AÇÕES DA COMPANHIA SMILES DESPENCAM APÓS GOL AÉREA ANUNCIAR MUDANÇAS ADMINISTRATIVAS.
#Gol Linhas Aéreas anunciou na noite do domingo que pretende incorporar a empresa no grupo, seguindo movimento semelhante anunciado recentemente pela concorrente Latam Airlines.
As ações da companhia de programas de fidelidade de clientes Smiles despencavam quase 40 por cento nesta segunda-feira, o que fazia a empresa perder na sessão cerca de 2,5 bilhões de reais em valor de mercado. O tombo ocorreu depois que a controladora Gol Linhas Aéreas anunciou na noite do domingo que pretende incorporar a empresa no grupo, seguindo movimento semelhante anunciado recentemente pela concorrente Latam Airlines.
A Gol, que se separou da Smiles em 2013, afirmou que a decisão tem como objetivo cortar custos e melhorar a governança corporativa, uma vez que o grupo com a Smiles incorporada migrará para o segmento Novo Mercado, da B3. Além disso, a empresa citou que a reorganização é necessária devido à concorrência mais desafiadora nos mercados de aviação e de programa de fidelidade nos últimos anos no Brasil.
Em uma teleconferência descrevendo os detalhes da transação, o vice-presidente financeiro da Gol, Richard Lark, disse que o mercado criou expectativas indevidas para o sucesso financeiro da Smiles, que foi parte da razão por trás da fusão.
“Se você ler a maior parte dos relatórios sobre Smiles... eles assumem que a Smiles continuará aumentando sua receita em dois dígitos. Isso aconteceu por um tempo, mas não acreditamos que possa continuar no futuro”, disse o executivo. “Embora isso possa parecer uma má notícia, a realidade é que estamos chegando à mesa para negociar um acordo justo para todos”, acrescentou.
As ações da Smiles caíam 38,5 por cento por volta das 16h30, a 31,87 reais. Na mínima, bateram 30,86 reais, menor cotação intradia desde março de 2016. Na máxima histórica intradia, os papéis da empresa chegaram a valer mais de 90 reais. As preferenciais da Gol, por sua vez, subiam 3,55 por cento. No mesmo horário, o Ibovespa avançava 0,6 por cento.
Até o momento, a empresa registra uma perda de cerca de 2,5 bilhões de reais em valor de mercado, de cerca de 6,4 bilhões para ao redor de 3,9 bilhões de reais.
Após o anúncio, o BTG Pactual cortou a recomendação das ações da Smiles para ‘neutra’ e reduziu o preço-alvo a 50 reais, citando que a “Gol aparentemente não está mais alinhada com os interesses da Smiles”, conforme relatório a clientes. Os analistas da casa avaliam que a Gol deve se beneficiar de maior flexibilidade nas transações relacionadas à Smiles e de sinergias significativas relacionadas a impostos. Eles estimam que as eficiências fiscais trazidas a valor presente podem superar 1,5 bilhão de reais para a Gol.
De acordo com o gestor de uma administradora de recursos com posição em Smiles, que pediu para não ter o nome citado, tal possibilidade era um risco que sempre se soube que poderia acontecer. “Apenas veio mais cedo do que o esperado”, afirmou.
Segundo a companhia aérea, apesar dos esforços para aumentar a atratividade de seus produtos, as estruturas societárias separadas e as limitações impostas pelo contrato operacional com a Smiles se tornaram obstáculos para os investimentos necessários e para uma melhor coordenação do desenvolvimento de ofertas e produtos nos respectivos mercados.
“Os acionistas da Smiles tinham uma ação geradora de caixa, bons dividendos...acordaram com a ação de uma companhia aérea, exatamente o oposto do que buscavam”, afirmou um gestor de outra administradora de recuros, que pediu para não ter o nome citado. Ele disse que estava com posição vendida no papel e que zerou a mesma nesta sessão após a notícia.
As ações da companhia de programas de fidelidade de clientes Smiles despencavam quase 40 por cento nesta segunda-feira, o que fazia a empresa perder na sessão cerca de 2,5 bilhões de reais em valor de mercado. O tombo ocorreu depois que a controladora Gol Linhas Aéreas anunciou na noite do domingo que pretende incorporar a empresa no grupo, seguindo movimento semelhante anunciado recentemente pela concorrente Latam Airlines.
A Gol, que se separou da Smiles em 2013, afirmou que a decisão tem como objetivo cortar custos e melhorar a governança corporativa, uma vez que o grupo com a Smiles incorporada migrará para o segmento Novo Mercado, da B3. Além disso, a empresa citou que a reorganização é necessária devido à concorrência mais desafiadora nos mercados de aviação e de programa de fidelidade nos últimos anos no Brasil.
Em uma teleconferência descrevendo os detalhes da transação, o vice-presidente financeiro da Gol, Richard Lark, disse que o mercado criou expectativas indevidas para o sucesso financeiro da Smiles, que foi parte da razão por trás da fusão.
“Se você ler a maior parte dos relatórios sobre Smiles... eles assumem que a Smiles continuará aumentando sua receita em dois dígitos. Isso aconteceu por um tempo, mas não acreditamos que possa continuar no futuro”, disse o executivo. “Embora isso possa parecer uma má notícia, a realidade é que estamos chegando à mesa para negociar um acordo justo para todos”, acrescentou.
As ações da Smiles caíam 38,5 por cento por volta das 16h30, a 31,87 reais. Na mínima, bateram 30,86 reais, menor cotação intradia desde março de 2016. Na máxima histórica intradia, os papéis da empresa chegaram a valer mais de 90 reais. As preferenciais da Gol, por sua vez, subiam 3,55 por cento. No mesmo horário, o Ibovespa avançava 0,6 por cento.
Até o momento, a empresa registra uma perda de cerca de 2,5 bilhões de reais em valor de mercado, de cerca de 6,4 bilhões para ao redor de 3,9 bilhões de reais.
Após o anúncio, o BTG Pactual cortou a recomendação das ações da Smiles para ‘neutra’ e reduziu o preço-alvo a 50 reais, citando que a “Gol aparentemente não está mais alinhada com os interesses da Smiles”, conforme relatório a clientes. Os analistas da casa avaliam que a Gol deve se beneficiar de maior flexibilidade nas transações relacionadas à Smiles e de sinergias significativas relacionadas a impostos. Eles estimam que as eficiências fiscais trazidas a valor presente podem superar 1,5 bilhão de reais para a Gol.
De acordo com o gestor de uma administradora de recursos com posição em Smiles, que pediu para não ter o nome citado, tal possibilidade era um risco que sempre se soube que poderia acontecer. “Apenas veio mais cedo do que o esperado”, afirmou.
Segundo a companhia aérea, apesar dos esforços para aumentar a atratividade de seus produtos, as estruturas societárias separadas e as limitações impostas pelo contrato operacional com a Smiles se tornaram obstáculos para os investimentos necessários e para uma melhor coordenação do desenvolvimento de ofertas e produtos nos respectivos mercados.
“Os acionistas da Smiles tinham uma ação geradora de caixa, bons dividendos...acordaram com a ação de uma companhia aérea, exatamente o oposto do que buscavam”, afirmou um gestor de outra administradora de recuros, que pediu para não ter o nome citado. Ele disse que estava com posição vendida no papel e que zerou a mesma nesta sessão após a notícia.
Ações da companhia Smiles despencam após Gol Aérea anunciar mudanças administrativas |
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