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CAPITAL FEDERAL TEM QUEDA NO NÚMERO DE MORTES POR AIDS.

#Mortes por Aids caiu 13,5% no Distrito Federal de 2016 para 2017. De acordo com dados do Ministério da Saúde, no último ano, 96 pessoas morreram pela síndrome, contra 111 em 2016.


Em queda acentuada nos últimos anos, o número de mortes ocasionadas pela Aids caiu 13,5% no Distrito Federal de 2016 para 2017. De acordo com dados do Ministério da Saúde, no último ano, 96 pessoas morreram pela síndrome, contra 111 em 2016.

Para a pasta, o diagnóstico precoce e o tratamento em toda rede pública motivaram a baixa nas mortes pela doença. Esse foi o índice mais baixo registrado na capital desde o início da série histórica feita pelo ministério.

"O Brasil tem dado a sua contribuição no combate à doença, com a garantia de tratamento, mas é preciso conscientização da população, principalmente dos jovens, sobre a necessidade da prevenção. Só com o uso de preservativos vamos evitar e combater o HIV e a Aids", disse o ministro da Saúde Gilberto Occhi.

A preocupação com a conscientização de jovens é justificada pelo aumento dos casos de contaminação pelo vírus HIV entre pessoas de 15 a 24 anos do DF. Entre os 319 casos registrados ano passado na capital federal, 16,9% foram diagnosticados em pessoas dessa faixa etária.

"Os jovens de hoje não viram pessoas morrerem por Aids. Talvez, por isso, o descuido. Mesmo com tratamento menos agressivos e com a expectativa de vida maior, a prevenção não deve ser desprezada por este público. Dá para se viver com Aids, mas é melhor viver sem", explica o infectologista José Alves Piñol.

Para o gerente de DST da Secretaria de Saúde, Sérgio d’Ávila, as estratégias de combate e o diálogo devem ser ampliados. "Temos que ter um diálogo muito mais próximo com a comunidade, para ela perceber que a Aids ainda não tem cura", disse.

Brasília tem queda no número de mortes por AIDS

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