GIRO DA NOTÍCIA

40% DOS BRASILEIROS ADULTOS ESTÃO "NEGATIVADOS".

#Sudeste abriga 26,5 milhões de pessoas com nome sujo na praça - 40% da população adulta. No nordeste, os negativados são 41% do total, com 16,7 milhões de inadimplentes. Proporcionalmente, o Norte tem mais pessoas com nome restrito: 5,6 milhões(46% da população).


Quatro em cada 10 brasileiros acima dos 18 anos está com o nome no cadastro ativo de órgãos de proteção ao crédito, como SPC, Serasa e CCF. São 62,08 milhões de pessoas com nome sujo na praça, conforme dados do Indicador de Inadimplência da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) relativos a janeiro.

No Sudeste, região que abriga a maior fatia da população, são 26,5 milhões de pessoas com nome sujo na praça - 40% da população adulta. No nordeste, os negativados são 41% do total, com 16,7 milhões de inadimplentes. Proporcionalmente, o Norte tem mais pessoas com nome restrito: 5,6 milhões(46% da população).

Quanto à estimativa por faixa etária, a maior frequência de negativados continua entre os que têm idade de 30 e 39 anos. Em janeiro, 51% dessa população estava com o nome inscrito em alguma lista de devedores, somando 17,6 milhões de pessoas.

Desaceleração: Apesar dos números, o levantamento indica que 2019 começou com sinais desaceleração da inadimplência. A alta de 2,42% em janeiro foi a menor dos últimos meses, e o número de dívidas recuou 0,29% no mesmo período.

"Já se observa uma tendência de acomodação, que pode ser um prenúncio de melhora na capacidade de pagamento das famílias", explica o presidente da CNDL, José Cesar da Costa.

Conforme a pesquisa, o volume de pendências que segue em crescimento é relacionado a contas de água e luz (14%) e bancos (2%).

Cuidados: Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o consumidor, que agora começa a livrar-se de dívidas atrasadas, deve cuidar para não voltar à inadimplência.

"Em muitos casos, a inadimplência tem origem no mau uso do crédito e da falta de controle das próprias finanças. Nesses casos, é fundamental que haja disciplina para fazer a gestão dos ganhos e dos gastos, além de se reconhecer os limites do próprio orçamento", orienta Marcela.

40% dos brasileiros adultos estão "negativados"

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