GIRO DA NOTÍCIA

BOLSONARO DEMITE MANDETTA POR RAZÕES NÃO DEFINIDAS EM MEIO A PANDEMIA GENERALIZADA NO BRASIL.

#Mandetta sai por ter batido de frente com o presidente, que se recusa a aceitar o isolamento social como fundamental no combate ao adoecimento da população. Um dos poucos casos em todo o mundo, Bolsonaro segue cada vez mais isolado e vendo sua aprovação cair na proporção que sobe o número de mortos. 




“Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde. Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e de planejar o enfrentamento da pandemia do coronavírus, o grande desafio que o nosso sistema de saúde está por enfrentar.”

Com essas palavras o agora ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta anunciou via Twitter o fim da novela que levou à sua demissão. O oncologista Nelson Teich, recebido por Bolsonaro hoje (16) em Brasília, deve ser o novo ministro da Saúde.

Uma série de assuntos mais importantes, perderam espaço nas últimas semanas, enquanto ocorria a fritura de Mandetta, em tempos de
pandemia do coronavírus.

O Brasil carece de leitos de UTI, faltam recursos para estados e municípios cuidarem dos seus doentes de covid-19, que se multiplicam em progressão geométrica. O país carece de respiradores para atender a demanda cada vez maior de brasileiros atingidos pelo coronavírus, faltam testes para avaliar a real dimensão da pandemia no Brasil.

No entanto, Mandetta sai por ter batido de frente com o presidente, que se recusa a aceitar o isolamento social como fundamental no combate ao adoecimento da população. Um dos poucos casos em todo o mundo,
Bolsonaro segue cada vez mais isolado e vendo sua aprovação cair na proporção que sobe o número de mortos.

A saída de Mandetta é reprovada por 76,2% dos brasileiros entrevistados em
pesquisa Atlas Político, enquanto a reprovação do desempenho de Bolsonaro segue crescendo.

Repercussão negativa: Para o ex-ministro Alexandre Padilha, Mandetta foi demitido pelos motivos errados, ainda que tenha contribuído, como deputado pelo Mato Grosso do Sul (DEM) para o desmonte da estrutura pública de saúde. “Espero que não tire mais o colete do SUS que passou a usar na pandemia”, disse o atual deputado federal (PT-SP).

O líder do PSB na Câmara, deputado Alessandro Molon (RJ), criticou a demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde. “Desde o começo desta crise, Bolsonaro escolheu o caminho da negação e guiou suas decisões pelo achismo, politizando o que deveriam ser ações técnicas com critérios científicos”, disse. “A demissão de Mandetta não passa de um acerto de contas por parte de um chefe que, no auge de sua mediocridade, não tolera um auxiliar se destacando mais do que ele. Um comportamento irresponsável de quem está mais preocupado com sua reeleição do que em salvar as vidas dos brasileiros.”

São Paulo – “Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde. Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e de planejar o enfrentamento da pandemia do coronavírus, o grande desafio que o nosso sistema de saúde está por enfrentar.”

Com essas palavras o agora ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta anunciou via Twitter o fim da novela que levou à sua demissão. O oncologista Nelson Teich, recebido por Bolsonaro hoje (16) em Brasília, deve ser o novo ministro da Saúde.

Uma série de assuntos mais importantes, perderam espaço nas últimas semanas, enquanto ocorria a fritura de Mandetta, em tempos de
pandemia do coronavírus.

O Brasil carece de leitos de UTI, faltam recursos para estados e municípios cuidarem dos seus doentes de covid-19, que se multiplicam em progressão geométrica. O país carece de respiradores para atender a demanda cada vez maior de brasileiros atingidos pelo coronavírus, faltam testes para avaliar a real dimensão da pandemia no Brasil.
Cúmplices, Bolsonaro e Mandetta ajudaram a debilitar a saúde do país

No entanto, Mandetta sai por ter batido de frente com o presidente, que se recusa a aceitar o isolamento social como fundamental no combate ao adoecimento da população. Um dos poucos casos em todo o mundo,
Bolsonaro segue cada vez mais isolado e vendo sua aprovação cair na proporção que sobe o número de mortos.

A saída de Mandetta é reprovada por 76,2% dos brasileiros entrevistados em
pesquisa Atlas Político, enquanto a reprovação do desempenho de Bolsonaro segue crescendo.
Repercussão negativa

Para o ex-ministro Alexandre Padilha, Mandetta foi demitido pelos motivos errados, ainda que tenha contribuído, como deputado pelo Mato Grosso do Sul (DEM) para o desmonte da estrutura pública de saúde. “Espero que não tire mais o colete do SUS que passou a usar na pandemia”, disse o atual deputado federal (PT-SP).

O líder do PSB na Câmara, deputado Alessandro Molon (RJ), criticou a demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde. “Desde o começo desta crise, Bolsonaro escolheu o caminho da negação e guiou suas decisões pelo achismo, politizando o que deveriam ser ações técnicas com critérios científicos”, disse. “A demissão de Mandetta não passa de um acerto de contas por parte de um chefe que, no auge de sua mediocridade, não tolera um auxiliar se destacando mais do que ele. Um comportamento irresponsável de quem está mais preocupado com sua reeleição do que em salvar as vidas dos brasileiros.”

Para Manuela D’Ávila, do PCdoB, o ministro da Saúde foi demitido por defender um consenso mundial: “o isolamento social como mecanismo para salvar vidas”.

Davi Miranda, do PSol, considera que Bolsonaro demitiu Mandetta por não ser um negacionista e seguir minimamente as orientações da OMS. “É a vaidade de um criminoso durante a pandemia falando mais alto que a estabilidade do plano fundamental: salvar vidas. O impeachment se consolida cada vez mais como necessidade!”, disse o deputado federal.

Mandetta é demitido do cargo

Nenhum comentário