GIRO DA NOTÍCIA

DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA EM JUNHO É 88% MAIOR QUE NO MESMO PERÍODO DO ANO PASSADO.

#Amazônia  foi devastada uma área 769 quilômetros quadrados, indicando que apenas no último final de semana, mais de 150 quilômetros de área verde foi destruída. Junho foi o segundo mês consecutivo do governo Bolsonaro que o desmatamento se eleva.






Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta quarta-feira (3), o desmatamento da Amazônia cresceu 88% em junho, em relação ao mesmo período no ano passado. Cerca de 920 quilômetros quadrados foram desmatados.

Do dia 1° ao 28, foi devastada uma área 769 quilômetros quadrados, indicando que apenas no último final de semana, mais de 150 quilômetros de área verde foi destruída. Junho foi o segundo mês consecutivo do governo Bolsonaro que o desmatamento se eleva.

Desde o início do Terra Brasilis, plataforma criada em 2015 pelo Inpe com o intuito de controlar e fiscalizar a degradação florestal, este foi o pior mês, cerca de 2.903 alertas foram emitidos. Os estados que apresentaram níveis mais críticos foram o Pará e o Amazonas, com 48,54% e 21,01%, respectivamente, do total devastado.

Durante a realização do G20, em Osaka, no Japão, Bolsonaro foi pressionado por Alemanha e França por falta de políticas de incentivo a preservação de áreas verdes. Angela Merkel, chegou a dizer que via "com grande preocupação" a situação do governo brasileiro e pretendia ter uma conversa em particular com chefe de governo.

Em resposta, Jair Bolsonaro disse que diferentemente de outros anos, "o presidente do Brasil não estava lá para ser advertido por outros países". Sobre as questões da natureza, completou dizendo que "temos muitos exemplos para dar à Alemanha".

Recentemente, Paulo Artaxo, integrante da lista dos 4 mil cientistas mais influentes no mundo, disse que com o atual ritmo de desmonte da estrutura de fiscalização e da legislação ambiental demonstrado durante os seis primeiros meses do novo governo, a destruição da floresta pode atingir um limite irreversível. "Seriam necessários dois governos Bolsonaro", afirmou.

Doutor em física atmosférica pela Universidade de São Paulo (USP) e estudioso da Amazônia desde 1984, defendeu que "é uma questão absolutamente crucial para a estabilidade do clima do planeta - assim como reduzir as emissões de combustíveis fósseis dos países desenvolvidos".

Desmatamento na Amazônia cresce 88%

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