ELEIÇÕES POLARIZADAS CAUSARAM AUMENTO DO CASAMENTO HOMOSSEXUAL NO BRASIL.
#Eleição do presidente Jair Bolsonaro e a proximidade com a posse do novo governo impulsionaram os registros das uniões. A funcionária pública Luísa Braga e a contadora Ana Karollina Nunes anteciparam em seis meses a cerimônia, por receio de perderem o direito ao casamento.
Há um ano, os cartórios brasileiros recebiam um boom nos pedidos de casamentos de casais homoafetivos no Brasil. Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) apontou um crescimento de cerca de 80% destes pedidos no mês de dezembro de 2018. Ao todo, foram realizadas 3.098 em dezembro de 2018, contra 614 uniões no mesmo período de 2017.
A eleição do presidente Jair Bolsonaro e a proximidade com a posse do novo governo impulsionaram os registros das uniões. A funcionária pública Luísa Braga e a contadora Ana Karollina Nunes anteciparam em seis meses a cerimônia, por receio de perderem o direito ao casamento.
"A intenção era casar em julho deste ano, mas quando vimos que um governo que não apoia as causas LGBTs tinha sido eleito, a gente optou por antecipar o nosso casamento. A permissão que temos para isso é um ‘adendozinho’ na lei. Ficamos com medo de o governo dar algum passo para trás e não reconhecer a nossa união", comenta Luísa.
Os casais homoafetivos só tiveram direito à união estável em 2011, quando o Supremo Tribunal Federal mudou uma regra do Código Civil e entendeu que uma família não era formada apenas a partir da união de um homem com uma mulher. Dois anos depois, uma portaria do Conselho Nacional de Justiça autorizou os cartórios a celebrar casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Em 2018, as mulheres encabeçaram a lista: enquanto os casamentos entre casais de homens cresceram 58,3%, entre elas o aumento foi de 64,2%. Regionalmente, o Sudeste sediou 5689 casamentos, mais da metade do total. No entanto, foi o Nordeste que houve o maior aumento percentual em relação ao ano de 2017: 85,2% novos casórios LGBT+, dizem os dados.
Há um ano, os cartórios brasileiros recebiam um boom nos pedidos de casamentos de casais homoafetivos no Brasil. Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) apontou um crescimento de cerca de 80% destes pedidos no mês de dezembro de 2018. Ao todo, foram realizadas 3.098 em dezembro de 2018, contra 614 uniões no mesmo período de 2017.
A eleição do presidente Jair Bolsonaro e a proximidade com a posse do novo governo impulsionaram os registros das uniões. A funcionária pública Luísa Braga e a contadora Ana Karollina Nunes anteciparam em seis meses a cerimônia, por receio de perderem o direito ao casamento.
"A intenção era casar em julho deste ano, mas quando vimos que um governo que não apoia as causas LGBTs tinha sido eleito, a gente optou por antecipar o nosso casamento. A permissão que temos para isso é um ‘adendozinho’ na lei. Ficamos com medo de o governo dar algum passo para trás e não reconhecer a nossa união", comenta Luísa.
Os casais homoafetivos só tiveram direito à união estável em 2011, quando o Supremo Tribunal Federal mudou uma regra do Código Civil e entendeu que uma família não era formada apenas a partir da união de um homem com uma mulher. Dois anos depois, uma portaria do Conselho Nacional de Justiça autorizou os cartórios a celebrar casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Em 2018, as mulheres encabeçaram a lista: enquanto os casamentos entre casais de homens cresceram 58,3%, entre elas o aumento foi de 64,2%. Regionalmente, o Sudeste sediou 5689 casamentos, mais da metade do total. No entanto, foi o Nordeste que houve o maior aumento percentual em relação ao ano de 2017: 85,2% novos casórios LGBT+, dizem os dados.
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| Eleições fizeram aumentar casamento homossexual |

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