GIRO DA NOTÍCIA

INDUSTRIA BRASILEIRA CRESCE 7% MESMO COM CRISE FINANCEIRA PROVOCADA PELA COVID-19.

#Economistas e a equipe do Ministério da Economia têm dito que abril foi o fundo do poço para a economia durante a pandemia de covid-19. Uma leve retomada começou em maio, mas em nível ainda muito baixo.



A produção industrial cresceu 7% em maio na comparação com o mês anterior, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O resultado interrompe 2 meses consecutivos de fortes quedas: -9,2% em março e -18,8% em abril. O último resultado foi a maior queda em 18 anos.

Economistas e a equipe do Ministério da Economia têm dito que abril foi o fundo do poço para a economia durante a pandemia de covid-19. Uma leve retomada começou em maio, mas em nível ainda muito baixo.

A expansão de 7,0% em maio foi a mais elevada desde junho de 2018 (12,9%), mas eliminou apenas pequena parte da queda de 26,3% acumulada de março a abril de 2020, segundo o IBGE.

Em relação a maio de 2019, a indústria recuou 21,9%. Este é o 7º resultado negativo seguido na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Também foi a 2ª queda mais elevada desde o início da série histórica.

A indústria acumula queda de 11,2% no ano. Em 12 meses, o recuo foi de 5,4% –percentual mais intenso desde dezembro de 2016, quando o setor tombou 6,4%.

“O comportamento positivo foi disseminado, explicado especialmente pelo aumento do ritmo produtivo, após os meses de março e abril refletirem o aprofundamento das paralisações ocorridas em diversas plantas industriais, por conta do movimento de isolamento social em função da pandemia da covid-19”, disse o IBGE.

Mas, mesmo com o desempenho positivo mais acentuado, a indústria ainda se encontra 34,1% abaixo do nível recorde de produção alcançado em maio de 2011.
INDÚSTRIA EM MAIO

De acordo com o instituto, a indústria avançou em 20 dos 26 ramos pesquisado em maio na comparação com o mês anterior.

Os veículos e automotores foram os que mais influenciaram positivamente, com alta de 244,4%. Também houve alta de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (16,2%).


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