GIRO DA NOTÍCIA

ESTADO DE SÃO PAULO JÁ SOMA MAIS DE MIL MORTOS PELA COVID-19.

#São Paulo, já são 228 cidades com pelo menos um caso e 93 municípios com no mínimo uma morte. A capital paulista concentra o maior número de mortes até este domingo. 




O estado de São Paulo ultrapassou mil mortes causadas pela Covid-19, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde. Foram 24 novos óbitos registrados neste domingo (19) e o número passou para 1.015 mortes no estado e 14.267 casos confirmados.

O novo número de casos representa um aumento de 2,68% em relação aos 13.894 casos anunciados no sábado (18). No caso das mortes, o crescimento foi de 2,42% em relação aos 991 óbitos do dia anterior.

O estado passou o número de mil mortes após 32 dias da primeira confirmação de morte pelo novo coronavírus no país.

Entretanto, apesar do alto crescimento de casos e mortes, o estado de São Paulo
possui 7 mil testes de coronavírus que aguardam confirmação no estado de São Paulo. 

Em São Paulo, já são 228 cidades com pelo menos um caso e 93 municípios com no mínimo uma morte. A capital paulista concentra o maior número de mortes até este domingo.

Entre as vítimas que morreram, 599 eram homens e 416 eram mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 78,7% das mortes.


De acordo com a Secretaria de Saúde, 5,6 mil pessoas estão internadas em hospitais de São Paulo com quadro suspeito ou confirmado de coronavírus. Desses pacientes internados, 3.279 estão em leitos de enfermaria e outros 2.345 em leitos de UTI do estado.


De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, até o dia 17 abril apenas a capital registrou 743 mortes confirmadas por Covid-19. Porém, outras 1.192 mortes eram consideradas suspeitas da doença, ou seja, no total são quase 1.935 óbitos, sendo que 62% ainda não tem confirmação.

Mapa da capital paulista:
A Brasilândia, na Zona Norte, é o bairro de São Paulo com o maior número de mortes confirmadas ou suspeitas por coronavírus e o Morumbi, na Zona Sul, é o local que concentra o maior número de casos confirmados da doença, de acordo com o
boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (17) pela Secretaria Municipal de Saúde.

Os números da prefeitura apontam que a Brasilândia teve 54 mortes confirmadas ou suspeitas de coronavírus até está sexta. Na semana anterior, terminada em 11 de abril, o bairro havia registrado 33 mortes. A alta foi de 63% em uma semana. Apesar de concentrar o maior número de mortes, a Brasilândia tem 89 casos confirmados da doença.

Enquanto isso, o Morumbi lidera entre os bairros com maior número de casos confirmados da Covid-19 em São Paulo, com
297 pessoas confirmadas, mas tem sete mortes até esta sexta-feira (17). (Veja a evolução por bairro aqui)

Profissionais afastados: O estado de São Paulo tem
1.557 profissionais de saúde afastados do trabalho por suspeita ou confirmação de contaminação pelo novo coronavírus.

Para tentar minimizar a ausência na linha de frente do combate à doença, o Governo de São Paulo afirma que vai contratar 1.185 profissionais em caráter emergencial. Deste total, 260 são de vagas remanescentes de concursos públicos e as outras 925 são novas contratações por tempo determinado.

"O afastamento se dá imediatamente quando o profissional de saúde começa a apresentar um quadro chamado síndrome gripal (febre com tosse, falta de ar e coriza). Então, ele é suspeito, porque pode ter a síndrome por vários tipos de agentes etiológicos, principalmente virais. Eles têm prioridade para fazer o teste em tempo real para dizer se é o coronavírus ou não, e isso vem sendo feito pela rede laboratorial", afirmou Paulo Menezes, coordenador de Controle de Doenças.

Sistema sobrecarregado: Até sexta-feira (17)
o estado de São Paulo registrava 2.235 pacientes internados com confirmação de Covid-19, sendo 1.039 em leitos UTI e 1.196 em enfermaria, segundo informações da Secretaria Estadual da Saúde. Há ainda mais 3.505 pacientes internados com suspeita da doença, sendo 1.236 em UTI e 2.269 em enfermaria.

Vários hospitais de referência já estão com o sistema sobrecarregado. A
taxa de ocupação das UTIs dos hospitais mais procurados na capital varia de 78%, percentual registrado no Hospital Geral da Itapevi, a 100%, valor verificado na UTI do Hospital Emílio Ribas, segundo a Secretaria Estadual da Saúde.

Em coletiva de imprensa na tarde de sexta-feira (17) também foram divulgadas as taxas de outros hospitais da capital com grande ocupação de leitos em UTI e enfermaria.

Maiores taxas de ocupação de UTI:

Hospital Emílio Ribas: 100%
Hospital Estadual Mário Covas de Santo André: 89%
Hospital das Cínicas: 84,5%
Hospital Geral Vila Santa Marcelina do Itaim Paulista: 82%
Hospital Geral de Itapevi: 78%

 Sobre a sobrecarga em hospitais da Zona Leste de São Paulo, o secretário disse que está aumentando as vagas em leitos de UTI. "Temos dois hospitais nossos, estamos aumentando também o número de leitos de UTI e apoiando também o Hospital do Tatuapé, com a irmandade que existe lá e que a gente apóia sempre que possível. Temos convênio com elas, com a irmandade, e com isso a gente dá uma colaboração nos hospitais dessa irmandade."

Germann explicou ainda onde serão disponibilizadas as vagas em UTI. "Os nossos hospitais são o Itaim Paulista e o Guaianases. Então, nesses nós estamos aumentando dez leitos de UTI em cada um, do outro lado aqui em Heliópolis, nós estamos transformando o AME Dr. Barradas em um hospital como se fosse classificado como hospital de campanha."


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