CAPITAIS RETIRAM TONELADAS DE LIXO APÓS VIRADA DO ANO.
#Rio foi a capital com mais lixo acumulado na orla durante a virada do ano, contabilizando mais de 700 toneladas de material.
Uma equipe da Prefeitura de Porto Alegre fez um mutirão de limpeza, na manhã desta terça-feira (1), para recolher o lixo deixado em quase um quilômetro de extensão da Orla Moacyr Scliar, em Porto Alegre, na beira do Guaíba. A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos informou que 30 funcionários do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) trabalharam no local que foi palco da festa de Ano Novo na Capital.
De acordo om a SMSUrb, foram recolhidos 500 sacos de lixo, cerca de duas toneladas de resíduos.
Durante a manhã, algumas pessoas que passeavam pela orla reclamaram do lixo que ficou depois da festa. "Eu achei que tinha passado um tsunami aqui", disse o servidor público federal Antônio Francisco Schmidt.
"É triste ver a orla, um lugar lindíssimo, revitalizado e no outro dia deixar a cidade nesse estado lastimável", comentou a fotógrafa Jane Cassol.
Além das lixeiras que já existem, a organização do evento espalhou 25 tonéis e mais de 30 contêineres, na orla e na avenida, para o lixo da festa da virada. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informou que mais de 140 mil pessoas participaram do evento.
Os garis tiveram dificuldade para limpar alguns espaços por causa dos cacos de vidro que ficaram no gramado. "Tem que passar essa vassoura de aço e tentar tirar, deixar tudo limpinho", disse a gari Karen da Silva.
A equipe do DMLU também usou um caminhão-pipa para remover a sujeira.
No Recife, o primeiro dia de 2019 começou com a limpeza da orla da Zona Sul da cidade após a festa de réveillon. Nesta terça-feira (1º), garis recolheram 61 toneladas de resíduos nos polos da virada do ano na capital pernambucana, incluindo materiais descartáveis, flores e garrafas de bebidas. (Veja vídeo acima)
Essa quantidade de lixo corresponde a seis toneladas a mais do que o total de resíduos recolhidos durante a festa da virada de 2017 para 2018, quando os trabalhadores retiraram das ruas, calçadas e da areia da praia 55 toneladas de lixo.
De acordo com a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), 435 garis atuaram na limpeza das orlas de Boa Viagem e do Pina no réveillon 2019. O recolhimento do lixo começou a ser feito às 4h30. Ao todo, foram utilizados seis caminhões.
"A faixa de areia tem que estar limpa para o novo público. Tivemos o primeiro público, que foi o do réveillon, da virada do ano, e agora temos o povo que vem tomar o primeiro banho de mar", afirmou o gerente-geral de fiscalizadação da Emlurb, Avelino Pontes.
Lixo no Janga: Em Paulista, no Grande Recife, a festa de réveillon foi na Praia do Janga. No local, foram recolhidas 2,5 toneladas de lixo, de acordo com a prefeitura.
O comerciante Jorge Bezerra saiu de Caruaru, no Agreste, para passar o Ano Novo no Janga. Ele se impressionou com a quantidade de lixo jogada na praia.
"Quem frequenta aqui deveria ter mais cuidado, trazer um saquinho para colocar seu lixo, mas a prefeitura mesmo devia colocar mais dispositivos para se colocar o lixo. Eu percebi que faltou, do lado da prefeitura, lixeiras para o pessoal jogar o lixo", disse.
Sobre a quantidade de lixeiras no local, a prefeitura afirmou que colocou diversos coletores de lixo ao longo da orla.
Aumentou a quantidade de lixo deixado pelo público no Aterro da Praia de Iracema, em Fortaleza, no Ano Novo. De acordo com a Prefeitura de Fortaleza, foram recolhidos 76,130 toneladas na manhã dessa terça-feira, 1º. Há um ano, 71,7 toneladas de resíduos sólidos foram recolhidos. São 4,43 toneladas a mais em relação ao ano passado.
A orla tomada de lixo é cenário recorrente após a festa da virada em Fortaleza. Composto principalmente por embalagens de alimentos e bebidas, sacolas e recipientes de isopor, o lixo, que ocupava rua, calçada e areia, disputava espaço com banhistas e visitantes do local. De acordo com a Secretaria Regional II, a operação foi finalizada ainda na manhã de ontem.
Ainda conforme a Prefeitura, segue até a próxima terça-feira, 8, a operação especial de limpeza e conservação da área. Ao todo, 369 colaboradores trabalham para capinação, varrição e coleta de resíduos sólidos nas áreas de galerias de sarjeta, calçada e faixa de areia.
As intervenções acontecem em toda a extensão da Avenida Beira-Mar, desde o Náutico Atlético Cearense, passando pelo aterro da Praia de Iracema e finalizando no Centro Cultural Dragão do Mar. Também recebem limpeza as avenidas Historiador Raimundo Girão, Abolição e Monsenhor Tabosa.
Toneladas de lixo são a marca da festa de Réveillon realizada na Cidade do Natal pela Prefeitura de Campo Grande, nos Altos da Afonso Pena. Pratos, latas, embalagens, marmitex, sobretudo copos de plástico e garrafas de vidros estavam espalhados não só pela estrutura montada, mas pelos canteiros e vias da avenida.
Um caminhão da Solurb chegou ao local às 7h30 e, conforme a estimativa do motorista Ildo Strege, de 64 anos, em 2 horas de trabalhado foi recolhida 1 tonelada de material. Ele teve de se unir aos três funcionários que coletavam os resíduos. A equipe continua enchendo o caminhão que suporta até 7,5 toneladas. Ildo acredita que o trabalho não poderá ser finalizado ainda no período da manhã.
Dois ciclistas, os irmãos Bruno Cardoso, de 25 anos, e Breno Cardoso, de 17, que moram próximo à Cidade do Natal, não passaram a virada em casa e estavam voltando de bicicleta na manhã desta terça-feira (1). Assustados e enojados eles passaram pelo local e fizeram transmissão ao vivo em rede social mostrando a situação.
“O pessoal reclama que não tem evento em Campo Grande, mas quando tem, fazem isso”, reclamou Bruno. “Pensamos que, por ser perto de um Batalhão da Polícia de Elite, não teria nada, que seria tudo mais comportado, mas parece que foi ainda pior”, lamentou Breno. “É tão fácil levar o lixo pra casa. Copo, garrafa, são volumes que dá pra colocar numa sacola e levar embora ou jogar no lixo”, completou Bruno.
Além dos materiais plásticos e de vidro utilizados para bebidas e alimentos, os ciclistas disseram ter visto até bancos, baldes, óculos e camisetas rasgadas. As latas de lixo posicionadas dentro da Cidade do Natal não foram suficientes para o volume de resíduos gerados. A expectativa era de que o público ultrapassasse 15 mil pessoas.
No momento que a reportagem do Campo Grande News esteve no local, o interior da Cidade do Natal já havia sido limpo e os trabalhadores se concentravam em juntar o lixo espalhado pelas vias e canteiros da Avenida Afonso Pena.
Uma equipe da Prefeitura de Porto Alegre fez um mutirão de limpeza, na manhã desta terça-feira (1), para recolher o lixo deixado em quase um quilômetro de extensão da Orla Moacyr Scliar, em Porto Alegre, na beira do Guaíba. A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos informou que 30 funcionários do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) trabalharam no local que foi palco da festa de Ano Novo na Capital.
De acordo om a SMSUrb, foram recolhidos 500 sacos de lixo, cerca de duas toneladas de resíduos.
Durante a manhã, algumas pessoas que passeavam pela orla reclamaram do lixo que ficou depois da festa. "Eu achei que tinha passado um tsunami aqui", disse o servidor público federal Antônio Francisco Schmidt.
"É triste ver a orla, um lugar lindíssimo, revitalizado e no outro dia deixar a cidade nesse estado lastimável", comentou a fotógrafa Jane Cassol.
Além das lixeiras que já existem, a organização do evento espalhou 25 tonéis e mais de 30 contêineres, na orla e na avenida, para o lixo da festa da virada. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informou que mais de 140 mil pessoas participaram do evento.
Os garis tiveram dificuldade para limpar alguns espaços por causa dos cacos de vidro que ficaram no gramado. "Tem que passar essa vassoura de aço e tentar tirar, deixar tudo limpinho", disse a gari Karen da Silva.
A equipe do DMLU também usou um caminhão-pipa para remover a sujeira.
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| Orla do Guaíba Porto Alegre |
No Recife, o primeiro dia de 2019 começou com a limpeza da orla da Zona Sul da cidade após a festa de réveillon. Nesta terça-feira (1º), garis recolheram 61 toneladas de resíduos nos polos da virada do ano na capital pernambucana, incluindo materiais descartáveis, flores e garrafas de bebidas. (Veja vídeo acima)
Essa quantidade de lixo corresponde a seis toneladas a mais do que o total de resíduos recolhidos durante a festa da virada de 2017 para 2018, quando os trabalhadores retiraram das ruas, calçadas e da areia da praia 55 toneladas de lixo.
De acordo com a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), 435 garis atuaram na limpeza das orlas de Boa Viagem e do Pina no réveillon 2019. O recolhimento do lixo começou a ser feito às 4h30. Ao todo, foram utilizados seis caminhões.
"A faixa de areia tem que estar limpa para o novo público. Tivemos o primeiro público, que foi o do réveillon, da virada do ano, e agora temos o povo que vem tomar o primeiro banho de mar", afirmou o gerente-geral de fiscalizadação da Emlurb, Avelino Pontes.
Lixo no Janga: Em Paulista, no Grande Recife, a festa de réveillon foi na Praia do Janga. No local, foram recolhidas 2,5 toneladas de lixo, de acordo com a prefeitura.
O comerciante Jorge Bezerra saiu de Caruaru, no Agreste, para passar o Ano Novo no Janga. Ele se impressionou com a quantidade de lixo jogada na praia.
"Quem frequenta aqui deveria ter mais cuidado, trazer um saquinho para colocar seu lixo, mas a prefeitura mesmo devia colocar mais dispositivos para se colocar o lixo. Eu percebi que faltou, do lado da prefeitura, lixeiras para o pessoal jogar o lixo", disse.
Sobre a quantidade de lixeiras no local, a prefeitura afirmou que colocou diversos coletores de lixo ao longo da orla.
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| Orla do Recife |
Rio: A cena já se tornou rotineira. A medida que a multidão deixa a orla de Copacabana após a festa de réveillon, o lixo ganha evidência. São toneladas de latas, garrafas, plásticos e uma imensa variedade de outros materiais que tomam conta das areias e calçadas.
Segundo a Comlurb, já foram retiradas 150 toneladas de lixo. A expectativa é de que, ao final da operação, de 350 toneladas a 400 toneladas seja recolhida, o que totalizará um aumento de 15% em relação a virada do ano passado. A estimativa do órgão é de remover todo o material até as 10h da manhã e, assim, liberar a Avenida Atlântica para o trânsito.
— Cada ano sem chuva o risco de crescimento do lixo é maior. Quando chove vem menos gente. E este ano ainda tivemos um ingrediente extra de terem sido quatro dias de festa - explica o presidente da Comlurb Tarquínio Prisco de Almeida.
Ao todo, 3.400 funcionários e 350 agentes ambientais realizam a limpeza, que conta até com escavadeiras. O maior desafio, ressalta Tarquínio, é o público que permanece na orla após o fim da festa. O lixo precisa ser removido em meio a pessoas transitando ou dormindo na rua.
O mutirão de limpeza ocorre em todas as praias do Rio, além do Parque de Madureira e das ilhas de Paquetá e do Governador. A Comlurb ainda não tem uma previsão de lixo recolhido até agora em toda a cidade.
O prefeito Marcelo Crivella elogiou a operação réveillon, afirmando que foi exemplar.
- Foram 2,9 milhoes de pessoas. Agora de manhã a calcada já estava limpa. Não houve atos de violência. E 2019 vamos retomar o crescimento. Vai virar essa fase de recessão e corrupção.
Segundo a Comlurb, já foram retiradas 150 toneladas de lixo. A expectativa é de que, ao final da operação, de 350 toneladas a 400 toneladas seja recolhida, o que totalizará um aumento de 15% em relação a virada do ano passado. A estimativa do órgão é de remover todo o material até as 10h da manhã e, assim, liberar a Avenida Atlântica para o trânsito.
— Cada ano sem chuva o risco de crescimento do lixo é maior. Quando chove vem menos gente. E este ano ainda tivemos um ingrediente extra de terem sido quatro dias de festa - explica o presidente da Comlurb Tarquínio Prisco de Almeida.
Ao todo, 3.400 funcionários e 350 agentes ambientais realizam a limpeza, que conta até com escavadeiras. O maior desafio, ressalta Tarquínio, é o público que permanece na orla após o fim da festa. O lixo precisa ser removido em meio a pessoas transitando ou dormindo na rua.
O mutirão de limpeza ocorre em todas as praias do Rio, além do Parque de Madureira e das ilhas de Paquetá e do Governador. A Comlurb ainda não tem uma previsão de lixo recolhido até agora em toda a cidade.
O prefeito Marcelo Crivella elogiou a operação réveillon, afirmando que foi exemplar.
- Foram 2,9 milhoes de pessoas. Agora de manhã a calcada já estava limpa. Não houve atos de violência. E 2019 vamos retomar o crescimento. Vai virar essa fase de recessão e corrupção.
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| Orla do Rio de Janeiro |
Aumentou a quantidade de lixo deixado pelo público no Aterro da Praia de Iracema, em Fortaleza, no Ano Novo. De acordo com a Prefeitura de Fortaleza, foram recolhidos 76,130 toneladas na manhã dessa terça-feira, 1º. Há um ano, 71,7 toneladas de resíduos sólidos foram recolhidos. São 4,43 toneladas a mais em relação ao ano passado.
A orla tomada de lixo é cenário recorrente após a festa da virada em Fortaleza. Composto principalmente por embalagens de alimentos e bebidas, sacolas e recipientes de isopor, o lixo, que ocupava rua, calçada e areia, disputava espaço com banhistas e visitantes do local. De acordo com a Secretaria Regional II, a operação foi finalizada ainda na manhã de ontem.
As intervenções acontecem em toda a extensão da Avenida Beira-Mar, desde o Náutico Atlético Cearense, passando pelo aterro da Praia de Iracema e finalizando no Centro Cultural Dragão do Mar. Também recebem limpeza as avenidas Historiador Raimundo Girão, Abolição e Monsenhor Tabosa.
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| Orla de Fortaleza |
Toneladas de lixo são a marca da festa de Réveillon realizada na Cidade do Natal pela Prefeitura de Campo Grande, nos Altos da Afonso Pena. Pratos, latas, embalagens, marmitex, sobretudo copos de plástico e garrafas de vidros estavam espalhados não só pela estrutura montada, mas pelos canteiros e vias da avenida.
Um caminhão da Solurb chegou ao local às 7h30 e, conforme a estimativa do motorista Ildo Strege, de 64 anos, em 2 horas de trabalhado foi recolhida 1 tonelada de material. Ele teve de se unir aos três funcionários que coletavam os resíduos. A equipe continua enchendo o caminhão que suporta até 7,5 toneladas. Ildo acredita que o trabalho não poderá ser finalizado ainda no período da manhã.
Dois ciclistas, os irmãos Bruno Cardoso, de 25 anos, e Breno Cardoso, de 17, que moram próximo à Cidade do Natal, não passaram a virada em casa e estavam voltando de bicicleta na manhã desta terça-feira (1). Assustados e enojados eles passaram pelo local e fizeram transmissão ao vivo em rede social mostrando a situação.
“O pessoal reclama que não tem evento em Campo Grande, mas quando tem, fazem isso”, reclamou Bruno. “Pensamos que, por ser perto de um Batalhão da Polícia de Elite, não teria nada, que seria tudo mais comportado, mas parece que foi ainda pior”, lamentou Breno. “É tão fácil levar o lixo pra casa. Copo, garrafa, são volumes que dá pra colocar numa sacola e levar embora ou jogar no lixo”, completou Bruno.
Além dos materiais plásticos e de vidro utilizados para bebidas e alimentos, os ciclistas disseram ter visto até bancos, baldes, óculos e camisetas rasgadas. As latas de lixo posicionadas dentro da Cidade do Natal não foram suficientes para o volume de resíduos gerados. A expectativa era de que o público ultrapassasse 15 mil pessoas.
No momento que a reportagem do Campo Grande News esteve no local, o interior da Cidade do Natal já havia sido limpo e os trabalhadores se concentravam em juntar o lixo espalhado pelas vias e canteiros da Avenida Afonso Pena.
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| Natal região metropolitana de Campo Grande MS |
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