SÃO PAULO FICA EM 30ª LUGAR EM RANKING INTERNACIONAL DE MOBILIDADE URBANA.
#Estudo é baseado em mais de 20 mil entrevistas com usuários de diferentes meios de transporte e viajantes frequentes em 31 cidades com o objetivo de ajudar no planejamento e desenvolvimento de transporte urbano.
Os moradores da Região Metropolitana de São Paulo já sabem que o congestionamento é um cenário comum do dia-a-dia das cidades. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Estado de São Paulo conta atualmente com mais de 29 milhões de veículos, sendo que 62,7% deles são automóveis. Na capital, essa proporção é ainda maior, 69%.
Nas cidades do ABC, São Caetano é a cidade com maior proporção de automóveis entre o total de veículos, uma taxa de 71%. Na sequência aparece Santo André, com índice de 70,4%. Enquanto que em São Bernardo são 594,8 mil veículos, sendo que 403 mil são automóveis (67,7%).
No dia 4 de fevereiro as vias paralisadas em São Paulo, por exemplo, registraram 202 km de lentidão, o maior índice do ano. Mas o recorde da cidade foi registrado em 2016, quando foram 344 km de congestionamento.
Os números ilustram o resultado do estudo Mobility Futures da Kantar - empresa internacional de consultoria de dados -, que criou um ranking de mobilidade urbana no mundo que coloca São Paulo em penúltimo lugar, vencendo apenas de Nairóbi, capital do Quênia.
O estudo é baseado em mais de 20 mil entrevistas com usuários de diferentes meios de transporte e viajantes frequentes em 31 cidades com o objetivo de ajudar no planejamento e desenvolvimento de transporte urbano.
Para o professor de Engenharia Civil da FEI e mestre em transportes, Creso Peixoto, o uso da tecnologia é o futuro para apontar soluções para mobilidade. De acordo com ele, a evolução dessa área se alia ao aprofundamento do nível educacional dos cidadãos, um dos exemplos são as cidades da Alemanha.
É o que mostra o ranking, Berlim apareceu em primeiro lugar no estudo ao se destacar em itens como viagens econômicas, facilidade de acesso a uma ampla variedade de infraestrutura de transporte público e serviços de compartilhamento de viagens.
Compartilhamento: São Paulo, entretanto, aparece bem colocado na lista de cidades com os "Usuários Mais Conscientes", que mede quantos dos entrevistados usam meios de transporte com taxas baixas de emissão de dióxido de carbono. Neste ranking, São Paulo apareceu em oitavo lugar.
"No Brasil, ainda falta educação de trânsito. É ela que vai oferecer ao motorista a informação de que ele precisa respeitar a faixa de pedestre e que quem usa bicicleta está usando um meio de transporte", avaliou o professor Peixoto.
O município também se posicionou bem em uso de aplicativos de mobilidade. De acordo com o estudo Mobility Futures, cada usuário usa em média quatro aplicativos, o que deixou São Paulo na 8ª posição deste ranking.
Os moradores da Região Metropolitana de São Paulo já sabem que o congestionamento é um cenário comum do dia-a-dia das cidades. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Estado de São Paulo conta atualmente com mais de 29 milhões de veículos, sendo que 62,7% deles são automóveis. Na capital, essa proporção é ainda maior, 69%.
Nas cidades do ABC, São Caetano é a cidade com maior proporção de automóveis entre o total de veículos, uma taxa de 71%. Na sequência aparece Santo André, com índice de 70,4%. Enquanto que em São Bernardo são 594,8 mil veículos, sendo que 403 mil são automóveis (67,7%).
No dia 4 de fevereiro as vias paralisadas em São Paulo, por exemplo, registraram 202 km de lentidão, o maior índice do ano. Mas o recorde da cidade foi registrado em 2016, quando foram 344 km de congestionamento.
Os números ilustram o resultado do estudo Mobility Futures da Kantar - empresa internacional de consultoria de dados -, que criou um ranking de mobilidade urbana no mundo que coloca São Paulo em penúltimo lugar, vencendo apenas de Nairóbi, capital do Quênia.
O estudo é baseado em mais de 20 mil entrevistas com usuários de diferentes meios de transporte e viajantes frequentes em 31 cidades com o objetivo de ajudar no planejamento e desenvolvimento de transporte urbano.
Para o professor de Engenharia Civil da FEI e mestre em transportes, Creso Peixoto, o uso da tecnologia é o futuro para apontar soluções para mobilidade. De acordo com ele, a evolução dessa área se alia ao aprofundamento do nível educacional dos cidadãos, um dos exemplos são as cidades da Alemanha.
É o que mostra o ranking, Berlim apareceu em primeiro lugar no estudo ao se destacar em itens como viagens econômicas, facilidade de acesso a uma ampla variedade de infraestrutura de transporte público e serviços de compartilhamento de viagens.
Compartilhamento: São Paulo, entretanto, aparece bem colocado na lista de cidades com os "Usuários Mais Conscientes", que mede quantos dos entrevistados usam meios de transporte com taxas baixas de emissão de dióxido de carbono. Neste ranking, São Paulo apareceu em oitavo lugar.
"No Brasil, ainda falta educação de trânsito. É ela que vai oferecer ao motorista a informação de que ele precisa respeitar a faixa de pedestre e que quem usa bicicleta está usando um meio de transporte", avaliou o professor Peixoto.
O município também se posicionou bem em uso de aplicativos de mobilidade. De acordo com o estudo Mobility Futures, cada usuário usa em média quatro aplicativos, o que deixou São Paulo na 8ª posição deste ranking.
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| São Paulo tem a pior mobilidade urbana da América Latina |
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