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MASP PEDE AJUDA À PREFEITURA DE SÃO PAULO PARA CUIDAR DE ESTRUTURA DURANTE EVENTOS E MULTIDÕES.

#Prédio suspenso, projetado por Lina Bo Bardi na década de 1960, é um dos ícones da arquitetura brasileira e um dos mais admirados cartões postais de São Paulo. O vão livre tem 70 metros entre um pilar e outro e o mirante, com vista para a Avenida 9 de Julho, recebem visitantes diariamente.




O Museu de Arte Assis Chateuabriand (Masp), espaço utilizado como ponto de encontro de manifestações na Avenida Paulista, pediu ajuda à Prefeitura de São Paulo para proteger a estrutura.

Em um documento de quatro páginas, entregue à Subprefeitura da Sé, a direção do museu alegou que a sobrecarga, causada por multidões que costumam ocupar o vão livre do Masp, é um risco para as pessoas, para o prédio e para o patrimônio. Um restaurante, um espaço de exposição e um auditório ficam embaixo da grande laje. A subprefeitura diz que vai fazer a análise do documento esta semana.


O prédio suspenso, projetado por Lina Bo Bardi na década de 1960, é um dos ícones da arquitetura brasileira e um dos mais admirados cartões postais de São Paulo. O vão livre tem 70 metros entre um pilar e outro e o mirante, com vista para a Avenida 9 de Julho, recebem visitantes diariamente.

No documento, o Masp diz que no último dia 15, quando uma manifestação se concentrou no vão livre, “foi necessário fechar o museu por questões de segurança e houve princípio de tumulto”. O texto diz ainda que a estrutura possui limitações sendo recomendada a redução de atividades no espaço.

Em gráficos e tabelas anexadas ao documento encaminhado à Prefeitura, o Masp explicou que 27 pessoas passando por uma área de 10 metros quadrados é tolerável, grupos parados com até 28 pessoas ainda é aceitável, mas 42 nesse espaço já oferecem risco e 57 em uma área de 10 metros quadrados nunca deveria ser permitido.

Uma das primeiras vezes que a discussão sobre a estrutura do vão livre veio a público foi em 1992, quando 20 mil pessoas se reuniram no local para assistir a um show da cantora Daniela Mercury. Já naquela época, o museu alertava que quando a multidão está caminhando, pulando ou dançando a sobrecarga na laje de concreto aumenta.

Na manhã desta terça-feira (28), o prefeito Bruno Covas (PSDB) disse que o laudo ainda não tinha sido recebido. "Não há nenhum problema em rediscutir essa questão com o Masp. Também somos a favor da preservação do patrimônio e da questão da segurança, que vem sempre em primeiro lugar. Assim que recebermos o laudo vamos verificar o que fazer e quais medidas a serem tomadas", afirmou.

Masp pede ajuda à prefeitura de SP

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