RIO DE JANEIRO ESTÁ EM ALERTA MÁXIMO PARA TEMPORAIS NAS PRÓXIMAS HORAS.
#Instabilidades vindas do Sul devem provocar muita chuva no estado ainda esta semana.
Quase uma semana após o temporal que castigou o Rio de Janeiro, a cidade ainda lida com os reflexos da chuva. Das 658 árvores caídas, 147 ainda não foram removidas, segundo a Comlurb. Além disso, a avenida Niemeyer segue interditada, nos dois sentidos, sem previsão de abertura. O Rio segue em estágio de atenção desde às 10h30 do último sábado e a previsão, segundo o Alerta Rio, indica grandes acumulados de chuva entre a tarde da próxima quarta-feira (13) e a noite da próxima sexta-feira (15).
"A Comlurb está com suas equipes reforçadas nas ruas desde as 20h de quarta-feira", informou a prefeitura, em nota, sobre o balanço mais recente. "Foram registradas 658 quedas de árvores até sábado, sendo que 511 foram removidas. Desde quarta, foram recolhidas na cidade 8.406 toneladas de terra, lama e resíduos, e limpos 3.849 ralos", escreveu.
Vistoria em imóveis: A prefeitura informou que técnicos da Defesa Civil interditaram 133 imóveis em toda cidade, da madrugada da última quinta (7) até o último domingo (10). "As áreas da Rocinha, Vidigal e São Conrado permanecem como prioridades neste início de semana", disse em nota.
Desde as 19h da última quarta-feira, o órgão recebeu 663 chamado de vistoria. "Entre as principais ocorrências, estão ameaças de desabamentos de estruturas, desabamentos de estruturas, rachaduras e infiltrações em imóveis, e deslizamentos de barreiras e encostas", diz a nota. No entanto, a Defesa Civil não soube informar quantas destas tinham apenas relação com as chuvas e quantas haviam sido atendidas.
Os bairros com maior demanda são: Barra da Tijuca, Itanhangá, São Conrado, Joá, Barra de Guaratiba, Taquara, Copacabana e Curicica, além de Rocinha e Vidigal.
Sem energia: Segundo a Light, mil clientes ainda seguem com a luz interrompida. "A Light registrou no dia do temporal 350 mil clientes sem energia em função da queda de árvores e outros objetos sobre a rede elétrica. No momento, a Light reduziu para 1 mil o número de clientes interrompidos após intensificar os trabalhos em locais que estavam com impedimento de acesso, como São Conrado e Alto da Boa Vista. No Vidigal, neste momento, apenas 35 clientes estão sem energia", informou em nota.
A Light também disse que realiza serviços em trechos de Jacarepaguá, Vargem Grande, Joá e Gávea. "A empresa aumentou em cerca de 40% o número de pessoas em campo, chegando a mais de 2 mil profissionais preparados para todo tipo de atendimento. Há situações que dependem de operação conjunta, como em quedas árvores, onde o trabalho é feito com a Comlurb", defendeu.
"A Rioluz informa que está atuando com equipes técnicas 24 horas por dia para reparar os equipamentos danificados (postes, redes partidas, luminárias e projetores) e restabelecer a iluminação pública dos locais atingidos", disse a Rioluz em nota. Nenhum dos dois, entretanto, especificou quantos postes já foram consertados desde o temporal.
Avenida Niemeyer: Segundo a SMIH (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação), os trabalhos na avenida Niemeyer começaram na madrugada da última quinta-feira (7). "Já foram feitas vistorias pela via e por sobrevoo de helicóptero. Foi utilizado também um drone para o registro de imagens mais próximas da área afetada. Técnicos especializados também fizeram uma análise de rappel, para identificar possíveis lascas, blocos e capas de solo que apresentem risco", informou em nota ao Destak. "Os trabalhos de limpeza da encosta prosseguiram nesse final de semana. Esta semana começou a segunda fase das intervenções com instalação de tapumes para a proteção da via. As equipes trabalham para liberar a avenida o mais breve possível", concluiu.
A prefeitura montou uma equipe técnica para começar os novos estudos sobre a viabilidade do uso da Ciclovia Tim Maia. A decisão foi tomada após o temporal da última quarta-feira (6), quando parte da pista foi derrubada.
"Uma comissão técnica da Geo-Rio está responsável por avaliar a via e deve apresentar um relatório em 15 dias com a decisão. Se não for constatada a segurança do espaço, não está descartada a hipótese de demolir a obra. A avaliação de risco não será restrita à ciclovia. A equipe da Geo-Rio também faz um levantamento sobre as condições geotécnicas de toda a região do Vidigal e da Niemeyer", disse a prefeitura em nota. Nem a pasta nem a prefeitura deram previsão para a reabertura da avenida Niemeyer.
Enterros: A Gerência de Cemitérios e Serviços Funerários, subordinada à Seconserma, informou que as sete vítimas das enchentes foram sepultadas em Cemitérios Públicos e Particulares do Rio, sem custo algum para as famílias. Mauro Ribeiro da Paz e Isabel Martins da Paz foram sepultados no Cemitério Particular Jardim da Saudade de Paciência. Tamires Alves dos Santos também foi sepultada no mesmo cemitério, no jazigo perpétuo da família. Áureo Ribeiro da Paz, marido de Isabel, foi enterrado no jazigo perpétuo da família no Cemitério Público de Guaratiba. Mário Salles Pereira de Lucena foi enterrado no Cemitério São João Batista, assim como Adriana dos Santos e Marize da Cruz Santana.
Quase uma semana após o temporal que castigou o Rio de Janeiro, a cidade ainda lida com os reflexos da chuva. Das 658 árvores caídas, 147 ainda não foram removidas, segundo a Comlurb. Além disso, a avenida Niemeyer segue interditada, nos dois sentidos, sem previsão de abertura. O Rio segue em estágio de atenção desde às 10h30 do último sábado e a previsão, segundo o Alerta Rio, indica grandes acumulados de chuva entre a tarde da próxima quarta-feira (13) e a noite da próxima sexta-feira (15).
"A Comlurb está com suas equipes reforçadas nas ruas desde as 20h de quarta-feira", informou a prefeitura, em nota, sobre o balanço mais recente. "Foram registradas 658 quedas de árvores até sábado, sendo que 511 foram removidas. Desde quarta, foram recolhidas na cidade 8.406 toneladas de terra, lama e resíduos, e limpos 3.849 ralos", escreveu.
Vistoria em imóveis: A prefeitura informou que técnicos da Defesa Civil interditaram 133 imóveis em toda cidade, da madrugada da última quinta (7) até o último domingo (10). "As áreas da Rocinha, Vidigal e São Conrado permanecem como prioridades neste início de semana", disse em nota.
Desde as 19h da última quarta-feira, o órgão recebeu 663 chamado de vistoria. "Entre as principais ocorrências, estão ameaças de desabamentos de estruturas, desabamentos de estruturas, rachaduras e infiltrações em imóveis, e deslizamentos de barreiras e encostas", diz a nota. No entanto, a Defesa Civil não soube informar quantas destas tinham apenas relação com as chuvas e quantas haviam sido atendidas.
Os bairros com maior demanda são: Barra da Tijuca, Itanhangá, São Conrado, Joá, Barra de Guaratiba, Taquara, Copacabana e Curicica, além de Rocinha e Vidigal.
Sem energia: Segundo a Light, mil clientes ainda seguem com a luz interrompida. "A Light registrou no dia do temporal 350 mil clientes sem energia em função da queda de árvores e outros objetos sobre a rede elétrica. No momento, a Light reduziu para 1 mil o número de clientes interrompidos após intensificar os trabalhos em locais que estavam com impedimento de acesso, como São Conrado e Alto da Boa Vista. No Vidigal, neste momento, apenas 35 clientes estão sem energia", informou em nota.
A Light também disse que realiza serviços em trechos de Jacarepaguá, Vargem Grande, Joá e Gávea. "A empresa aumentou em cerca de 40% o número de pessoas em campo, chegando a mais de 2 mil profissionais preparados para todo tipo de atendimento. Há situações que dependem de operação conjunta, como em quedas árvores, onde o trabalho é feito com a Comlurb", defendeu.
"A Rioluz informa que está atuando com equipes técnicas 24 horas por dia para reparar os equipamentos danificados (postes, redes partidas, luminárias e projetores) e restabelecer a iluminação pública dos locais atingidos", disse a Rioluz em nota. Nenhum dos dois, entretanto, especificou quantos postes já foram consertados desde o temporal.
Avenida Niemeyer: Segundo a SMIH (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação), os trabalhos na avenida Niemeyer começaram na madrugada da última quinta-feira (7). "Já foram feitas vistorias pela via e por sobrevoo de helicóptero. Foi utilizado também um drone para o registro de imagens mais próximas da área afetada. Técnicos especializados também fizeram uma análise de rappel, para identificar possíveis lascas, blocos e capas de solo que apresentem risco", informou em nota ao Destak. "Os trabalhos de limpeza da encosta prosseguiram nesse final de semana. Esta semana começou a segunda fase das intervenções com instalação de tapumes para a proteção da via. As equipes trabalham para liberar a avenida o mais breve possível", concluiu.
A prefeitura montou uma equipe técnica para começar os novos estudos sobre a viabilidade do uso da Ciclovia Tim Maia. A decisão foi tomada após o temporal da última quarta-feira (6), quando parte da pista foi derrubada.
"Uma comissão técnica da Geo-Rio está responsável por avaliar a via e deve apresentar um relatório em 15 dias com a decisão. Se não for constatada a segurança do espaço, não está descartada a hipótese de demolir a obra. A avaliação de risco não será restrita à ciclovia. A equipe da Geo-Rio também faz um levantamento sobre as condições geotécnicas de toda a região do Vidigal e da Niemeyer", disse a prefeitura em nota. Nem a pasta nem a prefeitura deram previsão para a reabertura da avenida Niemeyer.
Enterros: A Gerência de Cemitérios e Serviços Funerários, subordinada à Seconserma, informou que as sete vítimas das enchentes foram sepultadas em Cemitérios Públicos e Particulares do Rio, sem custo algum para as famílias. Mauro Ribeiro da Paz e Isabel Martins da Paz foram sepultados no Cemitério Particular Jardim da Saudade de Paciência. Tamires Alves dos Santos também foi sepultada no mesmo cemitério, no jazigo perpétuo da família. Áureo Ribeiro da Paz, marido de Isabel, foi enterrado no jazigo perpétuo da família no Cemitério Público de Guaratiba. Mário Salles Pereira de Lucena foi enterrado no Cemitério São João Batista, assim como Adriana dos Santos e Marize da Cruz Santana.
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