MAIS DE 3.4 MIL HOMOSSEXUAIS MORRERAM POR HOMOFOBIA NO PAÍS EM DEZ ANOS.
#Brasil registra mais de 400 mortes de LGBT+ por ano.
Levantamento do Grupo Gay da Bahia contabilizou 3.447 mil mortes de homossexuais nos últimos dez anos. A pesquisa, divulgada no final de janeiro, revela que apenas em 2018 foram 420 casos. A associação é uma das entidades que participa nesta quarta-feira (13) do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a criminalização da homofobia.
De acordo com os dados da organização sobre o crimes cometidos no último ano, 320 foram homicídios (76%), sendo que a identificação dos criminosos ocorreu em apenas 6% dos casos. Outras 100 mortes foram suicídios (24%).
Ainda segundo o levantamento, 58% das vítimas contabilizadas são pessoas brancas, predominam profissionais do setor terciário e prestação de serviços. Entre os casos, 29% das mortes envolveram o uso de armas de fogo e 49% aconteceu em local público, na rua.
A entidade faz o levantamento independente, o que indica que o número de mortes deve ser ainda maior. A lei atual não reconhece a homofobia como crime ou agravante, o que faz com que o registro pelos órgãos públicos não possibilite o monitoramento geral dos casos.
Julgamento: O STF julga na tarde desta quarta-feira duas ações ingressadas na Corte que pedem o reconhecimento da omissão do Congresso Nacional para legislar sobre a criminalização da homofobia. Um dos pedidos, de autoria da Associação Brasileira de gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), sugere que "a homofobia e a transfobia" sejam enquadrados "no conceito ontológico-constitucional de racismo" ou "que sejam entendidas como 'discriminações atentatórias a direitos e liberdades fundamentais'".
De acordo com os dados da organização sobre o crimes cometidos no último ano, 320 foram homicídios (76%), sendo que a identificação dos criminosos ocorreu em apenas 6% dos casos. Outras 100 mortes foram suicídios (24%).
Ainda segundo o levantamento, 58% das vítimas contabilizadas são pessoas brancas, predominam profissionais do setor terciário e prestação de serviços. Entre os casos, 29% das mortes envolveram o uso de armas de fogo e 49% aconteceu em local público, na rua.
A entidade faz o levantamento independente, o que indica que o número de mortes deve ser ainda maior. A lei atual não reconhece a homofobia como crime ou agravante, o que faz com que o registro pelos órgãos públicos não possibilite o monitoramento geral dos casos.
Julgamento: O STF julga na tarde desta quarta-feira duas ações ingressadas na Corte que pedem o reconhecimento da omissão do Congresso Nacional para legislar sobre a criminalização da homofobia. Um dos pedidos, de autoria da Associação Brasileira de gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), sugere que "a homofobia e a transfobia" sejam enquadrados "no conceito ontológico-constitucional de racismo" ou "que sejam entendidas como 'discriminações atentatórias a direitos e liberdades fundamentais'".
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| Brasil registrou mais de 3 mil mortes de LGBT+ em dez anos |
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