GIRO DA NOTÍCIA

SÃO PAULO QUER PROIBIR CIRCULAÇÃO DE PATINETES NAS CALÇADAS.

#Patinetes compartilhadas desembarcou na cidade em agosto do ano passado e ainda não há regras municipais sobre a utilização dos modelos existentes. O que há é uma regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que determina uma velocidade máxima de 6 quilômetros por hora nas calçadas e de 20 quilômetros por hora nas ciclovias.



O secretário municipal de Transportes, Edson Caram, quer proibir as patinetes elétricas de circular nas calçadas da cidade. A ideia é permitir a circulação apenas em ciclovias e ciclofaixas. No próximo dia 18 de fevereiro, a pasta vai receber as empresas de mobilidade para regulamentar as operações desse mecanismo de transporte, ainda presente em uma área relativamente pequena da cidade, nas zonas Sul e Oeste, mas com capacidade para rápida expansão pela metrópole. “O importante é antecipar que não vamos permitir patinetes nas calçadas. E quem andar será retirado pela prefeitura. Imagina quando um acidente ocorrer e um pedestre for atropelado? Quem vai se responsabilizar?”, questiona Caram.

Outra determinação que está decidida pela pasta é sobre a disposição dos veículos quando não há passageiros. “Não vamos aceitar patinetes largadas de qualquer jeito nas calçadas. Temos que pensar em um contexto da micromobilidade, sem nos esquecer dos riscos para os pedestres”.

O serviço de patinetes compartilhadas desembarcou na cidade em agosto do ano passado e ainda não há regras municipais sobre a utilização dos modelos existentes. O que há é uma regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que determina uma velocidade máxima de 6 quilômetros por hora nas calçadas e de 20 quilômetros por hora nas ciclovias.

Autor de um projeto de lei que organiza o serviço de compartilhamento em duas rodas (bikes e patinetes), o vereador José Police Neto (PSD) afirma que proibir não é a solução. “Com essa decisão, a prefeitura pode estar empurrando parte desses pedestres que diz proteger, que são os reais usuários desses novos serviços, para ruas e avenidas, ampliando exponencialmente os riscos de segurança para o cidadão.”


SP estuda proíbir circulação de patinetes nas calçadas

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