BRASIL GANHA 10 MILHÕES DE INTERNAUTAS EM 2018.
#IBGE diz que brasil tem hoje entorno de 136 milhões de pessoas conectadas.
O Brasil tinha 126,3 milhões de usuários de internet em 2017, 10,2 milhões a mais do que no ano anterior, aponta a pesquisa Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desta forma, pela primeira vez, dois terços dos brasileiros (69,8%) estavam conectados.
De acordo com o levantamento, o crescimento foi mais intenso entre idosos, embora todas as faixas etárias tenham mostrado expansão -- o IBGE acompanha a população de 10 anos ou mais de idade. De acordo com a pesquisa, 2,3 milhões de pessoas com 60 anos ou mais passaram a usar a internet em 2017, alcançando 9,75 milhões de pessoas.
Os motivos por trás do maior número de idosos que acessam a internet não foram levantados pelo IBGE. Outras pesquisas sugerem que esse público busca o relacionamento com familiares e amigos pelas redes sociais e informações sobre economia, política, esportes e moda. Em alguns casos, filhos e netos costumam auxiliar no uso da internet.
"O uso da internet pelos idosos é o que cresce mais rapidamente, mas ainda é o grupo etário com menor proporção de uso em relação ao total da população dessa idade, de 31,1%", disse Adriana Beringuy, responsável pela pesquisa do IBGE. "Os jovens de 20 a 24, por exemplo, são os mais conectados: 88,4% deles são usuários da internet."
A internet cresceu de forma disseminada entre as regiões do país. Os 10,2 milhões de novos usuários da internet estavam distribuídos nas regiões Sudeste (+3,6 milhões), Nordeste (+3,2 milhões), Sul (+1,5 milhão), Norte (+1 milhão) e Centro-Oeste (+800 mil). Proporcionalmente, o maior avanço em relação a 2016 ocorreu no Norte (+13%) e Nordeste (+13%).
O aparelho celular permanece como o principal meio de acesso à internet. De acordo com a pesquisa, o telefone móvel celular foi usado por 97% das pessoas que navegaram na internet. A proporção das que usaram microcomputadores para navegar na rede seguiu em declínio: de 63,7%em 2016 para 56,6% em 2017, mostra a pesquisa do IBGE.
Acesso: Dos 126,3 milhões de brasileiros que acessaram a internet em 2017, 95,5% tinham como finalidade trocar mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos (exceto e-mail). A proporção dos internautas que assistem a vídeos, programas, séries e filmes cresceu de 76,4% em 2016 para 81,8% um ano depois.
O IBGE mostra ainda que 83,8% dos brasileiros usavam a internet para conversar por chamada de voz ou vídeo no ano passado, função que cresceu expressivamente na comparação com o ano anterior (73,3%).
O envio e recebimento de e-mails, umas das principais ferramentas da internet em tempos já remotos, era a finalidade de dois terços dos usuários da rede: 66,1% dos 126,3 milhões de internautas. Essa proporção era de 69,3% em 2016, traz o levantamento.
Zona rural: A inclusão digital da zona rural melhorou em 2017, com mais domicílios conectados à internet, inclusive de banda larga fixa e móvel. Apesar dos avanços, trazer o campo para o mundo online permanece um desafio -- tanto pelas dificuldades técnicas quanto econômicas.
De acordo com a pesquisa do IBGE, 3,9 milhões de domicílios rurais do país tinham ao menos um morador com acesso à internet em 2017, 22% a mais do que no ano anterior -- o correspondente a um incremento de 710 milhões de domicílios.
Além de mais lares conectados à internet, a qualidade da conexão cresceu. Segundo a pesquisa, o número de domicílios com banda larga móvel nas áreas rurais cresceu de 2,3 milhões em 2016 para 2,6 milhões um ano depois; na banda larga fixa, passou de 1,6 milhões para 2,2 milhões.
Apesar do incremento, menos da metade das residências estava conectada à internet nas áreas rurais: 41% dos 9,5 milhões de domicílios. Como referência, essa proporção era o dobro na zona urbana brasileira: 80,1% dos 61 milhões de residências existentes no país.
A penetração da internet era mais baixa nas áreas rurais do Norte (29%) e Nordeste (40,6%). E maior nas áreas rurais do Sul (60,5%) e Sudeste (57,5%). "Isso pode estar ligado a uma questão de renda, menor no Norte e Nordeste", disse Adriana Beringuy, responsável pela pesquisa.
O Brasil tinha 126,3 milhões de usuários de internet em 2017, 10,2 milhões a mais do que no ano anterior, aponta a pesquisa Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desta forma, pela primeira vez, dois terços dos brasileiros (69,8%) estavam conectados.
De acordo com o levantamento, o crescimento foi mais intenso entre idosos, embora todas as faixas etárias tenham mostrado expansão -- o IBGE acompanha a população de 10 anos ou mais de idade. De acordo com a pesquisa, 2,3 milhões de pessoas com 60 anos ou mais passaram a usar a internet em 2017, alcançando 9,75 milhões de pessoas.
Os motivos por trás do maior número de idosos que acessam a internet não foram levantados pelo IBGE. Outras pesquisas sugerem que esse público busca o relacionamento com familiares e amigos pelas redes sociais e informações sobre economia, política, esportes e moda. Em alguns casos, filhos e netos costumam auxiliar no uso da internet.
"O uso da internet pelos idosos é o que cresce mais rapidamente, mas ainda é o grupo etário com menor proporção de uso em relação ao total da população dessa idade, de 31,1%", disse Adriana Beringuy, responsável pela pesquisa do IBGE. "Os jovens de 20 a 24, por exemplo, são os mais conectados: 88,4% deles são usuários da internet."
A internet cresceu de forma disseminada entre as regiões do país. Os 10,2 milhões de novos usuários da internet estavam distribuídos nas regiões Sudeste (+3,6 milhões), Nordeste (+3,2 milhões), Sul (+1,5 milhão), Norte (+1 milhão) e Centro-Oeste (+800 mil). Proporcionalmente, o maior avanço em relação a 2016 ocorreu no Norte (+13%) e Nordeste (+13%).
O aparelho celular permanece como o principal meio de acesso à internet. De acordo com a pesquisa, o telefone móvel celular foi usado por 97% das pessoas que navegaram na internet. A proporção das que usaram microcomputadores para navegar na rede seguiu em declínio: de 63,7%em 2016 para 56,6% em 2017, mostra a pesquisa do IBGE.
Acesso: Dos 126,3 milhões de brasileiros que acessaram a internet em 2017, 95,5% tinham como finalidade trocar mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos (exceto e-mail). A proporção dos internautas que assistem a vídeos, programas, séries e filmes cresceu de 76,4% em 2016 para 81,8% um ano depois.
O IBGE mostra ainda que 83,8% dos brasileiros usavam a internet para conversar por chamada de voz ou vídeo no ano passado, função que cresceu expressivamente na comparação com o ano anterior (73,3%).
O envio e recebimento de e-mails, umas das principais ferramentas da internet em tempos já remotos, era a finalidade de dois terços dos usuários da rede: 66,1% dos 126,3 milhões de internautas. Essa proporção era de 69,3% em 2016, traz o levantamento.
Zona rural: A inclusão digital da zona rural melhorou em 2017, com mais domicílios conectados à internet, inclusive de banda larga fixa e móvel. Apesar dos avanços, trazer o campo para o mundo online permanece um desafio -- tanto pelas dificuldades técnicas quanto econômicas.
De acordo com a pesquisa do IBGE, 3,9 milhões de domicílios rurais do país tinham ao menos um morador com acesso à internet em 2017, 22% a mais do que no ano anterior -- o correspondente a um incremento de 710 milhões de domicílios.
Além de mais lares conectados à internet, a qualidade da conexão cresceu. Segundo a pesquisa, o número de domicílios com banda larga móvel nas áreas rurais cresceu de 2,3 milhões em 2016 para 2,6 milhões um ano depois; na banda larga fixa, passou de 1,6 milhões para 2,2 milhões.
Apesar do incremento, menos da metade das residências estava conectada à internet nas áreas rurais: 41% dos 9,5 milhões de domicílios. Como referência, essa proporção era o dobro na zona urbana brasileira: 80,1% dos 61 milhões de residências existentes no país.
A penetração da internet era mais baixa nas áreas rurais do Norte (29%) e Nordeste (40,6%). E maior nas áreas rurais do Sul (60,5%) e Sudeste (57,5%). "Isso pode estar ligado a uma questão de renda, menor no Norte e Nordeste", disse Adriana Beringuy, responsável pela pesquisa.
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