GIRO DA NOTÍCIA

PM ABRE INQUÉRITO PARA APURAR SE OUVE EXCESSOS DA POLÍCIA NA COMEMORAÇÃO DA VITÓRIA DO FLAMENGO NO RIO.

#Confusão aconteceu por volta das 16h15. O trio elétrico onde estavam os atletas encerrou o desfile após 4 horas de festa e entrou pela Rua de Santana.





Testemunhas contaram que, a partir desse momento, os policiais passaram a lançar bombas de gás. Houve muita correria e crianças passaram mal.

A Polícia Militar do Rio abriu uma sindicância para apurar se houve excessos por parte dos policiais durante a confusão que ocorreu na festa de comemoração da vitória na Libertadores no domingo (24).

Policiais apontam armas para torcedores do Flamengo no final do desfile do time neste domingo (24) — Foto: Ricardo Moraes/Reuters

Tumulto no fim do desfile:
O time estava desfilando em clima de festa e sem incidentes quando, segundo a PM, a polícia abriu um isolamento para o trio passar e um grupo de torcedores tentou furar o bloqueio.

A confusão aconteceu por volta das 16h15. O trio elétrico onde estavam os atletas encerrou o desfile após 4 horas de festa e entrou pela Rua de Santana.

Testemunhas contaram que, a partir desse momento, os policiais passaram a lançar bombas de gás. Houve muita correria e crianças passaram mal.

Durante a confusão algumas pessoas jogaram pedras contra os policiais e uma viatura foi apedrejada. Os PMs revidaram usando cassetetes e chegaram a apontar pistolas e fuzis para dispersar o público, que era composto também por famílias, inclusive com crianças pequenas. Duas mulheres passaram mal e foram carregadas.

Um carro da prefeitura deu ré e acabou atropelando um guarda-municipal. O agente foi atendido e não sofreu ferimentos graves. A Guarda informou que vai avaliar a conduta dos agentes. Dois pontos de ônibus foram destruídos na confusão que se espalhou pela Presidente Vargas. Vinte e três pessoas deram entrada em hospitais, segundo informações da secretaria de Saúde.

A PM afirmou que integrantes de uma torcida organizada começaram a confusão.

"As armas empregadas foram a de menor potencial ofensivo, gás lacrimogênio e spray de pimenta. No entanto, o policial militar dispõe do seu armamento e pode usá-lo em uma abordagem, caso ele se sinta ameaçado, caso tenha ocorrido algum excesso, ele irá responder por isso", disse o coronel Mauro Fliess, porta-voz da PM.

Inquérito investiga polícia do Rio

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