BRASÍLIA BATE RECORDE EM BAIXA UMIDADE E CLIMA SECO PREDOMINA NA CAPITAL.
#Brasília registrou o domingo mais seco do ano até agora, segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Na ocasião, a umidade mínima registrada foi de 10%.
Apesar dos dois dias de chuva na semana passada terem refrescado o período de seca, a Defesa Civil emitiu um alerta de estado de emergência para o Distrito Federal depois de a umidade relativa do ar cair para 12% pelo segundo dia consecutivo. O domingo foi o dia mais seco do ano até agora, segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Na ocasião, a umidade mínima registrada foi de 10%.
A previsão para hoje e amanhã é de tempo seco, com índices um pouco mais altos do que nos últimos dois dias. De acordo com informações do instituto, a umidade prevista para hoje deve variar entre 55% e 15% e as chuvas constantes são esperadas apenas em meados de setembro.
Segundo a meteorologista do Inmet Morgana Almeida, o aumento de umidade em médios níveis atmosféricos e uma frente fria no litoral da região Sudeste contribuíram com as pancadas de chuva registradas na semana passada. O último episódio de precipitação em agosto no DF só havia sido registrado em 2009. “Hoje e amanhã, a umidade não deve cair tanto. Na quinta e na sexta, como aconteceu na semana passada, pode ser que as chuvas se repitam.”
Mesmo com as chances de chuva, o clima continuará seco. Na quinta, a mínima esperada é de 30%. Já na sexta, essa taxa deve ficar na casa dos 35%. “Até setembro, pode ser que tenhamos esses episódios intercalados de chuva uma vez por semana, mas é importante ressaltar que a previsão muda a cada 24 horas”, completa Morgana.
O alerta emitido pela Defesa Civil tem as informações do Inmet como base. A subsecretaria leva em conta a quantidade de dias nos quais a umidade permaneceu igual ou abaixo de 30% (leia Para saber mais). Segundo a coordenadora de Gestão de Riscos de Desastre da Defesa do Civil, Solange Ribeiro, esta foi a primeira vez que a pasta decretou esse estado em 2018. “Ele geralmente é emitido no mês de agosto, quando caem os índices de umidade. Neste ano, já havíamos decretado estado de atenção e alerta. Como tivemos dois dias consecutivos de umidade igual ou abaixo de 12%, fizemos a recomendação de cuidados”, afirma.
As recomendações são de evitar exercícios e atividades ao ar livre entre as 10h e as 17h, atenção redobrada à saúde e hidratação de idosos e crianças, além de cautela para quem trabalha muitas horas sob o sol. “No caso de garis, entregadores de cartas ou de outras pessoas que realizam atividades externas, é importante que tenham acesso à hidratação, protetor solar e bonés, para minimizar os efeitos da falta de umidade”, ressalta Solange. Ela destaca que órgãos públicos e particulares podem usar a declaração da Defesa Civil para fins de liberação ou alteração no horário de funcionários.
Precauções: A otorrinolaringologista Manuela Dowsley explica que o período de seca exige alimentação equilibrada e hidratação constante, assim como em qualquer outra fase do ano. “Aqui em Brasília, não só nos meses mais secos, é importante lavar as narinas com soro fisiológico, evitar lugares fechados e com ar-condicionado durante muito tempo, além de locais com aglomeração.” Ela ressalta que trocar a roupa de cama e lavar as mãos com frequência também dificultam a propagação de doenças virais e bacterianas. “A variação climática muito grande favorece isso. Com a seca, os poluentes ficam mais inertes e os registros de manifestações alérgicas tendem a aumentar”, acrescenta.
A especialista ainda comenta que, em ambientes corporativos ou residenciais, é importante dar atenção ao ar-condicionado. Ela lembra que os filtros precisam de limpeza periódica e que a ventilação natural deve ser priorizada em momentos mais frescos, como no início da manhã e no fim da tarde. “O tempo seco deixa as vias aéreas mais inflamadas ou irritadas. A poeira costuma causar alergias que podem ser fatores iniciais para sinusites bacterianas, por exemplo”, alerta.
Para saber mais
Confira a escala de alertas do Inmet e da Defesa Civil:
Inmet
De 30% a 20% - Alerta amarelo: perigo potencial
De 20% a 12% - Alerta laranja: perigo
Abaixo de 12% - Alerta vermelho: grande perigo
Defesa Civil
De 30% a 20% - Estado de atenção (após cinco dias consecutivos)
De 20% a 12% - Estado de alerta (após três dias consecutivos)
Abaixo de 12% - Estado de emergência (após dois dias consecutivos)
Apesar dos dois dias de chuva na semana passada terem refrescado o período de seca, a Defesa Civil emitiu um alerta de estado de emergência para o Distrito Federal depois de a umidade relativa do ar cair para 12% pelo segundo dia consecutivo. O domingo foi o dia mais seco do ano até agora, segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Na ocasião, a umidade mínima registrada foi de 10%.
A previsão para hoje e amanhã é de tempo seco, com índices um pouco mais altos do que nos últimos dois dias. De acordo com informações do instituto, a umidade prevista para hoje deve variar entre 55% e 15% e as chuvas constantes são esperadas apenas em meados de setembro.
Segundo a meteorologista do Inmet Morgana Almeida, o aumento de umidade em médios níveis atmosféricos e uma frente fria no litoral da região Sudeste contribuíram com as pancadas de chuva registradas na semana passada. O último episódio de precipitação em agosto no DF só havia sido registrado em 2009. “Hoje e amanhã, a umidade não deve cair tanto. Na quinta e na sexta, como aconteceu na semana passada, pode ser que as chuvas se repitam.”
Mesmo com as chances de chuva, o clima continuará seco. Na quinta, a mínima esperada é de 30%. Já na sexta, essa taxa deve ficar na casa dos 35%. “Até setembro, pode ser que tenhamos esses episódios intercalados de chuva uma vez por semana, mas é importante ressaltar que a previsão muda a cada 24 horas”, completa Morgana.
O alerta emitido pela Defesa Civil tem as informações do Inmet como base. A subsecretaria leva em conta a quantidade de dias nos quais a umidade permaneceu igual ou abaixo de 30% (leia Para saber mais). Segundo a coordenadora de Gestão de Riscos de Desastre da Defesa do Civil, Solange Ribeiro, esta foi a primeira vez que a pasta decretou esse estado em 2018. “Ele geralmente é emitido no mês de agosto, quando caem os índices de umidade. Neste ano, já havíamos decretado estado de atenção e alerta. Como tivemos dois dias consecutivos de umidade igual ou abaixo de 12%, fizemos a recomendação de cuidados”, afirma.
As recomendações são de evitar exercícios e atividades ao ar livre entre as 10h e as 17h, atenção redobrada à saúde e hidratação de idosos e crianças, além de cautela para quem trabalha muitas horas sob o sol. “No caso de garis, entregadores de cartas ou de outras pessoas que realizam atividades externas, é importante que tenham acesso à hidratação, protetor solar e bonés, para minimizar os efeitos da falta de umidade”, ressalta Solange. Ela destaca que órgãos públicos e particulares podem usar a declaração da Defesa Civil para fins de liberação ou alteração no horário de funcionários.
Precauções: A otorrinolaringologista Manuela Dowsley explica que o período de seca exige alimentação equilibrada e hidratação constante, assim como em qualquer outra fase do ano. “Aqui em Brasília, não só nos meses mais secos, é importante lavar as narinas com soro fisiológico, evitar lugares fechados e com ar-condicionado durante muito tempo, além de locais com aglomeração.” Ela ressalta que trocar a roupa de cama e lavar as mãos com frequência também dificultam a propagação de doenças virais e bacterianas. “A variação climática muito grande favorece isso. Com a seca, os poluentes ficam mais inertes e os registros de manifestações alérgicas tendem a aumentar”, acrescenta.
A especialista ainda comenta que, em ambientes corporativos ou residenciais, é importante dar atenção ao ar-condicionado. Ela lembra que os filtros precisam de limpeza periódica e que a ventilação natural deve ser priorizada em momentos mais frescos, como no início da manhã e no fim da tarde. “O tempo seco deixa as vias aéreas mais inflamadas ou irritadas. A poeira costuma causar alergias que podem ser fatores iniciais para sinusites bacterianas, por exemplo”, alerta.
Para saber mais
Confira a escala de alertas do Inmet e da Defesa Civil:
Inmet
De 30% a 20% - Alerta amarelo: perigo potencial
De 20% a 12% - Alerta laranja: perigo
Abaixo de 12% - Alerta vermelho: grande perigo
Defesa Civil
De 30% a 20% - Estado de atenção (após cinco dias consecutivos)
De 20% a 12% - Estado de alerta (após três dias consecutivos)
Abaixo de 12% - Estado de emergência (após dois dias consecutivos)
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| Brasília bate recorde em baixa umidade e alerta ganha mais peso na capital |
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