20ª EDIÇÃO DA PARADA DO ORGULHO LGBT REÚNE DOIS MILHÕES NA AVENIDA PAULISTA.
#LGBT protestaram contra a homofobia e o direito do nome social.
Com o tema "T", a edição no qual comemorou 20 anos, destacou a grave e grande homofobia sentido por travestis e homens e mulheres transexuais.
Para o presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, Fernando Quaresma, transexuais são vítimas de "crimes com requintes de crueldade" e excluídos por não poderem usar oficialmente seus nomes sociais no dia-dia. "Ajuda a evitar vários problemas, como evasão escolar, falta de absorção no mercado de trabalho e problemas com a família", disse.
Segundo Fernando, o objetivo do seguimento "T", é se espalhar por diversas partes do Brasil, tanto nas grandes cidades quanto no interior. "Nós queremos dar visibilidade ao segmento ‘T’. Não só em São Paulo, em grandes centros, mas principalmente no interior sofre muito com ‘LGBTfobia’, com o preconceito e a vida à margem da sociedade". afirmou.
A 20ª edição da Parada tem como principal bandeira a aprovação da Lei de Identidade de Gênero para travestis e transexuais. Ao todo foram 17 trios voltados para o tema e mais de 30 DJs, além das cantoras Analaia, Alinne Rosa (que virá no último trio da Paz), Pepê & Neném, Denis DJ (Apeosp), entre outras surpresas. O show de encerramento aconteceu na noite no Vale do Anhangabaú.
MANIFESTAÇÃO CONTRA TEMER: Com gritos e cartazes, ativistas da causa LGBT protestam contra o governo Michel Temer (PMDB). Erguendo um cartaz de "Fora Temer", a manifestante Phamela Godoy diz que, em duas semanas de governo interino, houve recuo nas conquistas LGBT. "Nós não podemos nos furtar de discutir a agenda política do País. Quando os grupos conservadores avançam, os direitos LGBT são os primeiros a serem atacados", disse.
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