POLÍCIA DA INDONÉSIA PRENDE 100 APÓS ONDE DE SAQUES POR CAUSA DE TERREMOTO E TSUNAMI.
#Exército indonésio deslocou vários soldados para ficar na frente das lojas, caixas eletrônicos, postos de gasolina e aeroportos.
Sete dias depois do tremor seguido de tsunami que atingiu a ilha de Sulawesi, na Indonésia, milhares de pessoas estão vivendo em acampamentos e sofrem com a lentidão na distribuição da ajuda humanitária. As autoridades reforçaram a segurança nas áreas afetadas e pelo menos 92 pessoas foram detidas por participar de saques.
Mais de 70 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas na sexta-feira (28) depois do terremoto de 7,5 de magnitude e do tsunami, que destruíram as cidades costeiras. O número de mortes subiu nesta quinta-feira (4) para 1.424 mortes.
O Exército indonésio deslocou vários soldados para ficar na frente das lojas, caixas eletrônicos, postos de gasolina e aeroportos.
No início, os moradores desesperados foram autorizados pelas autoridades a levar comida das lojas já que a ajuda humanitária ainda não havia chegado à região, mas foi avisado que não seria mais permitido esse tipo de ação.
Na quarta-feira, em Palu, a cidade mais atingida pela tragédia, a polícia chegou a dar tiros de advertência e a usar gás lacrimogêneo para dispersar moradores que saqueavam lojas.
O porta-voz da polícia, Dedi Prasetyo, disse que as prisões foram feitas por causa de roubo de carros, motocicletas, cigarros, café e alimentos nas cidades de Palu, Sigi, Tolitoli e Donggala. Ele esclareceu que a manutenção da segurança é necessária para que seja retomada a atividade econômica na região.
Lentidão da ajuda: As autoridades trabalham para coordenar a distribuição de assistência à região. Em Palu, região mais afetada pela catástrofe, os caminhões militares e da agência de gestão de desastres que transportam suprimentos percorrem as ruas.
À noite, a Cruz Vermelha também distribuiu ajuda aos deslocados, incluindo cobertores e colchões, que chegaram à região por via marítima, informou a organização humanitária.
Andi Rusding, que está acampado com sua família, disse à Associated Press que conseguiu ajuda, mas que a distribuição não era igualitária. "Por favor, diga ao governo e às ONGs que se eles realmente quiserem nos ajudar com alguma comida, não a distribua em postos de comando. É melhor ir diretamente em cada tenda, porque às vezes [os produtos] não são distribuídos uniformemente", afirmou.
Vulcão: Na quarta-feira (3), a ilha indonésia de Sulawesi passou a enfrentar a ainda a erupção do vulcão Sotupan, que fica a cerca de 600 km de Palu e Donggala, as duas cidades mais devastadas pelo terremoto e pelo tsunami. O vulcão, que é um dos mais ativos da ilha, emitiu uma coluna de fumaça e cinza de 4 mil metros de altura. As autoridades estabeleceram um raio de segurança de 4 km ao redor da cratera.
Sete dias depois do tremor seguido de tsunami que atingiu a ilha de Sulawesi, na Indonésia, milhares de pessoas estão vivendo em acampamentos e sofrem com a lentidão na distribuição da ajuda humanitária. As autoridades reforçaram a segurança nas áreas afetadas e pelo menos 92 pessoas foram detidas por participar de saques.
Mais de 70 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas na sexta-feira (28) depois do terremoto de 7,5 de magnitude e do tsunami, que destruíram as cidades costeiras. O número de mortes subiu nesta quinta-feira (4) para 1.424 mortes.
O Exército indonésio deslocou vários soldados para ficar na frente das lojas, caixas eletrônicos, postos de gasolina e aeroportos.
No início, os moradores desesperados foram autorizados pelas autoridades a levar comida das lojas já que a ajuda humanitária ainda não havia chegado à região, mas foi avisado que não seria mais permitido esse tipo de ação.
Na quarta-feira, em Palu, a cidade mais atingida pela tragédia, a polícia chegou a dar tiros de advertência e a usar gás lacrimogêneo para dispersar moradores que saqueavam lojas.
O porta-voz da polícia, Dedi Prasetyo, disse que as prisões foram feitas por causa de roubo de carros, motocicletas, cigarros, café e alimentos nas cidades de Palu, Sigi, Tolitoli e Donggala. Ele esclareceu que a manutenção da segurança é necessária para que seja retomada a atividade econômica na região.
Lentidão da ajuda: As autoridades trabalham para coordenar a distribuição de assistência à região. Em Palu, região mais afetada pela catástrofe, os caminhões militares e da agência de gestão de desastres que transportam suprimentos percorrem as ruas.
À noite, a Cruz Vermelha também distribuiu ajuda aos deslocados, incluindo cobertores e colchões, que chegaram à região por via marítima, informou a organização humanitária.
Andi Rusding, que está acampado com sua família, disse à Associated Press que conseguiu ajuda, mas que a distribuição não era igualitária. "Por favor, diga ao governo e às ONGs que se eles realmente quiserem nos ajudar com alguma comida, não a distribua em postos de comando. É melhor ir diretamente em cada tenda, porque às vezes [os produtos] não são distribuídos uniformemente", afirmou.
Vulcão: Na quarta-feira (3), a ilha indonésia de Sulawesi passou a enfrentar a ainda a erupção do vulcão Sotupan, que fica a cerca de 600 km de Palu e Donggala, as duas cidades mais devastadas pelo terremoto e pelo tsunami. O vulcão, que é um dos mais ativos da ilha, emitiu uma coluna de fumaça e cinza de 4 mil metros de altura. As autoridades estabeleceram um raio de segurança de 4 km ao redor da cratera.
Polícia da Indonésia prende 100 pessoas por saques após tsunami |
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