RIO TERÁ CENTRAL PARA RECEBER DENÚNCIAS LGBT+
#Ceds também pretende facilitar a tabulação de dados sobre as solicitações da população à prefeitura, uma vez que o contato passará a ser centralizado pelo 1746.
A prefeitura do Rio de Janeiro informou no último dia (29) que incluiu no serviço telefônico 1746 um canal para prestar informações e colher reclamações e denúncias da população lésbica, gay, bissexual, transexual e intersexual (LGBTI) da cidade. Entre as informações disponíveis no canal, estão orientações sobre o processo transexualizador, casos de agressão e os direitos desse público.
A iniciativa da Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual (Ceds) inclui ainda um espaço na página oficial da prefeitura para receber mensagens, identificadas ou anônimas, com sugestões, críticas e denúncias de preconceito. Mesmo que as reclamações sejam contra órgãos de outras esferas de governo, a coordenadoria pretende encaminhar o que for relatado aos responsáveis. Segundo o coordenador de diversidade sexual, Nélio Giorgini, a partir do momento em que os chamados são registrados, começa a correr o prazo de 15 dias para que sejam respondidos.
“Deixamos o espaço aberto. Você tem alguns assuntos elencados de saúde, educação, assistência social, coisas específicas da população LGBT, e um espaço para abrir o seu chamado”, explicou Nélio. “Nesse espaço, você pode falar desde fobia até fazer um elogio ou reclamar de quem quer que seja, entre todos os Entes da Federação”.
Com o sistema, a Ceds também pretende facilitar a tabulação de dados sobre as solicitações da população à prefeitura, uma vez que o contato passará a ser centralizado pelo 1746.
Visibilidade lésbica: O lançamento fez parte da comemoração do Dia da Visibilidade Lésbica (29), comemorado hoje em homenagem à realização, em 1996, do 1º Seminário Nacional de Lésbicas, que tratou da ocorrência de violações de direitos dessa população.
A ativista lésbica e antropóloga Nathalia Antonucci participou do lançamento e destacou a importância de acolher a população LGBTI que tem entrado no Brasil buscando refúgio da crise na Venezuela. Na semana passada, quatro transexuais vindas do país vizinho chegaram ao Rio de Janeiro e foram acolhidas pela Casa Nem, espaço que recebe transexuais desabrigadas no Rio de Janeiro.
“Já existe uma xenofobia grande lá em relação a venezuelanos. E, ainda em um contexto dessa diferença da heteronormatividade, [a situação] é muito grave. Essas pessoas têm muita dificuldade de se inserir na sociedade”, explicou.
A prefeitura do Rio de Janeiro informou no último dia (29) que incluiu no serviço telefônico 1746 um canal para prestar informações e colher reclamações e denúncias da população lésbica, gay, bissexual, transexual e intersexual (LGBTI) da cidade. Entre as informações disponíveis no canal, estão orientações sobre o processo transexualizador, casos de agressão e os direitos desse público.
A iniciativa da Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual (Ceds) inclui ainda um espaço na página oficial da prefeitura para receber mensagens, identificadas ou anônimas, com sugestões, críticas e denúncias de preconceito. Mesmo que as reclamações sejam contra órgãos de outras esferas de governo, a coordenadoria pretende encaminhar o que for relatado aos responsáveis. Segundo o coordenador de diversidade sexual, Nélio Giorgini, a partir do momento em que os chamados são registrados, começa a correr o prazo de 15 dias para que sejam respondidos.
“Deixamos o espaço aberto. Você tem alguns assuntos elencados de saúde, educação, assistência social, coisas específicas da população LGBT, e um espaço para abrir o seu chamado”, explicou Nélio. “Nesse espaço, você pode falar desde fobia até fazer um elogio ou reclamar de quem quer que seja, entre todos os Entes da Federação”.
Com o sistema, a Ceds também pretende facilitar a tabulação de dados sobre as solicitações da população à prefeitura, uma vez que o contato passará a ser centralizado pelo 1746.
Visibilidade lésbica: O lançamento fez parte da comemoração do Dia da Visibilidade Lésbica (29), comemorado hoje em homenagem à realização, em 1996, do 1º Seminário Nacional de Lésbicas, que tratou da ocorrência de violações de direitos dessa população.
A ativista lésbica e antropóloga Nathalia Antonucci participou do lançamento e destacou a importância de acolher a população LGBTI que tem entrado no Brasil buscando refúgio da crise na Venezuela. Na semana passada, quatro transexuais vindas do país vizinho chegaram ao Rio de Janeiro e foram acolhidas pela Casa Nem, espaço que recebe transexuais desabrigadas no Rio de Janeiro.
“Já existe uma xenofobia grande lá em relação a venezuelanos. E, ainda em um contexto dessa diferença da heteronormatividade, [a situação] é muito grave. Essas pessoas têm muita dificuldade de se inserir na sociedade”, explicou.
Rio terá central que registra casos de homofobia |
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