GIRO DA NOTÍCIA

BOEING PREVÊ DEMANDA DE 42 MIL AVIÕES ATÉ 2037.

#Boeing deve investir entorno de US$ 6,3 trilhões em novas aeronaves.


O fabricante americano de aviões Boeing prevê que serão necessários 42.700 novos aviões para cobrir a demanda mundial até 2037, a um valor estimado em US$ 6,3 trilhões.

"Nos próximos 20 anos, prevemos uma demanda total de 15 trilhões de dólares, se somados a demanda de novos aviões e os serviços comerciais", disse o vice-presidente responsável pelo marketing da Boeing, Randy Tinseth, durante o salão aeronáutico de Farnborough, no Reino Unido.

Polêmica: Sindicatos de metalúrgicos da Embraer de São Paulo saíram da reunião com dirigentes da companhia nesta sexta-feira (13) cobrando do governo veto ao acordo da fabricante brasileira de aviões com americana Boeing. Segundo Herbert Claros, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP) e funcionário da Embraer, o presidente da empresa brasileira, disse que não poderá garantir a estabilidade dos empregos após a concretização da venda da divisão de aeronaves comerciais para a Boeing.

Os sindicatos afirmam que a companhia já demitiu este ano cerca de 300 trabalhadores em sua principal fábrica, em São José desde o início das negociações com a americana.

"É evidente que esse acordo vai beneficiar exclusivamente a Boeing. Por isso, continuaremos a pressionar o governo federal para que vete a entrega da Embraer", afirmou em comunicado Herbert Claros.

O governo brasileiro possui ações especiais, chamadas de golden share, que dão direito de veto para decisões estratégicas da Embraer.

Temer já sinalizou simpatia pelo acordo, mas a eleição de outubro pode mudar o rumo do negócio.

Na quinta-feira da semana passada (5), a Embraer anunciou um acordo com a americana Boeing que estabelece as premissas básicas para a criação de uma empresa que receberá a divisão de aviões comerciais da brasileira. As áreas de defesa e de segurança e os jatos executivos da Embraer ficaram de fora da aliança, mas as empresas informaram que pretendem criar uma companhia conjunta também para os aviões militares. Os termos desta parceria não foram detalhados.

As partes avaliam a nova entidade em US$ 4,75 bilhões, sendo que a Embraer será titular de 20% do capital e a Boeing, de 80%. Ou seja, a americana deve pagar US$ 3,8 bilhões pelos 80% da joint venture.

Boeing prevê demanda de 42 mil aviões até 2037

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