MANAUS SUSPENDE ENTERROS EM VALAS COMUNS E FRIGORIFICOS PARA ARMAZENAMENTO DE CORPOS SÃO DESATIVADOS NA CAPITAL MANAUARA.

#Prática, adotada no início de abril nos sepultamentos realizados no Cemitério Nossa Senhora Aparecida, na zona oeste da capital, vinha sendo duramente criticada por familiares e, também, diversos setores da sociedade civil.

Manaus anunciou nesta quarta-feira (17) a suspensão de enterros por meio do sistema de trincheiras (valas comuns), após queda no número de mortes por covid-19 na cidade. De acordo com o Ministério da Saúde, o estado do Amazonas acumula 2.549 óbitos e 58.018 casos confirmados da doença respiratória desde o início da pandemia do novo coronavírus.

A prática, adotada no início de abril nos sepultamentos realizados no Cemitério Nossa Senhora Aparecida, na zona oeste da capital, vinha sendo duramente criticada por familiares e, também, diversos setores da sociedade civil. Paulo Farias, secretário municipal de Limpeza Pública, defendeu a necessidade do modelo durante a fase de crescimento dos indicadores.

“O método de sepultamentos em trincheira foi fundamental, pois sobrecarregou o trabalho dos coveiros durante a pandemia, tínhamos que tomar medidas efetivas. Porém, a redução da média de sepultamentos diários nos permitiu a dispensar esses equipamentos pesados e voltar ao método tradicional. Mas pedimos que as pessoas mantenham todas as recomendações de prevenção para que não tenhamos uma nova onda de casos”, disse.

Queda: Segundo informações da Prefeitura de Manaus, em abril e maio, os cemitérios públicos e privados registraram 5.168 sepultamentos e cremações, sendo 2.809 em abril e 2.359 em maio. Do total, o sistema público foi responsável por 83,8% de todos os enterros realizados no período.

Nos três primeiros meses do ano, janeiro, fevereiro e março, a média diária de sepultamentos em cemitérios públicos foi de 29, 27 e 28, respectivamente. Em abril, no entanto, a média avançou para 81. No mês passado, o indicador caiu para 61 enterros.