GIRO DA NOTÍCIA

FMI ELEVA PREVISÃO DE CRESCIMENTO DO PAÍS PARA 2017.

#FMI diz que a instabilidade política afetará o crescimento do país em 2018.


Um relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta Segunda-Feira, 24, mostra que o órgão elevou, de 0,2% para 0,3%, a estimativa de expansão para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) para 2017. Para 2018, no entanto, o órgão reduziu a previsão de crescimento de 1,7% para 1,3%. Segundo o FMI, o aumento na instabilidade política atrasará a recuperação da economia.

De acordo com o FMI o crescimento do país em 2018 será fraco. “Em relação ao relatório de abril de 2017, a previsão de crescimento para o Brasil está agora mais alta em vista do primeiro trimestre forte, mas a contínua fraqueza na demanda doméstica e um aumento na incerteza política será reflexão de ritmo mais fraco de recuperação e, portanto, em menor projeção para o crescimento em 2018”, informou o FMI.

As projeções constam do relatório Perspectivas Econômicas Globais, documento divulgado a cada três meses pelo fundo. A estimativa para 2017 está em linha com as previsões de mercado. Segundo o Boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras, divulgada toda semana pelo Banco Central, os analistas de mercado preveem expansão de 0,34% para este ano. No primeiro trimestre, o PIB cresceu 1% em relação na comparação com o quarto trimestre de 2016, puxado pela agropecuária.

As estimativas do FMI para 2018, no entanto, estão mais pessimistas que as do mercado financeiro. De acordo com a pesquisa do Banco Central, as instituições financeiras projetam expansão de 2% para o PIB no próximo ano.

Na atualização de seu Panorama Econômico Mundial, o FMI diz esperar, como em abril, um crescimento mundial de 3,5% este ano e de 3,6% em 2018. A entidade adverte, contudo, para "as contribuições levemente diferentes das economias nacionais".

No caso da América Latina, o FMI revisou levemente para baixo sua expectativa de crescimento: de 1,1% em abril para 1,0%, este ano; e de 2,0% para 1,9%, em 2018.
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