71% DAS MORTES NO BRASIL FORAM FEITAS ATRAVÉS DE ARMAS DE FOGO.
#Mortes por arma de fogo aumentou 40% 1980 e 2016 no Brasil mostra relatório anual.
Entre 1980 e 2016, o percentual de homicídios por armas de fogo no pais subiu de 40% para 71% do total. E sem o Estatuto do Desarmamento, o Brasil poderia ter ainda mais mortes do que as 62.517 ocorridas em 2016.
É o que informa David Marques, pesquisador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e um dos responsáveis pela confecção do Atlas da Violência 2018. O documento, elaborado pelo FBSP junto com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), foi divulgado na terça-feira (5).
Conforme o pesquisador, a escalada armamentista foi motivada pela estagnação econômica e pela dificuldade do Estado em atender questões de segurança pública. O processo crescente de autoproteção só foi interrompido em 2003, com a criação do Estatuto. Marques estima que, sem essa legislação, as taxas de homicídios seriam 12% superiores às atuais.
"Tem uma estimativa de que o Estatuto do Desarmamento, apesar de nunca ter sido implementado na sua completude, ainda assim, conseguiu ser responsável por uma espécie de freio, de contenção do crescimento dos homicídios", afirmou o pesquisador.
De acordo com o Atlas, entre 1980 e 2016, 910 mil pessoas foram mortas a tiros no país, enquanto que as mortes por outros meios tiveram números estáveis desde o início dos anos 1990. O levantamento aponta, ainda, que os Estados onde houve maior crescimento da violência letal são os mesmos onde cresceu a vitimização por arma de fogo, sobretudo no Norte e no Nordeste do país.
Entre 1980 e 2016, o percentual de homicídios por armas de fogo no pais subiu de 40% para 71% do total. E sem o Estatuto do Desarmamento, o Brasil poderia ter ainda mais mortes do que as 62.517 ocorridas em 2016.
É o que informa David Marques, pesquisador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e um dos responsáveis pela confecção do Atlas da Violência 2018. O documento, elaborado pelo FBSP junto com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), foi divulgado na terça-feira (5).
Conforme o pesquisador, a escalada armamentista foi motivada pela estagnação econômica e pela dificuldade do Estado em atender questões de segurança pública. O processo crescente de autoproteção só foi interrompido em 2003, com a criação do Estatuto. Marques estima que, sem essa legislação, as taxas de homicídios seriam 12% superiores às atuais.
"Tem uma estimativa de que o Estatuto do Desarmamento, apesar de nunca ter sido implementado na sua completude, ainda assim, conseguiu ser responsável por uma espécie de freio, de contenção do crescimento dos homicídios", afirmou o pesquisador.
De acordo com o Atlas, entre 1980 e 2016, 910 mil pessoas foram mortas a tiros no país, enquanto que as mortes por outros meios tiveram números estáveis desde o início dos anos 1990. O levantamento aponta, ainda, que os Estados onde houve maior crescimento da violência letal são os mesmos onde cresceu a vitimização por arma de fogo, sobretudo no Norte e no Nordeste do país.
Morte por arma de fogo aumentou 40% no Brasil |
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