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MULHERES CRIAM PÁGINA NO FACEBOOK COM 800 MIL INSCRITOS CONTRA BOLSONARO.

#Rede social já reunia cerca de 800 mil integrantes nesta terça-feira (11). A página é administrada por nove pessoas e tem 50 moderadoras que incentivam as mulheres a participar da mobilização contra o candidato do PSL.


Líder nas pesquisas de intenção de voto à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) é também quem tem mais rejeição entre os candidatos ao Palácio do Planalto. A maior reprovação do deputado federal carioca está entre as mulheres. Uma amostra da negativa entre o eleitorado feminino é a velocidade de crescimento de um grupo no Facebook, intitulado “Mulheres unidas contra Bolsonaro”.

Criado há 12 dias, o espaço na rede social já reunia cerca de 800 mil integrantes nesta terça-feira (11). A página é administrada por nove pessoas e tem 50 moderadoras que incentivam as mulheres a participar da mobilização contra o candidato do PSL.

De acordo com as regras do grupo, é vedada a participação de homens e mulheres que se declaram eleitoras de Bolsonaro. Também não é permitido discurso de ódio, sendo o foco exclusivo na candidatura do capitão da reserva militar.

Alvo de um ataque na última quinta-feira, durante campanha política em Juiz de Fora, Zona da Mata de Minas Gerais, Bolsonaro levou uma facada no abdômen e precisou passar por cirurgia.

Nesta terça-feira, o candidato do PSL deixou Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e já fez sua primeira refeição por via oral. O boletim médico informa que Bolsonaro mantém condições clínicas estáveis e permanece em cuidados de terapia intensiva, sem febre e sem sinais de infecção.

A última pesquisa divulgada na corrida à presidência, da Datafolha, aponta que os números de Bolsonaro cresceram após ele sofrer o ataque em Minas. O deputado tem 24% das intenções de voto - antes tinha 22%. Segundo colocado na apuração, Ciro Gomes (PDT) também evoluiu e passou de 11% a 13%.

Assim como os números de intenção de voto, a rejeição a Bolsonaro também aumentou. A negativa dos eleitores foi de 39% para 43%. Entre as mulheres, a recusa é de 49%.

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