FULIGEM DAS QUEIMADAS PODEM PROVOCAR "CHUVA NEGRA" EM CUIABÁ E CAMPO GRANDE.
#IQAir apontava a concentração de 108,3 microgramas por metro cúbico (µg / m³) do poluente PM2.5 (material particulado) na Capital. O material particulado é resultado de diversos processos, entre eles a agricultura e incêndios.
O grande número de focos de queimadas e o período de estiagem de aproximadamente 120 dias gerou um grande acumulo de fuligem na atmosfera. Em Cuiabá, as próximas chuvas podem ter a coloração escura. O fenômeno é conhecido por chuva negra e já aconteceu em 2019.
O professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e membro da Associação Brasileira de Climatologia (ABCLima), José Carlos Ugeda Júnior explica ao Olhar Direto que ao atravessar a atmosfera, a chuva faz um processo de lavagem e escorrega pela superfície com todo o volume de poluente que estava no ar.
“As primeiras chuvas vão carregar parte dessa poluição para superfície. O conceito se refere a uma chuva de baixa qualidade pelo excesso de poluentes que está na atmosfera”, afirma.
Questionado sobre os possíveis danos à saúde humana, o pesquisador diz que o período de estiagem é mais prejudicial do que as chuvas que virão. “É difícil afirmar que vai causar um dano direto. Pode ser que algumas pessoas mais sensíveis possam desenvolver algum tipo de alergia na pele. O dano principal é o que está acontecendo agora antes da chuva, esse excesso de fumaça, não só na região de Cuiabá”.
Na última terça-feira (15), o serviço de monitoramento suíço IQAir apontava a concentração de 108,3 microgramas por metro cúbico (µg / m³) do poluente PM2.5 (material particulado) na Capital. O material particulado é resultado de diversos processos, entre eles a agricultura e incêndios.
“Por conta do excesso de fumaça e particulado sólido, seriam necessárias umas cinco chuvas de média intensidade, acima de 10 milímetros para poder ter uma limpeza mais efetiva da atmosfera”, explica Ugeda.
De acordo com o professor, a fumaça das queimadas de Mato Grosso se espalhou por boa parte do país. “Em razão da circulação atmosférica, tivemos um fenômeno chamado Jato de Baixo Nível na semana passada, que acabou distribuindo essa fumaça para parte do sul do Brasil”, conta.
Além da fuligem dos incêndios, essas chuvas também vão limpar a poluição difusa da região metropolitana. Ela é causada por diversas fontes, entre elas, freio e óleo de automóveis.
“Além da qualidade da água da chuva ainda ser baixa por conta da atmosfera poluída, essas primeiras chuvas vão mobilizar tudo que está na superfície. As primeiras chuvas vão lavar a superfície e a atmosfera”, diz. Embora possa acontecer uma alteração no Ph da água, isso não irá configurar chuva ácida.
O professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e membro da Associação Brasileira de Climatologia (ABCLima), José Carlos Ugeda Júnior explica ao Olhar Direto que ao atravessar a atmosfera, a chuva faz um processo de lavagem e escorrega pela superfície com todo o volume de poluente que estava no ar.
“As primeiras chuvas vão carregar parte dessa poluição para superfície. O conceito se refere a uma chuva de baixa qualidade pelo excesso de poluentes que está na atmosfera”, afirma.
Questionado sobre os possíveis danos à saúde humana, o pesquisador diz que o período de estiagem é mais prejudicial do que as chuvas que virão. “É difícil afirmar que vai causar um dano direto. Pode ser que algumas pessoas mais sensíveis possam desenvolver algum tipo de alergia na pele. O dano principal é o que está acontecendo agora antes da chuva, esse excesso de fumaça, não só na região de Cuiabá”.
Na última terça-feira (15), o serviço de monitoramento suíço IQAir apontava a concentração de 108,3 microgramas por metro cúbico (µg / m³) do poluente PM2.5 (material particulado) na Capital. O material particulado é resultado de diversos processos, entre eles a agricultura e incêndios.
“Por conta do excesso de fumaça e particulado sólido, seriam necessárias umas cinco chuvas de média intensidade, acima de 10 milímetros para poder ter uma limpeza mais efetiva da atmosfera”, explica Ugeda.
De acordo com o professor, a fumaça das queimadas de Mato Grosso se espalhou por boa parte do país. “Em razão da circulação atmosférica, tivemos um fenômeno chamado Jato de Baixo Nível na semana passada, que acabou distribuindo essa fumaça para parte do sul do Brasil”, conta.
Além da fuligem dos incêndios, essas chuvas também vão limpar a poluição difusa da região metropolitana. Ela é causada por diversas fontes, entre elas, freio e óleo de automóveis.
“Além da qualidade da água da chuva ainda ser baixa por conta da atmosfera poluída, essas primeiras chuvas vão mobilizar tudo que está na superfície. As primeiras chuvas vão lavar a superfície e a atmosfera”, diz. Embora possa acontecer uma alteração no Ph da água, isso não irá configurar chuva ácida.
Fonte/: Olhar Direto
Texto/: Olhar Direto
Produção/: Olhar Direto
Replica/: CNI
Imagem/: Internet
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