BRASIL TE APENAS 59% DAS RODOVIAS EM BOAS CONDIÇÕES DE USO.
#Brasil 57,2 mil quilômetros de rodovias federais pavimentadas sob a administração do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), 33,7 mil (59%) estão em bom estado de conservação.
Apesar da queda no orçamento do Ministério dos Transportes, DNIT vem mantendo os investimentos na conservação e manutenção da malha federal
Dos 57,2 mil quilômetros de rodovias federais pavimentadas no Brasil, sob a administração do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), 33,7 mil (59%) estão em bom estado de conservação, conforme mostra a segunda edição do Índice de Condição da Manutenção (ICM). O documento foi divulgado nesta quarta-feira (10).
O objetivo da pesquisa é manter uma radiografia atualizada das condições da malha rodoviária federal e usar as informações na tomada de decisões sobre investimentos em obras de implantação, melhoria e manutenção.
Investimento e qualidade caíram: A segunda rodada da pesquisa revelou ainda que 18% das rodovias estão em estado regular; 10%, ruim; e 13%, péssimo. No primeiro levantamento, que refletia o estado da malha federal no primeiro trimestre de 2017, 67,5% das rodovias estavam em bom estado; 21%, regular; 7%, ruim; e 5%, péssimo.
Os dados mostram queda na qualidade da malha, que coincide com a diminuição dos recursos destinados à infraestrutura rodoviária. Nos últimos quatro anos, a média do orçamento do Ministério dos Transportes para o setor rodoviário caiu 28%, passando de R$ 9,66 bilhões entre 2011 e 2014, para R$ 6,97 bilhões de 2015 a 2018.
A redução provocou uma variação negativa de 22% nos recursos para manutenção e conservação das rodovias no comparativo entre esses dois períodos . No entanto, nos últimos quatro anos, o ministério direcionou, em média, 54% do orçamento para a manutenção da malha federal.
A pesquisa: O ICM é obtido a partir da soma do índice do pavimento com o índice da conservação. O primeiro índice tem peso de 70% na nota final. Se o ICM for menor do que 30, a rodovia é considerada em bom estado de conservação e requer apenas serviços de conserva rotineira.
Se for entre 30 e 50, a rodovia está em situação regular e requer serviços de conserva leve. Se for entre 50 e 70, o estado é ruim e requer serviços de conserva pesada. Se o ICM for maior que 70, a rodovia está em estado péssimo e requer intervenção pesada.
Uma boa pista: Os critérios para avaliação do pavimento consideram a ocorrência e a frequência de defeitos no pavimento, enquanto os critérios para avaliação da conservação analisam a roçada (altura da vegetação), a drenagem (dispositivos superficiais) e a sinalização (elementos verticais e horizontais).
Uma pista em boas condições não tem buracos, com poucas ocorrências de remendos e/ou trincas; tem canteiros centrais e áreas vegetais laterais podadas; e sinalização visível. Por outro lado, uma pista com vários remendos, panelas (cavidades), de sinalização precária e mato alto pode ser considerada ruim ou mesmo péssima.
Para fazer o levantamento, uma equipe técnica do DNIT percorre de cada rodovia da malha federal pavimentada, quilômetro por quilômetro, fazendo um georreferenciamento das estradas por satélite.
Apesar da queda no orçamento do Ministério dos Transportes, DNIT vem mantendo os investimentos na conservação e manutenção da malha federal
Dos 57,2 mil quilômetros de rodovias federais pavimentadas no Brasil, sob a administração do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), 33,7 mil (59%) estão em bom estado de conservação, conforme mostra a segunda edição do Índice de Condição da Manutenção (ICM). O documento foi divulgado nesta quarta-feira (10).
O objetivo da pesquisa é manter uma radiografia atualizada das condições da malha rodoviária federal e usar as informações na tomada de decisões sobre investimentos em obras de implantação, melhoria e manutenção.
Investimento e qualidade caíram: A segunda rodada da pesquisa revelou ainda que 18% das rodovias estão em estado regular; 10%, ruim; e 13%, péssimo. No primeiro levantamento, que refletia o estado da malha federal no primeiro trimestre de 2017, 67,5% das rodovias estavam em bom estado; 21%, regular; 7%, ruim; e 5%, péssimo.
Os dados mostram queda na qualidade da malha, que coincide com a diminuição dos recursos destinados à infraestrutura rodoviária. Nos últimos quatro anos, a média do orçamento do Ministério dos Transportes para o setor rodoviário caiu 28%, passando de R$ 9,66 bilhões entre 2011 e 2014, para R$ 6,97 bilhões de 2015 a 2018.
A redução provocou uma variação negativa de 22% nos recursos para manutenção e conservação das rodovias no comparativo entre esses dois períodos . No entanto, nos últimos quatro anos, o ministério direcionou, em média, 54% do orçamento para a manutenção da malha federal.
A pesquisa: O ICM é obtido a partir da soma do índice do pavimento com o índice da conservação. O primeiro índice tem peso de 70% na nota final. Se o ICM for menor do que 30, a rodovia é considerada em bom estado de conservação e requer apenas serviços de conserva rotineira.
Se for entre 30 e 50, a rodovia está em situação regular e requer serviços de conserva leve. Se for entre 50 e 70, o estado é ruim e requer serviços de conserva pesada. Se o ICM for maior que 70, a rodovia está em estado péssimo e requer intervenção pesada.
Uma boa pista: Os critérios para avaliação do pavimento consideram a ocorrência e a frequência de defeitos no pavimento, enquanto os critérios para avaliação da conservação analisam a roçada (altura da vegetação), a drenagem (dispositivos superficiais) e a sinalização (elementos verticais e horizontais).
Uma pista em boas condições não tem buracos, com poucas ocorrências de remendos e/ou trincas; tem canteiros centrais e áreas vegetais laterais podadas; e sinalização visível. Por outro lado, uma pista com vários remendos, panelas (cavidades), de sinalização precária e mato alto pode ser considerada ruim ou mesmo péssima.
Para fazer o levantamento, uma equipe técnica do DNIT percorre de cada rodovia da malha federal pavimentada, quilômetro por quilômetro, fazendo um georreferenciamento das estradas por satélite.
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Brasil tem 59% das rodoviarias em boas condições de uso |
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