RS TEM UMA DAS MENORES TAXAS DE MIGRAÇÃO ESTADUAL DO PAÍS.
#RS é um dos estados que mais vem perdendo habitantes. Os números mostram que Santa Catarina é o local preferido preferido para migrantes gaúchos.
Se o Rio Grande do Sul fosse um aeroporto, haveria mais pessoas no embarque do que no desembarque. Um estudo divulgado ontem pela Seplag (Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão), com base em dados do IBGE, revelou que o estado gaúcho é o oitavo que mais perdeu habitantes devido a migrações.
Os dados mais recentes, do ano passado, mostram que a diferença entre os que deixaram o Rio Grande do Sul e os que se estabeleceram no estado foi de -0,12%. O estado gaúcho só está à frente de sete outros estados nesse quesito, todos eles do Nordeste. Os números mostram que Santa Catarina é o local preferido.
Para Pedro Tonon Zuanazzi, pesquisador do Departamento de Economia e Estatística da Seplag, os números revelam que o Rio Grande do Sul é um “estado fechado”. “Saem poucas pessoas, mas entram ainda menos. O estado precisa atrair mais pessoas de fora, é algo positivo para a economia”, comenta. Ele também destaca que, ao contrário do que muitas vezes é falado, imigrantes não “roubam” empregos dos gaúchos, já que geram resultados positivos na economia.
Uma das causas para o baixo crescimento populacional do RS é o pequeno número de imigrantes procedentes de outros estados. Estima-se que, a partir de 2035, o número total de habitantes do Rio Grande do Sul irá cair – atualmente, a taxa de crescimento anual da população do estado é de 0,44%, a mais baixa do Brasil.
População mais velha: Mais de 11,3 milhões de pessoas vivem, hoje, no Rio Grande do Sul. Apenas 8% desse número nasceu ou migrou para o estado desde 2000, o que colabora com o envelhecimento da população. A secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, afirma que esses valores demográficos são similares aos da Europa.
“Países do continente europeu possuem uma população mais velha, e acabam buscando mão de obra de outros países. É uma situação parecida com o Rio Grande do Sul, que precisa ter uma política de atração de pessoas de outros lugares”, pontua.
Por conta das baixas taxas de fecundidade e da maior expectativa de vida, estima- -se que 20% da população gaúcha terá mais de 65 anos em 2035. Um maior fluxo de imigrantes no estado ajudaria a diminuir essa taxa, o que, de acordo com a secretária, estimularia a produtividade em solo gaúcho.
Se o Rio Grande do Sul fosse um aeroporto, haveria mais pessoas no embarque do que no desembarque. Um estudo divulgado ontem pela Seplag (Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão), com base em dados do IBGE, revelou que o estado gaúcho é o oitavo que mais perdeu habitantes devido a migrações.
Os dados mais recentes, do ano passado, mostram que a diferença entre os que deixaram o Rio Grande do Sul e os que se estabeleceram no estado foi de -0,12%. O estado gaúcho só está à frente de sete outros estados nesse quesito, todos eles do Nordeste. Os números mostram que Santa Catarina é o local preferido.
Para Pedro Tonon Zuanazzi, pesquisador do Departamento de Economia e Estatística da Seplag, os números revelam que o Rio Grande do Sul é um “estado fechado”. “Saem poucas pessoas, mas entram ainda menos. O estado precisa atrair mais pessoas de fora, é algo positivo para a economia”, comenta. Ele também destaca que, ao contrário do que muitas vezes é falado, imigrantes não “roubam” empregos dos gaúchos, já que geram resultados positivos na economia.
Uma das causas para o baixo crescimento populacional do RS é o pequeno número de imigrantes procedentes de outros estados. Estima-se que, a partir de 2035, o número total de habitantes do Rio Grande do Sul irá cair – atualmente, a taxa de crescimento anual da população do estado é de 0,44%, a mais baixa do Brasil.
População mais velha: Mais de 11,3 milhões de pessoas vivem, hoje, no Rio Grande do Sul. Apenas 8% desse número nasceu ou migrou para o estado desde 2000, o que colabora com o envelhecimento da população. A secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, afirma que esses valores demográficos são similares aos da Europa.
“Países do continente europeu possuem uma população mais velha, e acabam buscando mão de obra de outros países. É uma situação parecida com o Rio Grande do Sul, que precisa ter uma política de atração de pessoas de outros lugares”, pontua.
Por conta das baixas taxas de fecundidade e da maior expectativa de vida, estima- -se que 20% da população gaúcha terá mais de 65 anos em 2035. Um maior fluxo de imigrantes no estado ajudaria a diminuir essa taxa, o que, de acordo com a secretária, estimularia a produtividade em solo gaúcho.
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