arrecadado pelo financiamento coletivo não chega nem a 1% dos R$350 milhões gastos pela ex-presidente Dilma Rousseff na reeleição, em 2014.

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