PERU DECRETA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA NA FRONTEIRA COM À VENEZUELA.
#Emergência durará 60 dias no país que recebeu 420 mil venezuelanos. Desses, apenas 178 mil têm permissão de residência ou pedido de visto sendo processado.
ONU, na semana passada, alertou para a crise na região e afirmou que ela já se aproxima da emergência detonada pela fuga de populações do Oriente Médio e da África pelo Mediterrâneo. Estima-se que 2,3 milhões de pessoas tenham deixado a Venezuela, ou 7,5% da população do país.
Autoridades de saúde do Peru expressaram preocupação com a possível disseminação de doenças como sarampo e malária pelos imigrantes venezuelanos, que tinham acesso precário a remédios e cuidados com a saúde em meio à grave crise na Venezuela.
A emergência, que durará 60 dias segundo decreto assinado pelo presidente Martín Vizcarra, foi declarada para os distritos de Aguas Calientes, Zarumilla e Tumbes, que receberam nos últimos dias grande fluxo de migrantes diante do início da exigência de passaporte, na semana passada.
No último dia 24, o governo do Equador anunciou a criação de um corredor humanitário para facilitar a chegada desses migrantes até o Peru.
Cerca de 420 mil venezuelanos estão no Peru, quatro vezes mais do que no ano passado, segundo o escritório de migrações do país. Desses, apenas 178 mil têm permissão de residência ou pedido de visto sendo processado.
Com 1 milhão de venezuelanos, a Colômbia é o país que mais recebeu imigrantes em fuga da crise no país vizinho. Bogotá pede à ONU a criação de um posto de enviado especial para lidar com a crise.
Chanceleres de Equador e Colômbia, e possivelmente Peru e Brasil, irão se reunir na próxima semana no Equador para debater a crise na região. Com informações da Folhapress.
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