PREÇO DO DIESEL JÁ SUBIU 15.45% EM 12 MESES.
#Diesel subiu 3,95% sendo que a gasolina ficou 18,97% mais cara e o gás veicular, 11,84%. Mesmo o etanol (cujo preço caiu 5,17% este mês) ainda acumula forte alta nos últimos 12 meses: 11,65%.
Em 12 meses, o preço do diesel já acumula uma alta de 15,45%, de acordo com o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15), que mede a variação entre os dias 15 de cada mês e segue a mesma metodologia do IPCA, utilizado nos cálculos das metas de inflação. Esse aumento é maior do que cinco vezes a variação média dos preços no mesmo período, que totalizou 2,7%.
Somente nos últimos 30 dias, o diesel subiu 3,95%, conforme divulgado na manhã dessa quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Outros combustíveis também tiveram forte alta nos últimos 12 meses. A gasolina ficou 18,97% mais cara e o gás veicular, 11,84%. Mesmo o etanol (cujo preço caiu 5,17% este mês) ainda acumula forte alta nos últimos 12 meses: 11,65%.
A elevação do valor final desses combustíveis é reflexo da alta do petróleo no mercado internacional e da valorização do dólar, já que a Petrobras adota desde o ano passado uma nova política de preços que repassa automaticamente as variações de custos para os preços nas refinarias.
O preço final da gasolina e do diesel é composto basicamente por quatro itens: realização do produtor ou importador, no caso a Petrobras, incluindo custo e lucro, custo do etanol anidro (no caso da gasolina) e do biodiesel (no caso do diesel), tributos (ICMS, PIS/Pasep, Cofins e Cide) e margens de distribuição e revenda.
No caso específico do diesel, os valores praticados pela Petrobras são mais da metade (55%) do preço pago pelo consumidor nos postos. Nessa conta, 7% é o custo do biodiesel (que, por lei, deve compor 10% do diesel) e 9% corresponde aos custos e lucro dos distribuidores, conforme os cálculos da Petrobras, que levam em conta a coleta de preços entre os dias 6 e 12 de maio em 13 regiões metropolitanas do País. Cerca de 29% são tributos, sendo 16% ICMS, recolhido pelos Estados, e 13% Cide e Pis/Cofins, de competência da União.
Gasolina: Já no caso da gasolina, tudo começa com o preço pelo qual ela chega aos distribuidores, vinda das refinarias – sejam da Petrobras ou privadas. Além da gasolina pura comprada, as distribuidoras também adquirem de usinas produtoras o etanol anidro, que é misturado à gasolina que será vendida ao consumidor, em proporção determinada por legislação (atualmente no percentual de 27% por litro).
As distribuidoras, então, vendem a gasolina para os postos, que estabelecem o preço por litro que será cobrado do consumidor.
Os valores praticados pela Petrobras são aproximadamente um terço do preço pago pelo consumidor nos postos, 11% é o custo do etanol, que, por lei, deve compor 27% da gasolina comum, e 12% corresponde aos custos e lucro dos distribuidores, conforme os cálculos da Petrobras, que levam em conta a coleta de preços entre os dias 6 e 12 de maio em 13 regiões metropolitanas do País.
Cerca de 45% são tributos, sendo 29% ICMS, recolhido pelos Estados, e 16% Cide e PIS/Cofins, de competência da União. Os tributos federais são cobrados como um valor fixo por litro (o de Pis/Cofins, por exemplo, é de R$ 0,7925 por litro de gasolina, e a Cide é de R$ 0,10 por litro).
O ICMS, por sua vez, é um percentual sobre o preço de venda, ou seja, cada vez que ele sobe, os Estados recolhem mais impostos.
Em 12 meses, o preço do diesel já acumula uma alta de 15,45%, de acordo com o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15), que mede a variação entre os dias 15 de cada mês e segue a mesma metodologia do IPCA, utilizado nos cálculos das metas de inflação. Esse aumento é maior do que cinco vezes a variação média dos preços no mesmo período, que totalizou 2,7%.
Somente nos últimos 30 dias, o diesel subiu 3,95%, conforme divulgado na manhã dessa quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Outros combustíveis também tiveram forte alta nos últimos 12 meses. A gasolina ficou 18,97% mais cara e o gás veicular, 11,84%. Mesmo o etanol (cujo preço caiu 5,17% este mês) ainda acumula forte alta nos últimos 12 meses: 11,65%.
A elevação do valor final desses combustíveis é reflexo da alta do petróleo no mercado internacional e da valorização do dólar, já que a Petrobras adota desde o ano passado uma nova política de preços que repassa automaticamente as variações de custos para os preços nas refinarias.
O preço final da gasolina e do diesel é composto basicamente por quatro itens: realização do produtor ou importador, no caso a Petrobras, incluindo custo e lucro, custo do etanol anidro (no caso da gasolina) e do biodiesel (no caso do diesel), tributos (ICMS, PIS/Pasep, Cofins e Cide) e margens de distribuição e revenda.
No caso específico do diesel, os valores praticados pela Petrobras são mais da metade (55%) do preço pago pelo consumidor nos postos. Nessa conta, 7% é o custo do biodiesel (que, por lei, deve compor 10% do diesel) e 9% corresponde aos custos e lucro dos distribuidores, conforme os cálculos da Petrobras, que levam em conta a coleta de preços entre os dias 6 e 12 de maio em 13 regiões metropolitanas do País. Cerca de 29% são tributos, sendo 16% ICMS, recolhido pelos Estados, e 13% Cide e Pis/Cofins, de competência da União.
Gasolina: Já no caso da gasolina, tudo começa com o preço pelo qual ela chega aos distribuidores, vinda das refinarias – sejam da Petrobras ou privadas. Além da gasolina pura comprada, as distribuidoras também adquirem de usinas produtoras o etanol anidro, que é misturado à gasolina que será vendida ao consumidor, em proporção determinada por legislação (atualmente no percentual de 27% por litro).
As distribuidoras, então, vendem a gasolina para os postos, que estabelecem o preço por litro que será cobrado do consumidor.
Os valores praticados pela Petrobras são aproximadamente um terço do preço pago pelo consumidor nos postos, 11% é o custo do etanol, que, por lei, deve compor 27% da gasolina comum, e 12% corresponde aos custos e lucro dos distribuidores, conforme os cálculos da Petrobras, que levam em conta a coleta de preços entre os dias 6 e 12 de maio em 13 regiões metropolitanas do País.
Cerca de 45% são tributos, sendo 29% ICMS, recolhido pelos Estados, e 16% Cide e PIS/Cofins, de competência da União. Os tributos federais são cobrados como um valor fixo por litro (o de Pis/Cofins, por exemplo, é de R$ 0,7925 por litro de gasolina, e a Cide é de R$ 0,10 por litro).
O ICMS, por sua vez, é um percentual sobre o preço de venda, ou seja, cada vez que ele sobe, os Estados recolhem mais impostos.
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