SEGUNDO DEBATE DOS CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA TEM CONFRONTOS DE ASSUNTOS POLÊMICOS.
#Debate foi realizado entre os candidatos Álvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede).
O segundo debate entre candidatos à Presidência da República foi realizado nesta sexta-feira (12) pela RedeTV. O programa foi marcado por confronto entre candidatos nos momentos em que puderam fazer questionamentos aos adversários.
O debate foi realizado entre os candidatos Álvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede).
Confira os principais embates: Guilherme Boulos vs. Henrique Meirelles
O candidato do PSOL questionou o ex-ministro de Fazenda sobre a prática de "trocar ministério por voto", com referência às nomeações realizadas pela equipe de governo de Michel Temer (MDB).
Ao responder, Meirelles afirmou que "nas instituições que dirigiu", a "escolha foi sempre técnica, baseada no desempenho". Contudo, Boulos reforçou na réplica que, se eleito, não deve "fazer política de toma lá da cá". O comentário levou Meirelles a retrucar de forma pessoal, criticando o Movimento Sem Terra (MST) o qual Boulos é militante, afirmando que são pessoas "que ocupam terra de outras pessoas que trabalharam duro".
Meirelles vs. Bolsonaro: O candidato do MDB escolheu Bolsonaro para ir ao centro do cenário do programa especialmente para questionar comentário em que o deputado federal teria desdenhado a importância de mulheres receberem salário iguais aos de homens. O parlamentar foi enfático:
"É mentira que em qualquer época da minha vida eu tenha defendido que mulheres devem ganhar menos que homens", afirmou.
Na réplica, Meirelles ressaltou que a igualdade entre salários é uma prioridade que está, inclusive, em seu programa de governo, ao contrário do adversário. Ao rebater, Bolsonaro soltou comentário polêmico.
"[O direito da mulher] já está garantido na CLT, não precisamos nos preocupar com isso", afirmou. O deputado completou considerando que a questão poderia ser vista como "demagogia". "Não vamos fazer demagogia dessa questão para ganhar simpatia das mulheres ou jogar as mulheres contra mim", disse.
Bolsonaro vs. Marina: O candidato do PSL chamou Marina para falar sobre a flexibilização do comércio de armas, defendido por ele. Entretanto, a discussão foi além. A única candidata mulher do programa lembrou o comentário que o parlamentar fez anteriormente sobre o salário da população feminina e abriu o confronto.
Marina afirmou que Bolsonaro é "uma pessoa que não sabe o que significa o que é ser uma mulher que ganha menos que um homem", mas "ter as mesmas capacidades e competências", além de "ser a primeira a ser demitida".
Na réplica, Bolsonaro atacou a chapa de Marina, com referência às posições de Eduardo Jorge (PV), vice da ex-ministra, que possui posicionamento público favorável à legalização do aborto e à descriminalização da maconha.
"Temos aqui uma evangélica que defende um plebiscito para o aborto e para a maconha", disse. Ao responder, Marina alfinetou os ideais cristãos de Bolsonaro, ao lembrar o gesto polêmico que o candidato tem repetido, de posar com crianças fazendo o símbolo de apontar uma arma.
"É o que você fica ensinando a nossas crianças. A Bíblia diz que você deve ensinar a criança no caminho em que deve andar", disse. Marina finalizou afirmando: "O estado é laico!".
O segundo debate entre candidatos à Presidência da República foi realizado nesta sexta-feira (12) pela RedeTV. O programa foi marcado por confronto entre candidatos nos momentos em que puderam fazer questionamentos aos adversários.
O debate foi realizado entre os candidatos Álvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede).
Confira os principais embates: Guilherme Boulos vs. Henrique Meirelles
O candidato do PSOL questionou o ex-ministro de Fazenda sobre a prática de "trocar ministério por voto", com referência às nomeações realizadas pela equipe de governo de Michel Temer (MDB).
Ao responder, Meirelles afirmou que "nas instituições que dirigiu", a "escolha foi sempre técnica, baseada no desempenho". Contudo, Boulos reforçou na réplica que, se eleito, não deve "fazer política de toma lá da cá". O comentário levou Meirelles a retrucar de forma pessoal, criticando o Movimento Sem Terra (MST) o qual Boulos é militante, afirmando que são pessoas "que ocupam terra de outras pessoas que trabalharam duro".
Meirelles vs. Bolsonaro: O candidato do MDB escolheu Bolsonaro para ir ao centro do cenário do programa especialmente para questionar comentário em que o deputado federal teria desdenhado a importância de mulheres receberem salário iguais aos de homens. O parlamentar foi enfático:
"É mentira que em qualquer época da minha vida eu tenha defendido que mulheres devem ganhar menos que homens", afirmou.
Na réplica, Meirelles ressaltou que a igualdade entre salários é uma prioridade que está, inclusive, em seu programa de governo, ao contrário do adversário. Ao rebater, Bolsonaro soltou comentário polêmico.
"[O direito da mulher] já está garantido na CLT, não precisamos nos preocupar com isso", afirmou. O deputado completou considerando que a questão poderia ser vista como "demagogia". "Não vamos fazer demagogia dessa questão para ganhar simpatia das mulheres ou jogar as mulheres contra mim", disse.
Bolsonaro vs. Marina: O candidato do PSL chamou Marina para falar sobre a flexibilização do comércio de armas, defendido por ele. Entretanto, a discussão foi além. A única candidata mulher do programa lembrou o comentário que o parlamentar fez anteriormente sobre o salário da população feminina e abriu o confronto.
Marina afirmou que Bolsonaro é "uma pessoa que não sabe o que significa o que é ser uma mulher que ganha menos que um homem", mas "ter as mesmas capacidades e competências", além de "ser a primeira a ser demitida".
Na réplica, Bolsonaro atacou a chapa de Marina, com referência às posições de Eduardo Jorge (PV), vice da ex-ministra, que possui posicionamento público favorável à legalização do aborto e à descriminalização da maconha.
"Temos aqui uma evangélica que defende um plebiscito para o aborto e para a maconha", disse. Ao responder, Marina alfinetou os ideais cristãos de Bolsonaro, ao lembrar o gesto polêmico que o candidato tem repetido, de posar com crianças fazendo o símbolo de apontar uma arma.
"É o que você fica ensinando a nossas crianças. A Bíblia diz que você deve ensinar a criança no caminho em que deve andar", disse. Marina finalizou afirmando: "O estado é laico!".
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