MONOTRILHO DE SP PASSA POR TESTES MESES APÓS INAUGURAÇÃO.
#Estações fazem parte da linha que liga Cidade Tiradentes e Vila Prudente, na zona leste paulistana, e ajudaria a desafogar a situação de quem vive em regiões como Sapopemba.
Cinco meses após a inauguração de quatro estações do monotrilho da linha 15-prata, a situação mudou pouco para moradores da zona leste de São Paulo.
Passados 160 dias do início da operação das estações São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União, todas seguem com funcionamento apenas das 9h às 16h de segunda a sexta feira.
A entrega foi feita no último dia da gestão do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que deixou o governo para a disputa da presidência. Após o evento, as obras tiveram ritmo reduzido.
Previstas inicialmente para 2012, as estações fazem parte da linha que liga Cidade Tiradentes e Vila Prudente, na zona leste paulistana, e ajudaria a desafogar a situação de quem vive em regiões como Sapopemba.
No entanto, a demora na entrega tem gerado reclamações de moradores do bairro. O estudante Paulo Guilherme da Silva, 20, leva em média 50 minutos, em um dia de pouco fluxo, para chegar à estação de metrô Oratório, única inaugurada desde o início do projeto.
"É muito complicado cruzar todo esse percurso e saber que a linha só chegou até a metade do caminho, pois da estação até o centro ainda é bem distante", afirma.Morador de Sapopemba há 20 anos, Jonas Assumpção, 45, não tem segunda opção, quando faltam linhas de ônibus. De transporte público, levaria mais de 1h30 até a estação Belém, da linha 3- vermelha.
Além da inauguração às pressas das quatro estações, moradores relatam problemas mesmo no período em que está em funcionamento. O intervalo entre os trens chega até 30 minutos, a velocidade é reduzida e há interrupção da viagem para trocar de plataforma.
Por outro lado, apontam que há melhorias no entorno das estações como o paisagismo e uma pista de corrida e lazer.
"Se a obra for concluída até São Mateus já facilitaria muito nossa vida, porque até Cidade Tiradentes não tem previsão de entrega. Mas reduziria muito o problema da região com transporte", afirma Marcia Gerônimo, 46, nascida e moradora da região.
"Espero que até o fim do ano elas já estejam funcionando. Estamos em ano de eleição e as estações prontas e em testes. Não entendo por que não são utilizadas ou prolongam o horário por mais tempo", completa.
Segundo o Metrô, a previsão é de que os testes se encerrem neste semestre, dando início à operação plena no novo trecho. A Companhia não especificou o mês.
"Os testes que vêm sendo realizados na linha 15-Prata seguem protocolos rígidos e imprescindíveis, que obedecem a padrões internacionais, fundamentais para a verificação da maturidade dos equipamentos, sistemas e interfaces, garantindo a sua confiabilidade e segurança".
A empresa afirma que ainda neste ano, as estações Jardim Planalto, Fazenda da Juta, Sapopemba e São Mateus serão entregues. Com informações da Folhapress.
Cinco meses após a inauguração de quatro estações do monotrilho da linha 15-prata, a situação mudou pouco para moradores da zona leste de São Paulo.
Passados 160 dias do início da operação das estações São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União, todas seguem com funcionamento apenas das 9h às 16h de segunda a sexta feira.
A entrega foi feita no último dia da gestão do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que deixou o governo para a disputa da presidência. Após o evento, as obras tiveram ritmo reduzido.
Previstas inicialmente para 2012, as estações fazem parte da linha que liga Cidade Tiradentes e Vila Prudente, na zona leste paulistana, e ajudaria a desafogar a situação de quem vive em regiões como Sapopemba.
No entanto, a demora na entrega tem gerado reclamações de moradores do bairro. O estudante Paulo Guilherme da Silva, 20, leva em média 50 minutos, em um dia de pouco fluxo, para chegar à estação de metrô Oratório, única inaugurada desde o início do projeto.
"É muito complicado cruzar todo esse percurso e saber que a linha só chegou até a metade do caminho, pois da estação até o centro ainda é bem distante", afirma.Morador de Sapopemba há 20 anos, Jonas Assumpção, 45, não tem segunda opção, quando faltam linhas de ônibus. De transporte público, levaria mais de 1h30 até a estação Belém, da linha 3- vermelha.
Além da inauguração às pressas das quatro estações, moradores relatam problemas mesmo no período em que está em funcionamento. O intervalo entre os trens chega até 30 minutos, a velocidade é reduzida e há interrupção da viagem para trocar de plataforma.
Por outro lado, apontam que há melhorias no entorno das estações como o paisagismo e uma pista de corrida e lazer.
"Se a obra for concluída até São Mateus já facilitaria muito nossa vida, porque até Cidade Tiradentes não tem previsão de entrega. Mas reduziria muito o problema da região com transporte", afirma Marcia Gerônimo, 46, nascida e moradora da região.
"Espero que até o fim do ano elas já estejam funcionando. Estamos em ano de eleição e as estações prontas e em testes. Não entendo por que não são utilizadas ou prolongam o horário por mais tempo", completa.
Segundo o Metrô, a previsão é de que os testes se encerrem neste semestre, dando início à operação plena no novo trecho. A Companhia não especificou o mês.
"Os testes que vêm sendo realizados na linha 15-Prata seguem protocolos rígidos e imprescindíveis, que obedecem a padrões internacionais, fundamentais para a verificação da maturidade dos equipamentos, sistemas e interfaces, garantindo a sua confiabilidade e segurança".
A empresa afirma que ainda neste ano, as estações Jardim Planalto, Fazenda da Juta, Sapopemba e São Mateus serão entregues. Com informações da Folhapress.
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