GIRO DA NOTÍCIA

PROFESSORES TENTAM INVADIR CÂMARA DE SP GERANDO CONFUSÃO GENERALIZADA.

#Confusão entre manifestantes, guardas-civis e policiais militares teria acontecido quando parte dos professores, que estavam em frente à Câmara.


Ao menos uma professora ficou ferida durante protesto contra a reforma da previdência dos servidores municipais realizado pela categoria na tarde desta quarta-feira, em frente a Câmara Municipal de São Paulo.

A confusão entre manifestantes, guardas-civis e policiais militares teria acontecido quando parte dos professores, que estavam em frente à Câmara, não pode entrar na Casa para protestar durante a leitura durante a leitura do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Houve tentativa de invasão e vidros da Câmara foram quebrados. Bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas pela Polícia Militar.

Professores relataram que houve tumulto também no interior da Casa onde uma manifestante ficou ferida. Em suas redes sociais, a vereadora Sâmia Bonfim (PSOL) disse que a servidora foi agredida pela GCM (Guarda Civil Metropolitana).

“É uma falta de respeito com todos os professores que estão aqui reivindicando os seus direitos. O que esperar de uma gestão que manda agredir uma categoria que luta por um país melhor? Em momento algum houve vandalismo por parte dos professores, para que a guarda agisse dessa forma“, disse a professora de educação infantil, Luzimeri Pereira de Lima, de 39 anos, que participou do ato.

Acampados: Em greve, professores e demais profissionais da rede municipal de ensino passaram a madrugada de quarta-feira acampados em barracas em frente à Câmara, para pressionar os vereadores a rejeitarem o projeto de reforma da previdência, que aumenta a contribuição dos servidores municipais.

Na terça-feira, quase metade (46%) das 1.500 escolas de administração direta da prefeitura ficaram totalmente paradas. Outras 47% tiveram suas atividades parcialmente paralisadas, segundo levantamento da própria secretaria de Educação da gestão João Doria (PSDB). A prefeitura não informou a quantidade de professores em greve.

Categoria vai à audiência pública:
Milhares de servidores públicos devem tomar a Câmara nesta quinta-feira para pressionar o Legislativo a rejeitar a reforma previdenciária proposta pela gestão Doria (PSDB). Segundo o sindicato da categoria, até 70 mil pessoas irão hoje à Casa para participar da audiência pública que debaterá o tema às 15h, no Plenário 1º de Maio.

A medida, que surgiu no último ano da gestão Haddad (PT), prevê a elevação da contribuição dos servidores de 11% para 14%, além da instituição de contribuição suplementar vinculada ao salário do servidor.

Assim, segundo a prefeitura, os descontos podem chegar a até 18,2% dos vencimentos dos funcionários. A intenção do Executivo é diminuir o déficit do Instituto de Previdência Municipal (Iprem). Para este ano, as despesas com aposentadorias e pensões devem chegar a R$ 8,5 bilhões.

Confusão generalziada aconteceu após invesão no prédio

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