GIRO DA NOTÍCIA

POLÍCIA MILITAR DE SÃO PAULO E SEGURANÇAS DE METRÔ PASSAM A USAR CÂMARAS ACOPLADAS EM ABORDAGENS.

#Operações monitoradas terão 2.500 policiais que vão se revezar no uso das câmeras. A ideia é dar mais transparência ao trabalho da polícia. Mas a gravação das ocorrências não será automática. Vai depender do acionamento pelo próprio policial.
 
 
 
A Polícia Militar de São Paulo começou a acoplar câmeras ao uniforme de PMs em uma iniciativa para aumentar a transparência das ações policiais. 

Arma a postos e um novo equipamento para manusear. A câmera que os PMs de São Paulo começaram a usar no colete mede menos de um palmo e capta imagens em um ângulo de 140 graus.

“Está acoplado de modo eficiente no colete. Então, não há muito o que se preocupar com o enquadramento. É fácil manuseio”, destaca Jonas da Silva, soldado da PM/SP. 

A iniciativa vem depois de quatro anos de testes; 585 câmeras estão prontas para registrar o trabalho nas ruas. Elas podem registrar situações de abuso contra a polícia e também ações em que a polícia abusa da violência. Os vídeos e os dados dos policiais ficam armazenados. O material pode ser checado pelos superiores e servir como prova se for requisitado pela Justiça. 

Nesse primeiro momento, 2.500 policiais vão se revezar no uso das câmeras. A ideia é dar mais transparência ao trabalho da polícia. Mas a gravação das ocorrências não será automática. Vai depender do acionamento pelo próprio policial. 

O coronel da PM diz que é preciso preservar a privacidade dos policiais em alguns momentos, mas que todas as operações serão gravadas. Quem não fizer isso pode ser investigado e punido administrativamente.

“O momento em que policial militar se dirige para alguma refeição: não há por que nós gravarmos nessas circunstâncias. Operações, intervenções e interações: todas essas circunstâncias serão gravadas”, destaca tenente-coronel Carlos Enrique Forner, chefe da 3ª Seção do Estado Maior.
 
Metrô: Os seguranças do Metrô de São Paulo passarão a usar câmeras acopladas aos uniformes para atendimento e prevenção de ocorrências. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 31, pelo governador João Doria (PSDB). O Estado comprou 350 câmeras portáteis, as chamadas bodycams, em um investimento de cerca de R$ 400 mil. Entre agosto e outubro, elas serão utilizadas por funcionários das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-prata.

As bodycams podem gravar e tirar fotos em alta definição e contam também com bateria de longa autonomia e visão noturna, além de serem resistentes a quedas e água. O Metrô está treinando 1.200 funcionários para utilizá-las. De acordo com o Estado, os arquivos da câmera são protegidos com criptografia e não podem ser acessados pelo agente que a utilizou, para que não haja manipulação das imagens.

"As câmeras vão aumentar a transparência nas ações da segurança, melhorar a qualidade da segurança para os usuários e garantir bem-estar a todos que utilizam o Metrô para trabalhar e se deslocar", disse o governador.

Cada dupla de segurança terá um dispositivo para si. Um dos agentes deve apertar um botão para começar a gravar. "A adoção dessa nova tecnologia permite mais padronização aos procedimentos de atuação dos agentes, produzindo provas para a utilização judicial, quando preciso. O uso da câmera também ajuda a proteger todos os envolvidos em ocorrências de falsas acusações. Esse tipo de equipamento vem sendo utilizado por autoridades de segurança em outros locais com resultados consistentes, como nos EUA, onde houve a redução de incidentes com uso da força e da reclamação contra agentes policiais", informou o Estado em nota.


Fonte/: Jornal Nacional/Bem Paraná
Texto/: Jornal Nacional/Bem Paraná
Produção/: Jornal Nacional/Bem Paraná
Replica/: Portal CNI
Imagem/: Internet

 

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